Mortos em naufrágio são encontrados no Xingu; veja o resgate dos sobreviventes

Naufrágio no Rio Xingu no Pará

O naufrágio de uma embarcação com capacidade para cerca de 70 pessoas a bordo ocorrido na noite da última terça-feira (22) no Rio Xingu, no Pará, já contabiliza 21 mortes. Mas só 11 corpos foram encontrados por equipes de buscas. (Veja fotos abaixo)

Segundo o governo do Estado, o dono da embarcação disse que havia 48 pessoas a bordo. Antes da confirmação de mais de 20 mortes, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) havia dito que 16 pessoas estavam desaparecidas e 23 tinham sido resgatadas com vida. (Veja resgate de sobreviventes abaixo em vídeo)

A embarcação saiu de Santarém na última segunda-feira (21) por volta das 21h e viajava para Vitória do Xingu, com escala nos municípios de Monte Alegre e Prainha. Ela afundou entre as cidades de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará.

A Polícia Civil do Estado investiga as causas do acidente. Mas a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-Pa) informou que a embarcação M/B Capitão Ribeiro, pertencente à empresa Almeida e Ribeiro Navegação, LTDA., não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros ou seja, o transporte era clandestino.

11 corpos foram encontrados por equipes de buscas
11 corpos foram encontrados por equipes de buscas
11 corpos foram encontrados por equipes de buscas
11 corpos foram encontrados por equipes de buscas
11 corpos foram encontrados por equipes de buscas
11 corpos foram encontrados por equipes de buscas

Veja abaixo o resgate de sobreviventes do naufrágio no Rio Xingu.

Reforma tributária reduzirá impacto de impostos sobre mais pobres, prevê Fernandes

Deputado Pedro Fernandes

Integrante da comissão especial que analisa a reforma tributária, o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) afirmou que a proposta apresentada nesta semana ao colegiado vai contribuir para reduzir o impacto dos impostos sobre os mais pobres.

Nesta terça-feira (22), o relator da comissão, deputado Luiz Carlos Hauly apresentou a minuta de sua proposta de reforma. O texto estará aberto a sugestões da sociedade por e-mail ([email protected]) nos próximos 15 dias.

Há quase 20 anos participo de todas as comissões que tratam da reforma tributária no Congresso Nacional. O texto do deputado Hauly, para mim, está impecável. Claro que vai receber sugestões nestes 15 dias, mas é um relatório que dá mais peso à propriedade e à renda que ao consumo – como fazem os países civilizados”, destacou Pedro Fernandes.

As mudanças sugeridas incluem a extinção de dez tributos (IPI, IOF, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, Salário-Educação, Cide-Combustíveis, todos federais, ICMS estadual e o Imposto sobre Serviços (ISS municipal).

No lugar deles, seria criado um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.

O IBS seria criado nos moldes do que existe em países industrializados, e sem tributar medicamentos e alimentos.

Pedro Fernandes considera injusta a forma pela qual os brasileiros pagam seus tributos atualmente.

“Só para se ter uma ideia: quem ganha R$ 1.000 hoje paga de imposto R$ 539 – o que equivale a quase 54% do seu salário. Quem ganha R$ 30 mil, por outro lado, paga pouco mais de 20% em impostos. Não é justo que quem ganha menos seja o mais sacrificado. Temos que mudar essa concentração para a renda e para a propriedade, e diminuir a do consumo”, declarou.

Nova denúncia contra Temer será apresentada nos próximos dias

Presidente Michel Temer

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer em menos de duas semanas. Procuradores já estão redigindo a acusação, que está em estágio avançado, e a expectativa é concluir os trabalhos em menos de 15 dias.

Segundo fontes, ainda não está definido se a denúncia será pela prática de um crime apenas, de obstrução de Justiça, ou se também incluirá o crime de organização criminosa. Procuradores ainda avaliam qual a melhor estratégia jurídica para abordar as duas condutas.

