Sedel repudia ataque racista contra atleta maranhense de handebol

Gilvana Mendes Nogueira foi chamada de macaca
Gilvana Mendes Nogueira foi chamada de macaca

A atleta maranhense, jogadora de handebol, Gilvana Mendes Nogueira, de 20 anos, foi vítima de um ataque racista por um torcedor durante partida entre as equipes de Blumenau x Unip/São Bernardo válida pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminina, que aconteceu no dia 27 de outubro, em Santa Catarina. A atleta foi chamada de “macaca”.

A Sedel emitiu nota de repúdio à atitude de racismo no esporte. Veja abaixo.

A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) vem a público manifestar profunda indignação com o ataque racista sofrido pela atleta de handebol Gilvana Mendes Nogueira, durante a Liga Nacional de Handebol do Brasil, o qual a atleta representou a UNIP/São Bernardo.

Grande destaque nas partidas, a atleta de 20 anos teve que ouvir diversas palavras ofensivas. A Sedel repudia qualquer tipo de atitude que vá contra o ser humano, independente de gênero, raça ou opção sexual. O esporte é uma ferramenta inclusive e deve permanecer enquanto tal, oportunizando a descoberta de novos talentos e ensinando valores para toda a comunidade desportiva.

A Secretaria se solidariza com a atleta, bem como todos que tem sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação, e reafirma o compromisso com a promoção da igualdade, nos mais diferentes âmbitos.

1 comentários em “Sedel repudia ataque racista contra atleta maranhense de handebol”

  1. 5 anos atrás  

    É totalmente absurdo que em pleno século 21 tenhamos ainda de testemunhar comportamentos como esse em nossa sociedade. O racismo é um vício social grave e abominável !!

    As ofensas preconceituosas e desprezíveis que se vê todos os dias, sobretudo nas redes sociais, contra nossos irmãos negros são próprias de pessoas frustradas e impotentes, espíritos decadentes, que para se afirmarem na vida buscam transferir para os outros seus próprios fracassos, defeitos e frustrações.

    Preconceito racial não é um sentimento que brota de repente, da noite para o dia. Ninguém nasce racista. O racismo, como todas as demais formas de preconceito, é produto de um aprendizado que tem suas raízes, muitas vezes, no seio da própria família. Lamentavelmente.

    Aqueles que alimentam essa insana ilusão de superioridade racial sobre os negros deveriam, antes de tudo, saber que somos todos produto de semelhante genética e filhos de um mesmo Deus. E nesse sentido, não podemos negar que somos todos irmãos.

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