Ex-prefeito de Santo Amaro tem condenação mantida por irregularidades

Ex-prefeito Francisco Lisboa da Silva
Ex-prefeito Francisco Lisboa da Silva

O ex-prefeito do município de Santo Amaro, Francisco Lisboa da Silva, teve sua condenação mantida pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em razão do que o órgão colegiado considerou negligência – em sua gestão – na instituição e arrecadação de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e demais taxas. Os desembargadores também entenderam que o ex-gestor deixou de repassar os valores recolhidos de servidores ao INSS por um ano, além de ter aplicado percentual abaixo do exigido em Educação.

Em sentença anterior, da Vara Única da Comarca de Humberto de Campos, o ex-prefeito, que teve as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) no exercício financeiro de 2008, foi condenado ao ressarcimento integral do dano causado ao erário, no valor de R$ 89.359,54, suspensão dos direitos políticos por seis anos, pagamento de multa civil no mesmo valor do que deve ser ressarcido, proibição de contratar com o Poder Público por cinco anos, além de indisponibilidade e bloqueio de seus bens em valor equivalente ao do dano.

O apelante alegou ao TJMA que não existe prova de dolo e nem qualquer indício de desvio de verba ou dilapidação patrimonial. Pediu reforma integral da sentença de primeira instância.

O desembargador Raimundo Barros (relator) observou que o valor apurado com o imposto e as taxas ao final do exercício de 2008 foi zero, enquanto a previsão para arrecadação era de R$ 10 mil, a título de ITBI, e de R$ 79.359,54, a título de taxas. Acrescentou que outras espécies tributárias foram arrecadadas dentro dos parâmetros estipulados, entendendo que não se sustenta a alegação do ex-prefeito, de que a não arrecadação ocorreu pela pobreza da região.

O relator confirmou que o ex-prefeito deixou de efetivar o repasse dos valores recolhidos a título de contribuição previdenciária dos servidores ao INSS por um ano, e que o ex-gestor não nega o débito, mas continuou sem comprovar o repasse, motivo pelo qual ficou comprovado o dolo genérico na conduta.

Para o desembargador, é incontroverso que o apelante, durante o período de 2008, aplicou na manutenção e desenvolvimento do ensino apenas 24,42% da receita, enquanto a Constituição Federal exige 25%, bem como não aplicou o mínimo de 60 % dos recursos recebidos do Fundef na valorização do magistério, como também determina a legislação. Segundo os autos, ele aplicou apenas 53,05%.

Por fim, o relator destacou que é possível decretar-se a indisponibilidade dos bens daqueles que praticam atos de improbidade administrativa e citou entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Barros lembrou que o juízo de base ressalvou os bens impenhoráveis nos termos da lei, bem como os restringiu ao efetivo prejuízo, de R$ 89.359,54.

Os desembargadores Ricardo Duailibe e José de Ribamar Castro também negaram provimento ao apelo do ex-prefeito.

Janela partidária: 13 deputados estaduais trocam de legenda no Maranhão

Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

No período da janela partidária, que encerrou à meia-noite da última sexta-feira (6), 13 deputados da Assembleia Legislativa do Maranhão trocaram de partido. O DEM e o PSDB foram as siglas que mais receberam filiações.

Terminada a janela partidária, o PCdoB, partido do governador Flávio Dino, mantém-se com a maior bancada na Assembleia Legislativa. Ao todo, são sete deputados: Ana do Gás, Carlinhos Florêncio, Dr. Levi Pontes, Francisca Primo, Othelino Neto, Professor Marco Aurélio e Raimundo Cutrim.

A segunda maior bancada é a do Democratas (DEM), com seis deputados: Antônio Pereira, Cabo Campos, Paulo Neto, Rogério Cafeteira, Neto Evangelista e Stênio Rezende.

O PDT mantém-se com quatro parlamentares: Fábio Macedo, Glalbert Cutrim, Rafael Leitoa e Valéria Macedo.

O Partido Verde (PV) também tem três deputados: Adriano Sarney, César Pires e Rigo Teles. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) conta agora com três parlamentares: Alexandre Almeida, Graça Paz e Wellington do Curso. E o Partido Republicano Progressista (PRP) com dois parlamentares: Andrea Murad e Sousa Neto.

