Arnaldo Melo desvio dinheiro de consignações para pagar fornecedores

Arnaldo Melo usou parcelas das consignações de servidores públicos para pagar fornecedores
Arnaldo Melo usou parcelas das consignações de servidores públicos para pagar fornecedores

O ex-governador Arnaldo Melo (PMDB) deixou de repassar a instituições financeiras mais de R$ 150 milhões referentes a empréstimos consignados dos servidores públicos. Um crime administrativo identificado pela equipe do governador Flávio Dino (PCdoB). O dinheiro foi usado para pagar fornecedores.

Devido a esse rombo, que Dino pediu a suspensão dos mais de 400 pagamentos já autorizados nos dias 29, 30 e 31. As parcelas de consignações são recolhidas todos os meses pelo governo do estado e repassado as instituições financeiras. Nos seus poucos mais de 20 dias como governador, Arnaldo Melo decidiu recolher essa verba dos servidores e pagar empresas que trabalham para o governo estadual.

Além das consignações, Arnaldo Melo utilizou o dinheiro de dois fundos: Feba e Fumbem. No total somando as parcelas dos empréstimos consignados e o dinheiro dos fundos foram R$ 158 milhões desviados. Agora o governador Flávio Dino tem até dia 10 deste mês para colocar a quantia na conta para que as instituições financeiras recolham as parcelas.

“A decisão do governador em suspender os pagamentos foi para proteger os servidores públicos. Foram desviadas as parcelas de consignações para pagar empresas o que não é urgente”, vem afirmando o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB). Com a suspensão do pagamento, a atual administração conseguiu recuperar somente R$ 35 milhões.

Essa ação de Arnaldo Melo é parecida com o que fez o ex-prefeito de São Luís João Castelo (PSDB) quando deixou a administração municipal. A diferença é que o tucano usou a verba da folha de pagamento de funcionários, crime pelo qual o ex-prefeito já foi condenado.

Gastos – Além de ter que colocar na conta o valor das consignações dos servidores, a administração estadual terá que pagar dia 23 deste mês R$ 135 milhões referentes ao empréstimo adquirido pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). O problema é que no caixa, Flávio Dino encontrou somente R$ 24 milhões, valor bem diferente do que ela afirmou ter deixado que foi de R$ 2 bilhões.

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