Patrimonialismo no setor público, uma praga do passado

Marcos Silva

Por Marcos Silva

As empresas privada podem fazer tudo que a lei não proíbe. Já as empresas públicas são instituídas por leis e funcionam baseados no que a lei autoriza. De tal maneira que, a organização púbica tem como norteadora de seu funcionamento, estatutos e regimentos. Assim sendo, nenhum empregado efetivo e muito menos comissionado pode querer ser dono de uma instituição pública passando por cima das regras estabelecidas para o bom andamento das ações de uma empresa pública.

Portanto, o empregado comissionado pode ser amigo e ter boas relações com políticos e com quem governa o estado, no entanto deve observar o conjunto de normas estabelecidas para a administração pública e ter cautela nas decisões respeitando as normas.

Aos agentes políticos escolhidos pelo governante responsável pela sua nomeação, cabe o desafio de identificar entre os quadros de empregados efetivos da instituição, aqueles com a qualificação e capacidade para colaborar na gestão em cargos de assessoria, gerenciamento e nas coordenadorias operacionais evitando o excesso de cargos comissionados.

Penso que aqui no estado do Maranhão o patrimonialismo no setor público que foi normalizado em uma cultura política por décadas, pois o povo deixou para trás quando elegeu o Flávio Dino governador em 2014.

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