O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, enfatizou a importância de lembrar os atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado, quando a sede do STF foi invadida e depredada. Ele criticou os “falsos patriotas” e “falsos religiosos” que participaram dos ataques, muitos dos quais estão sendo processados por crimes como golpe de Estado e depredação do patrimônio público.
Barroso pediu a pacificação da sociedade brasileira, destacando que aqueles que pensam diferente não são inimigos, mas parceiros na construção de uma sociedade aberta e democrática. Ele também elogiou o trabalho da imprensa em combater as narrativas falsas.
A sessão solene no plenário do Supremo marcou um ano dos atos golpistas e celebrou a reconstrução do local. Estiveram presentes na cerimônia a maioria dos ministros da Corte, o procurador-geral da República, o advogado-geral da União, o presidente da OAB, o ministro da Justiça e Segurança Pública e a ministra aposentada Rosa Weber, que presidia a Corte durante os ataques. Weber reiterou o rótulo de “dia da infâmia” para o episódio de 8 de janeiro e falou sobre a reconstrução do prédio.