Professores da rede pública municipal de ensino de Santo Amaro do Maranhão decidiram hoje paralisar as atividades em todas escolas.
A decisão foi tomada após assembleia, por que a prefeita Luziane Lopes Rodrigues Lisboa não está cumprindo com o pagamento de complementos aos quais os professores têm direito, com base em recursos federais que deveriam ter sido rateados para a categoria.
Mais de R$ 300 mil correspondente ao valor repassado pela União não chegou à folha de pagamento dos professores que, indignados com tanto descaso, resolveram cruzar os braços em protesto.
O movimento deve seguir por tempo indeterminado pela falta de negociação e/ou possível acordo com a prefeita Luziane.
Confira abaixo os valores recebidos em recursos federais ao Município de Santo Amaro somente este ano, que já ultrapassou a casa dos R$ 17 milhões.
Agora leia abaixo relatos feitos por professores ao Blog Portal do Munin:
“A prefeita de Santo Amaro não respeita os direitos dos professores , a preocupação dela é em relação a se manter no poder e já estar em campanha eleitoral para 2016.”
“A atual gestão tem que ter respeito sucessivamente com a educação do município, mais ela contraria a lógica, contratando professores nas esquinas e pondo em sala de aula.”
“O nosso pensamento está sempre voltado para o aluno, porém não podemos carregar essa responsabilidade sozinho e esquecermos e deixarmos os nossos direitos serem desrespeitado.”
“Para efeito de informação para população em geral, estamos no 3° período de aulas e os professores não tem diário de classe, um instrumento de trabalho primordial para registro de desempenho dos alunos, por isso que ainda não aconteceu reunião com os pais e responsáveis em algumas escolas; não temos apoio pedagógico aqui , existe uma coordenadora que acompanha a hora de fazer os planos de aula , mas nem ela acredito que está preocupada em acompanhar pedagogicamente todos os professores da sede. É lamentável o que acontece em Santo Amaro com a Educação, é um desrespeito total dessa gestora que não tem responsabilidade com o município e muito menos com os profissionais .”