Cinco partidos contam com dois deputados: PSB (Bira do Pindaré e Edson Araújo), PRB (Júnior Verde e Sérgio Frota), PR (Josimar de Maranhãozinho e Vinícius Louro), MDB (Nina Melo e Roberto Costa) e SD (Fábio Braga e Ricardo Rios).

Seis partidos têm apenas um deputado: PT (Zé Inácio), PTC (Edivaldo Holanda), PSD (Edilázio Júnior), PMN (Eduardo Braide), PSC (Léo Cunha) e PP (Hemetério Weba).

O deputado Max Barros, que estava sem partido, filiou-se ao PMB (Partido da Mulher Brasileira).

Filiações

O Democratas (DEM), comandado no Maranhão pelo deputado federal Juscelino Filho, foi um dos partidos que receberam número mais expressivo de filiações. O partido ganhou a filiação de três deputados: Rogério Cafeteira, Paulo Neto e Neto Evangelista.

Presidido pelo senador Roberto Rocha, o PSDB maranhense também ganhou a filiação de três deputados estaduais: Graça Paz, Wellington do Curso e Alexandre Almeida.

Na lista dos 13 deputados que mudaram de partido estão Andrea Murad, que deixou o MDB e filiou-se ao PRP, mesmo partido agora de Sousa Neto, que desfiliou-se do Pros; Edilázio Júnior, que saiu do PV e entrou no PSD, e ainda Carlinhos Florêncio, que saiu do PHS e filiou-se ao PCdoB. Também mudaram de partido César Pires (saiu do PEN e entrou no PV), Sérgio Frota (saiu do PSDB e entrou no PRB) e Hemetério Weba (saiu do PV e entrou no PP).

A janela partidária é um período de 30 dias, previsto em lei, em que deputados federais e estaduais podem mudar de partido sem a possibilidade de perder o mandato por infidelidade partidária. Além disso, até seis meses antes das eleições, os candidatos aos mandatos em disputa nas urnas precisam estar filiados ao partido pelo qual vão concorrer no pleito.

Segue a lista dos deputados que mudaram de partido

1 – Alexandre Almeida (saiu do PSD, entrou no PSDB)

2 – Andrea Murad (saiu do MDB, entrou no PRP)

3 – Carlinhos Florêncio (saiu do PHS, entrou no PCdoB)

4 – César Pires (saiu do PEN, entrou no PV)

5 – Edilázio Júnior (saiu do PV, entrou no PSD)

6 – Graça Paz (saiu do PSL, entrou no PSDB)

7 – Hemetério Weba (saiu do PV, entrou no PP)

8 – Neto Evangelista (saiu do PSDB, entrou no DEM)

9 – Paulo Neto (saiu do PSDC, entrou no DEM)

10 – Wellington do Curso (saiu do PP, entrou no PSDB)

11 – Rogério Cafeteira (saiu do PSB, entrou no DEM)

12 – Sérgio Frota (saiu do PSDB, entrou no PRB)

13 – Sousa Neto (saiu do Pros, entrou no PRP)

Preso secretário cunhado do prefeito de Carolina por formação de quadrilha

Walber Silva Rocha, preso por ordem da Justiça Federal do Ceará

Foi preso na tarde desta terça-feira (10) pela Polícia Civil do Maranhão, o Secretário de Administração do Município de Carolina e cunhado do atual prefeito Erivelton Neves (SD), o nacional Walber Silva Rocha. A prisão atende uma determinação da Justiça federal do Ceará para início de cumprimento de pena de 12 anos e 4 meses de reclusão. Após 10 anos de processo

Walber é investigado pela Polícia Federal desde 2006 e é apontado como chefe de uma quadrilha que fabricava dinheiro e documentos falsos. Em 2007, quando a PF deflagou a operação ‘Banco Imobiliário’ foram encontradas no apartamento do secretário várias cédulas falsas e mais de 50 carteiras de identidade.

A quadrilha agia desde 2005. Foi o que afirmou o delegado José Grivaldo de Andrade, chefe do setor de Operações da Delegacia Fazendária e responsável pela operação em São Paulo. “Além de moeda, falsificavam também diversos documentos, especialmente com a finalidade de abrir contas e fazer financiamentos em lojas e instituições bancárias.

Na ocasião foram cerca de 100 veículos financiados, com valores mínimos de R$ 40 mil em seguida vendidos no Norte e Nordeste do Brasil.

