Em 2014, 15 pessoas morreram atingidas por raios

Raios mataram 15 pessoas no Maranhão em 2014
Raios mataram 15 pessoas no Maranhão em 2014
De O Imparcial Online
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que uma média de 100 pessoas morreram atingidas por raios durante o ano de 2014. Os estados que lideram os rankings: São Paulo com 19, Maranhão com 15 ocorrências, seguido de Piauí, com sete fatalidades. A maioria das ocorrências foi de pessoas que estavam em lugares descampados, como praias, fazendas, debaixo de árvores ou próximos de rios.
Segundo o coordenador do Grupo de Eletricidade  Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),  Osmar Pinto Junior, os dados são preliminares, porém no fim deste mês um relatório atual será divulgado. “Os números podem crescer, pois a pesquisa está ainda em fase de finalização, por enquanto o Maranhão é o segundo no ranking, perdendo apenas para São Paulo”, afirmou o coordenador.
De acordo com o Inpe,  as regiões que terão maior incidência de raios nos próximos meses serão o Norte, Nordeste e Sul. Já no Sudeste e Centro Oeste as incidências tendem a diminuir.
A pesquisa aponta ainda que 29% das pessoas morreram durante atividades agropecuárias e 18% dentro de casa, o que indica um desconhecimento dos riscos durante tempestades. Há mais vítimas do sexo masculino (89%) e que viviam em áreas rurais (56%).

Tempo

Madrugadas com chuvas fortes, acompanhadas de raios e trovões podem acontecer nos próximos dias em São Luís. Porém, ainda não podemos afirmar que seja o início da estação chuvosa na capital.

Segundo o meteorologista Márcio Eloi, mesmo com a previsão de dias chuvosos para o início do mês, não significa que irá chover todos os dias continuamente.
Eloi afirmou que a previsão de chuvas para os próximos dias não quer dizer que já estamos na estação chuvosa. Ele explicou ainda que este o momento é denominado como um período de transição entre da estação seca para a chuvosa.
Esta ação é o resultado do contraste térmico entre a Ilha de São Luís e oceano, associado com um forte ciclone de ar super concentrado na Costa Leste do Brasil.
“No período de transição, acontece um aglomerado de nuvens, que podem causar ou não raios. Vai depender da condição, da carga positiva (pessoas, árvores, pára-raios) que estejam no momento da chuva forte ou da tempestade”, falou Márcio.

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