Se os crimes forem tratados de forma separada, pode ser que haja tempo hábil para apresentar apenas uma segunda denúncia, e não uma terceira, até o fim do mandato de Janot. Investigadores afirmam que as acusações só serão feitas quando estiverem devidamente “maduras”.

A delação do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro, assinada na terça-feira, será um dos elementos usados na denúncia, e poderá embasar tanto acusações por obstrução de Justiça quanto organização criminosa. No acordo, Funaro detalhou supostos crimes que teriam sido cometidos pelo grupo político mais próximo de Temer.

Também havia uma expectativa de que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pudesse fechar um acordo de delação antes do envio da segunda denúncia contra o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas as negociações entre Cunha e a Procuradoria-Geral da República (PGR), reabertas recentemente a pedido da defesa, caminham mal, de acordo com fontes que acompanham o caso. O motivo é que Cunha, preso em Curitiba, estaria fazendo exigências demais para fechar o acordo, o que teria desagradado os procuradores novamente.

Em julho, a PGR rejeitou uma primeira versão de delação apresentada por Cunha. A conclusão foi de que ele estaria omitindo e distorcendo informações, além de não entregar tudo o que tinha. Depois disso, o ex-deputado pediu para ser ouvido novamente, e procuradores concordaram. Fontes que acompanham o caso consideram, porém, que as chances de o acordo avançar são remotas, pelo menos durante a gestão de Janot, que termina no dia 17 de setembro. A possibilidade de Cunha conduzir ele mesmo as negociações foi rejeitada pelos investigadores.

Se o cenário atual mudar e Cunha conseguir levar adiante as negociações de sua colaboração, uma possibilidade é que a PGR apresente a denúncia contra Temer com os elementos de prova que já tem e, depois, acrescente uma eventual delação do ex-deputado à acusação.

Quando a segunda denúncia contra Temer for apresentada ao STF, o ministro Edson Fachin, relator do caso, deverá seguir os mesmos trâmites observados na primeira denúncia da PGR contra o presidente, pelo crime de corrupção passiva. Assim, o ministro deve ouvir a PGR e depois encaminhar a acusação à Câmara, para que parlamentares decidam sobre a conveniência jurídica de processar o presidente durante o mandato ou suspender a tramitação do caso até o fim desse período. Segundo fontes, não haveria qualquer chance de Fachin arquivar o caso sozinho, pois essa possibilidade não estaria prevista na Constituição.

Fonte: Valor Econômico

TCU determina que recursos do Fundef sejam aplicados somente na Educação

O Tribunal de Contas da União (TCU) apreciou nesta quarta-feira (23) a representação feita pelo Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), Ministério Público de Contas (MPC) e Ministério Público Federal (MPF) sobre a aplicação dos recursos do Fundef (atual Fundeb) a serem recebidos pelos municípios via precatórios.

Por unanimidade, o TCU decidiu que os recursos do Fundef devem ser empregados exclusivamente na educação. Assim, a verba não poderá ser utilizada no pagamento de honorários advocatícios. Os valores devem ser depositados em conta exclusiva do Fundeb. A aplicação fora da destinação implica a imediata restituição ao erário e responsabilidade do gestor que deu causa ao desvio.

Para o TCU, a destinação dos valores de precatórios relacionados a verbas do Fundef/Fundeb para pagamentos de honorários advocatícios é inconstitucional e ilegal, pois afronta o art. 60 do ADCT e as disposições da Lei n. 11.494/2007.

Por fim, a Corte de Contas da União determinou aos municípios beneficiados pela ACP 1999.61.00.0506/6-0 que não promovam pagamento de honorários advocatícios com recursos oriundos da complementação da União ao Fundef, bem como não celebrem contratos que tenham, de algum modo, essa obrigação.

Para o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, essa é uma conquista fruto de muito trabalho. “As instituições trabalharam unidas para alcançar esse resultado. Desde o início, o entendimento da Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão é que os recursos do Fundef sejam utilizados integralmente na educação. Sem dúvidas, a aplicação correta desses recursos trará melhorias significativas para a educação maranhense”, detalhou.