Durante interrogatório com autoridades policiais, Walber Silva não negou os crimes e confessou ter utilizado documento falsos. Esta é a segunda vez que o secretário é preso. A primeira vez foi preso por se apresentar com documento falso de Inspetor da Polícia Civil do Estado do Ceará e nesta oportunidade em cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão na casa dele por estar de posse uma carteira de Delegado da Polícia Civil do Estado do Ceará e um veículo Honda Civic dublê  tendo prisão em flagrante delito e em cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva.

Walber Silva Rocha foi condenado à pena total de 12 anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado e ao pagamento de 260 dias multa. A defesa dele apelou e interpôs recurso extraordinário e especial, ambos inadmitidos pelo TRF5.

Abaixo, documento que comprova execução de pena.

Foto Reprodução

Por conta de todos os crimes cometidos por Walber Silva Rocha foi que, em fevereiro deste ano, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) expediu Recomendação para que o prefeito de Carolina, Erivelton Teixeira Neves, exonerasse o mesmo do cargo de secretário de Administração.

O MP alegou que o irmão da esposa do prefeito não tem formação específica na área administrativa nem comprovação de experiência na área, além de ser condenado por crimes e responder a uma execução penal provisória tramitante na 12ª Vara do Tribunal Regional Federal da 5º região, no Ceará.

Para o promotor Marco Túlio Rodrigues Lopes “constitui um desrespeito às normas constitucionais nomear para tal cargo pessoa condenada em ações penais, inclusive em segunda instância, por associação criminosa, estelionato, formação de quadrilha, falsificação de documento público, entre outros crimes”.

Vereadora de Caxias cassada por dar bebida a alunos retoma mandato

Aureamélia Brito Soares (PCdoB) ao lado do marido Adelmo Soares
Aureamélia Brito Soares (PCdoB) ao lado do marido Adelmo Soares

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão deu provimento, ontem, a um recurso da vereadora Aureamélia Brito Soares (PCdoB), de Caxias, e a manteve no mandato.

A comunista é esposa do ex-secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares, e havia sido cassada no ano passado por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2016, a acusada de, junto com uma aliada, ter usado uma empresa de transporte municipal para arregimentar alunos do Ifma em evento a favor da sua candidatura. Até passes escolares e bebidas alcóolicas foram distribuídos, segundo a denúncia.

Cassada pelo juiz eleitoral Paulo Afonso Gomes, da 4ª Zona Eleitoral, de Caxias, Aureamélia seguia no cargo por força de uma liminar do juiz eleitoral Daniel Blume, membro do TRE-MA, que lhe garantiu o direito de permanecer no mandato até o julgamento final do caso.

No julgamento de mérito, ela conseguiu fazer valer a tese do seu recurso, derrubando a cassação e mantendo o mandato parlamentar. Votaram a favor da vereadora o desembargador Cleones Cunha e os juízes eleitorais Itaércio Paulino da Silva e Júlio Praseres. Pela manutenção da cassação, Daiel Blume e Wellington de Castro.

Veículo oficial – Eleita em outubro de 2016, a vereadora é a mesma que foi flagrada durante a campanha utilizando um veículo alugado pelo Governo do Estado.

O carro é uma caminhonete Volkswagem Amarok, que estava alugada para a Secretaria de Estado da Indústria e Comério (Seinc) desde o dia 20 de julho de 2016. O contrato, segundo informação prestada à Justiça Eleitoral pelo próprio titular da pasta, Simplício Araújo (SDD), tinha vigência de um ano e encerrava-se apenas no dia 20 de julho de 2017.

Em sua defesa, Aureamélia Soares confirmou que usava o carro na campanha, mas garantiu que à época da eleição ele ainda não estava sendo utilizado pelo Executivo.

O argumento é quase o mesmo da Seinc. Em nota oficial emitida à época da revelação do caso, a pasta informou que, apesar de o contrato ser do dia 20 de julho de 2016, o uso efetivo do veículo iniciou-se apenas no dia 10 de outubro do mesmo ano, após as eleições.

Fonte: Blog do Gilberto Léda

Lideranças políticas e comunitárias de 5 municípios declaram apoio a Gil Cutrim

Gil participou de evento na cidade de Bacabal onde políticos se filiaram ao PDT

A segunda etapa do projeto “Gil na Estrada”, cujo objetivo é conversar diretamente com a população e agentes da classe política para construir uma plataforma colaborativa de propostas que serão defendidas por Gil Cutrim em Brasília, na condição de deputado federal, teve início na cidade de Miranda do Norte e passou ainda por Matões do Norte e Cantanhede; sendo finalizada em Lago Verde e Bacabal.

