Alessandro Martins denuncia juízes e desembargadores ao Conselho Nacional de Justiça

Alessandro Martins denunciou magistrados maranhenses ao CNJ
Alessandro Martins denunciou magistrados maranhenses ao CNJ

Este blog teve acesso, semana passada, a um documento bombástico, assinado pelo empresário maranhense Alessandro Martins, acusado de fraudes fiscais e preso há três anos, após derrocada de sua empresa, a Euromar.

Trata-se de uma denúncia encaminhada à Corregedora Nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, membro do Conselho Nacional de Justiça, a quem Martins pede“socorro” contra “o maior golpe do judiciário maranhense”.denuncia

Alessandro Martins cita nominalmente os juízes Nemias Carvalho, Abraão Linconln, Luis Carlos Nunes Freire e Luiz Gonzaga Almeida, além dos desembargadores Marcelinio Chaves Everton, Raimundo Nonato Magalhães Melo e Paulo Sérgio Velten Pereira.

Cópias do material foram encaminhadas também ao advogado Pedro Calmon, Ministério Público e a sites nacionais, como Uol, Yahoo!, Terra e IG.

O empresário atribui a queda da Euromar a uma “propina de mais de R$ 4 milhões pagos por seus concorrentes” aos juízes citados, “para decidirem contra minha empresa”.

No documento, Martins ressalta que, dos juízes acusados, “três já foram aposentados compulsoriamente”. E pede a corregedora que avoque para si o processo 3869/2011, que tramita na 8ª Vara Cível de São Luís.

– Se não houver intervenção urgente do CNJ, especialmente no meu caso, poucos empresários sobreviverão – alerta Martins.

No relato ao CNJ, Martins cita ainda os advogados Fabiano de Cristo e Stênio Viana Melo e o homem identificado por Marcelo Eduardo Costa Everton, que ele aponta como filho do desembargador Marcelino Chaves Everton, responsável pela penhora de um de seus bens,

– O filho do magistrado que penhorou o imóvel, o famoso Marcelo Bolota, veio me propor meio milhão de reais para indeferir a liminar [de penhora] E relatou que eu ainda estaria levando vantagem,pois a dupla de lobistas [Stênio Viana Melo e Fabiano de Cristo] haviam lhe prometido 10% dos R$ 22 milhões – diz o documento assinado por Alessandro Martins.

Na denúncia encaminha à corregedora nacional de Justiça, Alessandro Martins relaciona também os bens  e o estilo de vida dos acusados, mostrando, segundo ele, a incompatibilidade com a renda.

– O três primeiros denunciados ostentam patrimônio incompatível com o exercício do cargo, a ponto de um haver comprado da minha mão um Passat, marca VW, em espécie, por R$ 150 mil – diz o denunciante.

A denúncia de 14 páginas encaminhadas por Martins ao CNJ traz ainda alguns fatos sobre os desembargadores citados.

Mas esta é uma outra história…

Fonte: Blog de Marco Aurélio D’Eça

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