Na avaliação da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Direito à Educação (Caop-Educação), a promotora de justiça Érica Ellen Beckman da Silva, a decisão do TCU pode significar uma verdadeira revolução na educação maranhense. “Quando os municípios receberem esses valores e aplicá-los, de forma correta e exclusiva na educação, o sistema de ensino no Maranhão mudará significativamente. Deixaremos de ocupar as últimas posições nos indicadores que avaliam a qualidade do ensino.”

Entenda o caso

Os recursos em questão fazem parte de uma remessa devida pela União, a título de complementação do valor por aluno, aos Estados e Municípios. Durante a vigência do Fundef, entre 1997 a 2006, a União deixou de repassar, aos municípios, valores devidos conforme a legislação. Com decisão judicial já transitada em julgado, o Governo Federal foi obrigado a pagar essa dívida.

O Fundef foi substituído pelo Fundeb e é composto por recursos de cada estado e complementado pela União nos casos em que não alcance o valor mínimo previsto nacionalmente.

No início deste mês, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) solicitou que os valores referentes aos precatórios não fossem aplicados 100% na educação, por considerar o valor alto. De acordo com a Famem, os prefeitos poderiam aplicar, por exemplo, 30% na educação, 20% na saúde e o restante de acordo com as necessidades de cada município.

Na tarde da última terça-feira (22) representantes da Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão debateram o alinhamento de posições a respeito da aplicação de recursos recuperados do extinto Fundef.

Ao final do encontro, a posição da Rede de Controle em relação à utilização dos recursos do Fundef foi apresentada em três pontos principais. A Rede não apoia a Ação Rescisória interposta pela Advocacia-Geral da União (AGU); entende que na aplicação dos recursos do Fundef obtidos via precatórios não há necessidade de observar a destinação mínima de 60% para pagamentos dos profissionais da educação; e entende ainda que os recursos recebidos por meio de precatório devem ser aplicados integralmente na Educação.

Recursos

Os recursos provenientes dos processos que se encontram em fase de precatórios giram em torno de R$ 224 milhões de reais, a serem divididos inicialmente para 12 municípios. A divisão dos recursos será feita de forma relacionada com a quantidade de estudantes matriculados na rede municipal.

Na justificativa da solicitação feita junto ao TCU, as instituições apontaram os contratos de prestação de serviços firmados entre 110 municípios do Maranhão e escritórios de advocacia, que visavam ao recebimento dos valores decorrentes de diferenças do Fundef.

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, no julgamento de medidas cautelares propostas no bojo de representações do Ministério Público de Contas, reconheceu em sede liminar a ilegalidade dos contratos. O Supremo Tribunal Federal, em decisão da presidente ministra Carmen Lúcia, reconheceu a competência do TCE para proferir esse tipo de decisão.

Amicus Curiae

O Ministério Público do Estado do Maranhão solicitou ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região a habilitação como amicus curiae nos autos da ação rescisória em que a União pretende a rescisão de acórdão que improveu recurso da União referente à recomposição do Fundef ante o repasse a menor realizado pelo governo federal no período de 1998 a 2006, quanto à subestimação do valor mínimo anual por aluno.

Segundo o pedido, o Ministério Público do Maranhão, como integrante da ação interinstitucional “O dinheiro do Fundef é da Educação”, tem absoluto interesse em colaborar com o Tribunal Regional Federal para a compreensão dos fatos e argumentos que embasaram a decisão que a rescisória pretende desconstituir.

Ainda de acordo com o pedido, o estado do Maranhão possui um dos piores quadros da educação do país, em arrepio aos valores consagrados na Constituição Federal que prevê educação de qualidade para todos como direito básico do cidadão, razão pela qual postula que os valores a serem recebidos pelos municípios, via precatório, sejam revertidos em sua totalidade às ações de educação, constitucional e infraconstitucionalmente previstas.

São José de Ribamar amplia oferta de vacina do HPV

Foto Divulgação

O município de São José de Ribamar, atendendo a recomendação do Ministério da Saúde, ampliou para o público entre 15 e 26 anos a oferta da vacina de HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de agora, homens e mulheres pertencente a essa faixa etária poderão receber a dose da vacina além do público-alvo de 9 a 15 anos que já recebem normalmente.