Na primeira parada, o ex-prefeito de São José de Ribamar e ex-presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) foi recebido pelo vice-prefeito Joubert Sérgio (PSDB), com quem dialogou sobre a conjuntura política nacional e ações públicas direcionadas para o desenvolvimento da região do Médio Mearim.

Em Matões do Norte, o encontro aconteceu na Câmara Municipal e contou com as presenças dos vereadores Joaquim da Agricultura (presidente), Nilson Grande, Josué Muniz, Valdenê das Pedras, Sinhozinho e Waltinho das Coivaras.

Gil Cutrim recebeu o apoio do grupo político liderado pelo prefeito Padre Domingos Costa (PSB).

Trata-se de um político jovem, arrojado e que defende o fortalecimento do municipalismo. Nosso grupo político enxerga no Gil uma representatividade importante que teremos em Brasília”, afirmou Padre Domingos.

Dezenas de professores se reuniram na sede do Sindicato dos Trabalhadores, em Cantanhede, para receber Gil Cutrim.

O encontro foi marcado por discursos emocionados de apoio ao pré-candidato. “Eu tenho absoluta certeza que a classe de professores de Cantanhede vai te apoiar, vai te ajudar, porque a sua vitória é nossa também”, disse a professora Maria do Carmo.

A convite do prefeito Francisco Clidenor (PPS), de Lago Verde, Gil participou de inaugurações de novas obras na cidade e destacou o trabalho realizado pelo governo municipal. “Neste momento, contam-se os municípios que estão entregando novas obras e, mais raro ainda, os que fazem mais de cinco entregas em um só dia. Isso demonstra o compromisso que o prefeito tem com a população”, avaliou o pré-candidato.

Em Bacabal, o evento foi realizado no Hotel Santa Maria, onde Gil Cutrim se reuniu com militantes do PDT e várias lideranças políticas e comunitárias se filiaram ao partido.

Para o suplente de vereador, Nego Lindo, Gil é um dos melhores nomes à Câmara Federal pelo Maranhão. “Precisamos de gente igual a você, Gil Cutrim, comprometido com o povo do Maranhão”, declarou.

Weverton diz que oposição vai obstruir pauta em protesto contra a prisão de Lula

O líder da Minoria na Câmara, deputado Weverton (PDT), anunciou no início da sessão desta terça-feira, em Plenário, que os cinco partidos que compõem o bloco da Minoria vão obstruir a pauta da votação esta semana em manifestação a favor do fortalecimento do estado democrático de direito e em protesto contra prisão arbitrária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Minoria é um bloco formado por PDT, PT, PCdoB, PSB e PSOL.

Segundo o deputado Weverton, a obstrução é uma forma de chamar a atenção para o grave momento pelo qual passa o Brasil. “Não se trata apenas mais apenas da questão pontual da prisão do ex-presidente Lula, mas de para onde essa medida nos leva”, pontuou Weverton.

Prisão arbitrária

Weverton criticou a forma açodada como foi decretada a prisão do ex-presidente, que na sua avaliação é política e motivada pelo interesse em evitar que Lula concorra à Presidência nas eleições de outubro deste ano. Ele criticou também a proibição de visita a Lula de nove governadores, incluindo Flávio Dino, do Maranhão.

Para o deputado está havendo uma intromissão excessiva do Judiciário na política. “Se um juiz quer fazer política, que deixe o cargo e vá concorrer nas urnas, como fez o governador Flávio Dino”, afirmou.

O deputado também criticou o preconceito que muitas pessoas do sul do país têm demonstrado pelo fato de o ex-presidente ser um nordestino. “Eles não vêem que é um ex-presidente da República que incluiu milhões de brasileiros que não sabiam o que é ter três refeições por dia, ter uma casa própria, ter acesso à universidade”, afirmou.

Reunião com Maia

A pedido da Minoria, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), marcou uma reunião nesta quarta-feira com todos os líderes da Casa para discutir a atual conjuntura e o momento político que o País passa.

Weverton diz que a reunião é importante porque é preciso que as pessoas de bom senso conversem agora para evitar que a crise política se aprofunde ainda mais, com consequências imprevisíveis para o Brasil.

