A greve dos professores da Universidade Federal do Maranhão se aproxima de 100 dias e vai seguir por tempo indeterminado por que as negociações não avançam.
O movimento teve início no dia 10 de junho e é contra os cortes de recursos das instituições federais de ensino.
De acordo com a Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), desde o ano de 2013 que o governo federal não cumpre acordos assinados, e ainda admite não ter nenhuma proposta efetiva para apresentar a pauta dos docentes federais.
A greve, de acordo com a categoria, é para chamar a atenção da crise nas universidades federais. Como parte do ajuste fiscal do governo federal já foi cortado, até o momento, nove bilhões e 300 milhões de reais das universidades federais de todo o país.
Por fim, a classe exige além da valorização salarial, autonomia de gestão e o combate a precarização dos trabalhos.
Enquanto nada acontece e inúmeras reuniões são realizadas sem que nenhum acordo seja feito, os alunos da UFMA permanecem sem aula por tempo indeterminado.