A medida ocorrerá para os municípios que ainda tenham vacinas em estoque, com prazo de validade até setembro de 2017, a exemplo de São José de Ribamar.

O secretário de saúde, Tiago Fernandes, avalia como positiva a iniciativa, uma vez que o objetivo é evitar possíveis desperdícios de doses e uma maior cobertura vacinal. “Apesar das frequentes campanhas, ainda percebemos que a cobertura vacinal continua abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde e com a ampliação, teremos a oportunidade de disponibilizar a vacina para outros grupos”, avaliou o gestou.

No município, a vacina estará disponível até o fim do estoque nos 33 postos de saúde, nos períodos manha e tarde. Para a faixa etária de 15 a 26 anos, o esquema vacinal ocorrerá em três etapas, com intervalo de zero, dois e seis meses. As pessoas que tomarem a primeira dose neste período, excepcionalmente, terão as duas doses subsequentes garantidas no SUS.

A recomendação é que os municípios utilizem as vacinas com prazos de validade a expirar até que durem esses estoques, evitando as perdas e dando a oportunidade para que outras faixas etárias possam usufruir dos benefícios proporcionados pela vacina.

Prevenção

No sexo feminino, a vacina protege contra o câncer de colo de útero, que atualmente é o 3º mais frequente e a 4ª causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. Para os homens, o objetivo é proteger contra os cânceres de garganta, pênis e ânus. Além disso, previne mais de 98% das verrugas genitais.

VÍDEO: Imperatriz tem a massagista mais alegre e surpreendente do país

https://www.facebook.com/blogdakelly/videos/1277092125734266/

O nome dela é Gilcilene Ferreira, a massagista mais alegre e surpreendente do país que encantou milhares de internautas com o exibição desse vídeo. Ela é de Imperatriz  do Maranhão e já ganhou fama pelo mundo a fora.

O vídeo acima foi publicado no Facebook do Blog da Kelly e já tem milhares de curtições e compartilhamentos.

Carlos Lula mostra como o Hospital de Ortopedia vai desafogar fila por cirurgias

Apresentação do secretário Carlos Lula na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, reuniu-se duas vezes nesta semana com deputados da Assembleia Legislativa para mostrar como será o funcionamento do novo Hospital de Traumatologia e Ortopedia, que será inaugurado pelo Governo do Maranhão em setembro. Os encontros foram para esclarecer dúvidas, prestar contas e alcançar o máximo de transparência possível. Os parlamentares destacaram o impacto positivo que a nova unidade vai trazer.

O hospital está sendo concluído e vai funcionar em São Luís. Ontem, uma comitiva visitou o prédio da nova unidade. Nesta quarta-feira (23), foi a vez da audiência na Assembleia Legislativa. O secretário de Saúde apresentou mais informações sobre o equipamento, que aumentará em cinco vezes o número de cirurgias ortopédicas na capital.

Os Hospitais do Câncer do Maranhão, antigo Hospital Geral, e o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), unidades referência em cirurgia ortopédica de alta complexidade no estado, juntos, possuem 10.500 pacientes na fila de espera pelo procedimento.

O deputado estadual Marco Aurélio (PC do B) destacou a importância do HTO para suprir um déficit na oferta de tratamento ortopédico. “Só podemos reconhecer e dar mérito ao trabalho do governo Flávio Dino ao inaugurar esse hospital. Isso vai assegurar que os pacientes ortopédicos sejam atendidos com rapidez e eficiência. Acabar com o tormento de quem espera até 8 anos numa fila. Vamos deixar quem trabalha, trabalhar”, elogiou.

A construção de um novo prédio custaria R$ 22 milhões aos cofres públicos, além do período mínimo de 3 anos até a conclusão da obra. “O Governo apresentou todas as informações que provam que a decisão do aluguel é a opção mais barata e rápida para garantir a inauguração do hospital de emergência na área ortopédica. O secretário mostrou a transparência e a urgência desse contrato. Os milhares de pacientes a espera de cirurgia só têm a ganhar”, enfatizou o deputado Rogério Cafeteira (PSB).

