Flávio Dino diz que responsáveis por violência em Viana serão identificados

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)

O governador Flávio Dino afirmou nesta terça-feira (2) que todos as pessoas que praticaram violência no povoado Bahias, na cidade de Viana, no último domingo (30), vão ser identificadas.

O que nos cabe neste momento é fazer o inquérito policial, entregar ao Ministério Público e todas as pessoas que praticaram ato de violência vão ser identificadas. Eu transmito a toda a opinião pública essa convicção”, afirmou Dino em entrevista à Rádio Eldorado, de São Paulo.

O governador acrescentou que pediu oficialmente ao ministro da Justiça, Osmar Serraglio, que a Polícia Federal também atue no caso, já que as questões em envolvendo conflito de terras e a demarcação das mesmas são competências do governo federal, e não do estadual.

“Como é uma competência federal, a PF também deve apurar. Espero que a ação conjunta resulte numa solução para esse conflito.”

O governador também lembrou que, em agosto de 2016, encaminhou um pedido para a Funai tomar providências sobre a questão envolvendo os gamelas. A Funai informou em outubro do mesmo ano que não havia recursos financeiros para fazer tal estudo.

Quatro dos feridos já receberam alta médica

A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão informou hoje que quatro pessoas feridas no conflito tiveram alta médica. Entre elas, estão os gamelas Francisco Jansen Mendonça da Luz, 43 anos, vítima de agressão física, e Inaldo da Conceição Vieira Serejo, 43 anos, com ferimento por arma de fogo, tinham sido recebidos no Socorrão II. Dois agricultores atingidos de raspão por arma de fogo também já receberam alta.

A SES disse que, ao todo, sete pessoas – entre elas cinco gamelas – deram entrada em unidades estaduais e municipais.

Três pessoas, portanto, permanecem internadas. Entre elas, Aldelir de Jesus Ribeiro, gamela de 37 anos, que sofreu ferimentos com arma branca nos antebraços, apresentando fratura externa e também ferimentos por arma de fogo no tórax direito com fratura de costela. Ele foi encaminhado em estado grave para o Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, em São Luís, e agora recebe atendimento no Hospital Tarquínio Lopes Filho, onde dará sequência ao tratamento pós-cirúrgico.

Também foram encaminhados para o Hospital Tarquínio Lopes Filho os pacientes José André Ribeiro, 45 anos, com trauma craniano por agressão física; e José Ribamar Mendes, 46 anos, que sofreu fratura exposta, também para recuperação e tratamento pós-cirúrgico.

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