A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão se pronunciou hoje (19) sobre uma ocorrência na noite deste domingo (18) quando a PM estourou uma festa que estava sendo realizada numa casa na Avenida Santos Dumont, no bairro São Cristóvão, em São Luís. Na ocasião centenas de pessoas foram detidas e encaminhadas a sede à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), no Bairro de Fátima, em três micro ônibus da Polícia Militar, a maioria delas eram menores de idade.
Ocorre que, à princípio, havia suspeita de que a festa teria sido promovida por uma facção criminosa da capital. Porém, a SSP através de nota afirmando que foi um equívoco.
Apenas com alguns dos detidos, policiais encontraram papelotes de drogas e frascos de loló, o que não caracteriza tráfico. Não foram achadas armas e os averiguados nenhum tinha passagem pela polícia. Portanto, todos foram liberados. Mas um inquérito será aberto para apurar a venda de bebida alcoólica à menores.
Leia abaixo a nota emitida pela SSP-MA na íntegra:
A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), informa que a condução de supostos integrantes de uma facção criminosa, sendo a maioria menores de idades, realizada, na noite do último domingo (18), na Avenida Santos Dumont, no bairro do São Cristóvão, para a sede do órgão, foi um equívoco.
Segundo a Seic, no momento da prisão, estava sendo realizado um evento com entrada paga para arrecadação de fundos e todos os participantes utilizavam pulseiras de identificação. Na festa, foram encontradas alguns papelotes de droga e frascos de loló, no entanto a quantidade não caracteriza tráfico de entorpecentes.
A Superintendência de Investigações Criminais afirma que realizou uma triagem e constatou que todos os maiores de idade não tinham passagens pela polícia e foram liberados. Os adolescentes foram entregues aos pais e/ou responsáveis.
Ainda de acordo com a Seic, foi aberto um inquérito para apurar suposta venda de bebidas alcoólicas e drogas para os menores de idade. Em seguida, os autos do processo serão encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para dar prosseguimento ao caso. O material encontrado no local seguirão para o Instituto Criminalística para serem periciados.
SSP-MA