Os deputados Bira do Pindaré (PSB) e Andréa Murad (PMDB) pediram esclarecimentos sobre o aluguel do imóvel do prédio da antiga Clínica Eldorado, que sediará o HTO.

Bira ponderou que a obra será relevante para a população. “Nós estivemos no prédio e o trabalho que está sendo feito é extraordinário, muito acima da média do que é um hospital não só público, até mesmo de hospitais privados. É um padrão elevado de condições materiais, físicas, de infraestrutura que está sendo colocada ali. É algo realmente satisfatório do ponto de vista da necessidade da população”, disse Bira.

O secretário da SES fez uma retrospectiva a respeito do aluguel do imóvel, medida também adotada em governo anterior. “No passado, em 2008 até 2011, o Governo pagou entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, a depender do ano, pela prestação do serviço na unidade, que não prestou um serviço exclusivo para o Estado. Hoje, pagamos R$ 90 mil, um valor menor pelo aluguel do prédio destinado ao nosso uso exclusivo. O contrato inclui o prédio e o os equipamentos que compõem o hospital”, esclareceu.

Sobre o desconto no valor do aluguel, Carlos Lula reafirmou que haverá a compensação assim que a reforma for concluída. “Não havia como obrigar o particular para fazer o serviço, ele exigiria um preço maior pelo aluguel. Por outro lado, não havia como iniciar a reforma do imóvel que a Secretaria não tinha posse. Com o término da reforma, o valor aplicado será abatido das mensalidades posteriores”, disse.

Procon pede que ANEEL esclareça aumento de 12,88% nas contas de luz

O Procon-MA notificou a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
O Procon-MA notificou a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

O Instituto de Promoção e Defesa do Consumidor do Maranhão (Procon/MA) notificou a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a prestar esclarecimentos a respeito do aumento de 12,88% nas contas de energia no Estado, após reajuste concedido pela reguladora a Companhia Energética do Maranhão (Cemar).

A notificada deve apresentar justificativas, de modo claro e objetivo, para o aumento proposto; além da realização de novas audiências públicas em diferentes regiões do Estado, de forma a garantir ampla participação popular. Também deve propor uma nova sugestão de Revisão Tarifária, juntamente com suas respectivas justificativas.

Durante investigação, realizada pelo Procon, para apurar possível abusividade no reajuste das contas de energia, que antes seria de 19,05%, a ANEEL afirmou que haveria dois fatores preponderantes para o aumento: os custos de transmissão e os custos com a remuneração do capital.

De acordo com a Agência, houve custos quando as concessionárias de transmissão disponibilizaram instalações para a Rede Básica, nos anos de 2013 a 2017, e não receberam pagamento pela prestação do serviço. O Procon rebateu a ANEEL afirmando que consumidores que passarão a consumir agora os serviços da CEMAR não podem pagar eventuais custos de consumo que outros consumidores tiveram no passado, onerando-os indevidamente por algo que não consumiram, ferindo de forma clara e patente o artigo 39, incisos V e X da lei federal n° 8.078/1990. Portanto, trata-se de ônus que deve ser arcado pela companhia de distribuição, que o aceitou no momento que assumiu a concessão pública.

Já o segundo fator, quanto aos custos com a remuneração do capital, tanto a ANEEL quanto a CEMAR, não esclareceram como a remuneração está impactando no cálculo preliminar, deixando os consumidores condicionados a um aumento que não se demonstra de forma clara no processo. Outro ponto de desvantagem ao consumidor é a utilização da possibilidade da Revisão Tarifária, prevista no contrato de concessão, para aumentar os lucros, em detrimento da prestação de um serviço com qualidade.

O presidente do Procon/MA, Duarte Júnior, destaca que esse acréscimo nas contas seria maior, mas que, após movimentação do órgão, em parceria com a Defensoria Pública do Estado e outras instituições, foi reduzido para 12,88% .

