Codó: postos de saúde abandonados servem de abrigo para marginais

Obras inacabadas de postos de saúde em Codó estão sendo depredadas e servindo de abrigo para marginais e dependentes químicos. Quem mora nas proximidades conta sente medo da ação dos vândalos. As autoridades dizem que irão cobrar providências.

Dos nove postos iniciados em 2012, dois estão praticamente concluídos, mas o resto se encontra em estado de abandono, depredados por vândalos e servindo de ponto de encontro para usuários de drogas.

A janela de uma das unidades chegou a ser furtada e as calçadas começam a apresentar rachaduras e buracos. Do lado de dentro dos prédios, o forro está se desprendendo do teto. O da unidade da Vila Vomento caiu por inteiro e continua lá, sem ser consertado.

“O pessoal usa droga ali dentro, já roubaram a porta e a gente fica assim, com medo. Faz muito tempo que não tem vigia com medo também”, lamenta a dona de casa Priscila Pereira.

O prefeito de Codó, Zito Rolim, disse que as obras dos postos de saúde não foram concluídas por atraso na liberação de recursos pelo Governo Federal e que não sabia que os prédios inacabados vinham sendo depredados. Informou, ainda, que agora vai cobrar providências e que a vigilância, a reconstrução ou reposição de tudo que foi danificado nas obras são de responsabilidade da empresa que venceu a licitação, sem prejuízos aos cofres públicos.

 

 

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