Assaltante tenta fugir, cai da moto e é espancado até a morte em São Luís

Joabe Frazão Barros, 21 anos, foi espancado até a morte

Um homem suspeito de ter assaltado um eletricista no São Francisco foi espancado até a morte por pessoas que viram a ação criminosa na manhã desta terça-feira (10). Ele foi identificado como Joabe Frazão Barros, 21 anos, tinha uma extensa ficha criminal, segundo informou a Polícia Militar.

Joabe, acompanhado de um comparsa, abordou a vítima em uma parada de ônibus na Avenida Marechal Castelo Branco. O suspeito usou uma arma falsa (simulacro de arma de fogo) para intimidar o eletricista que não reagiu.

Na fuga, a moto em que os bandidos estavam derrapou e a população aproveitou para tentar pegá-los. O comparsa conseguiu subir na moto novamente e fugiu deixando Joabe para trás.

A população agarrou ele. Quando a guarnição chegou ele já estava espancado, não se sentiu bem, e acabamos levando ele para o Socorrão 1 (Hospital Municipal Djalma Marques), onde veio a óbito”, contou o tenente Wolf, da Polícia Militar.

O eletricista que foi vítima dos assaltantes, disse que tudo aconteceu rápido. “Eu estava na parada esperando o ônibus para ir ao serviço, quando ele chegou, botou a arma, pegou a minha bolsa e saiu correndo”, contou o eletricista.

O simulacro de arma de fogo, que estava com Joabe, foi encaminhado para a Polícia Civil. O corpo do suspeito foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) na área Itaqui-Bacanga.

Fonte: Blog do Michel Sousa

2ª Vara da Mulher de São Luís passa a funcionar na Casa da Mulher Brasileira

Casa da Mulher Brasileira em São Luís
Casa da Mulher Brasileira em São Luís

Com o objetivo de facilitar o atendimento às mulheres em situação de violência, a 2ª Vara de Combate à Violência Doméstica e Familiar de São Luís foi transferida e passa a funcionar na Casa da Mulher Brasileira (Avenida Professor Carlos Cunha, 572 – Jaracati). A unidade é responsável por processar e julgar as medidas protetivas de urgência em favor das mulheres, previstas na Lei Maria da Penha. Todas as atividades da 2ª Vara da Mulher – como atendimento às partes e advogados, audiências e apresentação de presos – já estão funcionando exclusivamente na Casa da Mulher Brasileira.

Segundo a juíza titular da 2ª Vara de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Lúcia Helena Barros Heluy, a mudança de endereço da Vara – que funcionada no Fórum Des. Sarney Costa – objetiva facilitar o acesso das mulheres aos serviços em um mesmo lugar. “A Casa da Mulher permite o acesso das mulheres aos serviços de forma rápida, reunindo diversos órgãos em um mesmo local”, informa.

A Casa da Mulher Brasileira funciona 24 horas por dia, integrando diversos serviços de atendimento especializado às mulheres, como triagem e acolhimento, apoio psicossocial, delegacias, entre outros. A Delegacia Especial da Mulher (DEM) mantém plantão 24 horas, para atendimento de casos urgentes. Na Casa, as mulheres em situação de violência são acolhidas por equipe multidisciplinar (psicólogos e assistentes sociais), que inicia o atendimento e encaminha para os outros serviços indicados.

Lei Maria da Penha

Na última semana, entraram em vigor duas leis relacionadas aos direitos das mulheres, tipificando o crime por descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência e sobre a divulgação de conteúdo misógino por meio da internet.

A Lei Nº 13.641/2018 alterou a redação da Lei No 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para tipificar o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência. Segundo a Lei, aquele que descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas poderá ser condenado à pena de três meses a dois anos de detenção. A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas e, na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

Já a Lei Nº 13.642/2018 altera a Lei nº 10.446, de 8 de maio de 2002, para acrescentar atribuição à Polícia Federal no que concerne à investigação de quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a aversão às mulheres.

Ex-prefeito de Buritirana terá que devolver mais de R$ 1,5 milhão ao erário

Ex-prefeito de Buritirana, José Willian de Almeida

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve sentença de primeira instância que condenou o ex-prefeito José Willian de Almeida, do município de Buritirana, a ressarcir ao erário o valor de R$ 1.559.000,00, corrigidos; a pagar multa civil de R$ 29.836,00; e à suspensão dos direitos políticos por seis anos. As sanções foram aplicadas em razão de práticas de improbidade referentes à realização de operação financeira sem atender às normais legais e realizar despesa não autorizada em lei.

