Teve início nesta segunda-feira (13), o processo de abertura dos envelopes das propostas das Organizações Sociais (OSs) e da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). A Comissão Central de Licitação (CCL) terá cinco dias para anunciar a decisão sobre qual das propostas vencerá o processo, cujo resultado é administrar R$ 700 milhões cuidando de todas as unidades de saúde do Maranhão.
Enquanto o processo tem andamento, várias forças contrárias se movimentam em busca de uma medida judicial que suspenda as ações. A deputada Andrea Murad (PMDB) já era esperado e outras empresas que não conseguiram participar do processo também.
O que ninguém esperava era que o Ministério Público de Contas (MPC) fosse se manifestar até mesmo porque um dos membros, a procuradora Flávia Gonzalez, é filha do ex-secretário adjunto e pau mandado de Ricardo Murad, Márcio Leite.
Imaginava-se que ela não se meteria em tal confusão até mesmo para não se levantar suspeita de interesse na suspensão do processo. Mas não houve essa preocupação.
O pedido do MPC ainda tramita assim como as temas impugnações. Por enquanto, não houve qualquer decisão que pudesse prejudicar o processo. Ainda bem, porque há a necessidade urgente de organizar as unidades de saúde de todo o estado.