Continuaremos acompanhando de perto esse caso, trazendo todas as justificativas jurídicas para que esse aumento seja reduzido ainda mais. Neste momento de recessão econômica, o ato vai gerar uma onerosidade excessiva ao consumidor, que, por via reflexa, pode causar o superendividamento em razão da impossibilidade de pagamento dessas contas. Isso pode implicar na arrecadação da CEMAR e assim prejudicar a manutenção do fornecimento de energia, que é um serviço essencial. Além disso, esta mudança pode aumentar os preços de outros produtos e serviços. Não iremos permitir que nenhuma medida onere os consumidores, impedindo qualquer decisão que cause impacto negativo ao desenvolvimento sócio-econômico do Maranhão”, esclareceu.

A agência reguladora deve apresentar informações e soluções pertinentes ao caso, em até 10 dias, contados a partir do recebimento da notificação. O descumprimento pode se caracterizar como crime de desobediência nos termos do artigo 330, do Código Penal, ficando sujeito, ainda, às sanções administrativas e civis cabíveis.

VÍDEO: Aprovada em comissão anistia de dívidas de cooperados de Rosário

Deputado Weverton Rocha

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço aprovou, nesta quarta-feira (23), o Projeto de Lei 5248/16, do deputado Weverton Rocha (PDT-MA), que concede anistia aos membros das cooperativas e associados comunitários de Rosário (MA), que contraíram dívidas com os Bancos do Nordeste (BNB) e do Brasil (BB), referentes à implantação do Polo de Confecções do município. Os anistiados, segundo o texto, terão ainda os nomes excluídos da Serasa, SPC e Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).

“Espero que as próximas comissões também discutam de forma correta, como aconteceu na primeira, para que possamos dar logo tranquilidade para essas famílias que estão com o nome sujo porque levaram um grande calote”, comentou o deputado Weverton Rocha.

O Polo de Confecções de Rosário surgiu em 1995, quando a empresa Kao-I Indústria e Comércio de Confecções, de Taiwan, celebrou um acordo com o governo do Maranhão para a construção de uma fábrica de confecções na cidade, que fica a 70 quilômetros de São Luís e possui 40 mil habitantes.

Na época, foram criadas associações de moradores, depois reunidos na cooperativa Rosacoop, para trabalhar na fábrica. Cerca de 3,6 mil pessoas contraíram empréstimos bancários (R$ 4 milhões do Banco Mundial, via BB e R$ 7,2 mi do BNB), em valores de 1995 e 1996, incentivados com contrapartida do governo do estado, para comprar máquinas de costura.

O polo nunca saiu definitivamente do papel. Além disso, houve fraudes em licitações feitas pela empresa taiwanesa. Em 1998, o governo do Maranhão rompeu o protocolo de intenções, afastando a empresa Kao-I do empreendimento.

O projeto, de caráter conclusivo nas comissões, ainda vai ser analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Deputado Aluísio Mendes tenta explicar diária absurda paga a hotel em São Luís

Deputado Aluísio Mendes

O uso indevido de dinheiro público em Brasilia foi novamente denunciado em rede de TV Nacional nesta quarta-feira (23) e desta vez, envolvendo o deputado federal do Maranhão, Aluísio Mendes (Podemos).

O detalhe é cada um dos mais de 500 parlamentares que compõe a Câmara Federal tem direito a gordas verbas e ainda assim usam tais para gastos indevidos, quando deveriam usá-las somente para despesas ligadas ao mandato.

Aluísio Mendes, por exemplo, foi citado no Bom Dia Brasil da TV Globo de hoje por ter gasto uma diária no valor de mais de R$ 4 mil no Hotel Luzeiros em São Luís, onde fica hospedado quando vem à capital maranhense. O detalhe é que o deputado possui imóveis na ilha mas ainda assim tem gastos semanais exorbitantes em hotéis.

Veja abaixo o que disse o deputado tentando explicar o inexplicável.