A ação civil pública decorre de contrato (acordo de cooperação) firmado entre o município de Buritirana e o Banex S.A., em que a instituição financeira concederia empréstimos consignados aos servidores municipais, ficando o município responsável por efetuar os descontos mensais nos salários dos servidores e encaminhá-los ao banco.

Segundo a ação, a contratação foi ilegal, pois feita sem autorização legislativa e com suposta apropriação dos descontos efetuados nas remunerações dos servidores. Acrescenta, ainda, que teriam sido fraudados vários documentos em benefício próprio, de parentes e até de pessoas alheias ao quadro funcional do município.

O ex-prefeito requereu, preliminarmente, a prescrição do processo, pois tais condutas estariam prescritas, já que teriam ocorrido em 12/09/2006, e o ajuizamento da ação ocorreu em 11/06/2014, quando já transcorridos mais de cinco anos.

Em relação ao mérito, o ex-prefeito disse que não foi comprovada a desobediência aos princípios constitucionais da administração pública, uma vez que apesar de ter sido celebrado o contrato questionado em sua gestão, não significa que os recursos foram repassados diretamente a uma conta vinculada ao município. Alegou que o empréstimo foi feito com cada servidor, sendo o município um mero intermediador.

Ele ainda sustentou que não ficou devidamente comprovada a existência de dano ao erário, mediante a apropriação ilícita dos valores descontados em folha dos servidores beneficiários do empréstimo e que a dívida teria sido reconhecida pelo município em outra ação.

Inicialmente, o desembargador Ricardo Duailibe (relator), afastou a alegada prescrição. Ele disse que a ação foi ajuizada em 05/09/2014, mas lembrou que, na hipótese de reeleição do agente político acusado de ato de improbidade administrativa, deve o prazo de prescrição ter início no final do segundo mandato.

O relator frisou que a robusta prova documental demonstra as irregularidades cometidas no acordo de cooperação, com constatação de que os empréstimos consignados foram realizados, com lançamento de valores nas contas dos servidores e descontos mensais nos contracheques, sem repasse à instituição financeira dos valores descontados. E destacou, ainda, a falsificação de documentos, como contracheques, termos de nomeação, que resultaram no recebimento de empréstimos em quantias superiores às legalmente permitidas e ainda possibilitaram que pessoas estranhas ao quadro de funcionários fossem também beneficiadas com empréstimos que não seriam pagos à empresa Banex.

Ao analisar os autos, o desembargador verificou que foram celebrados 56 empréstimos consignados, dentre os quais 24 com pessoas que não eram servidores municipais, os quais não foram localizados nos endereços apontados, porque serem domicílios desconhecidos pela população local ou por não existirem.

Duailibe constatou que o apelante admitiu e celebrou acordo em outra ação, com parcelamento da dívida em 32 prestações de R$ 50 mil, a partir de 30/09/2012, pagamentos estes que não foram honrados.

Os desembargadores Raimundo Barros e José de Ribamar Castro também negaram provimento ao apelo do ex-prefeito.

Vídeo: após rompimento total na BR 135, PRF indica desvios em Presidente Dutra

BR 135 rompeu na altura do Km 330 em Presidente Dutra
BR 135 rompeu na altura do Km 330 em Presidente Dutra

A Polícia Rodoviária Federal propôs alguns desvios após rompimento no km 330 da BR 135, próximo a Presidente Dutra, no interior do Estado, ocorrido por volta das 08h40 desta terça-feira (10).

Confira os desvios propostos partindo de São Luís:

1. São Mateus do Maranhão / Peritoró / Caxias. Em Caxias pega a direita e segue até o povoado Baú e segue pela BR 226 até Presidente Dutra-MA.

Vale ressaltar que entre Caxias e o povoado Baú tem um trecho de aproximadamente 18 quilômetros sem asfalto.

2. São Mateus do Maranhão / Peritoró. Em Peritoró pega a direita para Capinzal do Norte. Em Dom Pedro, próximo a uma barreira eletrônica, entra à esquerda até Gonçalves Dias e Governador Eugênio de Barros. Depois segue até a BR 226.

Vale ressaltar que este desvio aumenta a viagem em 84 quilômetros.

Obs.: A qualquer emergência, a PRF peça que ligue para o 191.

Reveja nas imagens abaixo o trecho rompido.