Pressão da oposição em Central pode ter ajudado a provocar a morte do prefeito

Epitácio Flor está sendo velado em Central

A morte do prefeito de Central do Maranhão, Epitácio Azevedo Flor, na madrugada deste sábado (4), causou espanto e muita tristeza aos familiares, amigos e eleitores da cidade que o abraçou como gestor.

O socialista de apenas 37 anos, embora tenha sido vítima de um infarto fulminante, não apresentava nenhum problema de saúde, não fumava e nem ingeria bebida alcoólica, segundo relatou ao Blog uma pessoa muito próxima a ele. Por isso a notícia do falecimento do prefeito provocou estranheza e uma comoção geral no município.

Ainda na madrugada, assim que a informação da morte de Epitácio foi divulgada, a frente do hospital para onde foi levado foi tomada por populares. Alguns até chegaram a passar mal.

O Blog conversou com algumas pessoas que conviveram com o prefeito e uma delas, que preferiu não se identificar, revelou que ele sofria uma pressão muito grande por parte da oposição e que não queria ter sido candidato. “Eu não quero isso pra mim, política é só pra fazer a gente sofrer. Eu não quero, mas o povo tá querendo”, afirmava Epitácio antes do pleito de 2016. Na verdade, ele atendeu a vontade do povo, pois era muito querido, razão pela qual foi eleito pela população de Central com quase 60% dos votos válidos.

Ao assumir a prefeitura, Epitácio encontrou dificuldades em administrar um município sucateado e sem recursos. Logo no início de seu governo, nem ambulância tinha para atender a população que precisava de socorro. O prefeito então usava o carro próprio para transportar enfermos a unidades de saúde da região.

A briga atual com a oposição era por conta do abono a ser pago aos professores do município. Segundo informações repassadas ao Blog, Epitácio estava refazendo a lista de profissionais da Educação onde havia funcionários ‘fantasmas’, alguns com salários acima do normal. Em seguida, o prefeito garantiria o benefício apenas aqueles que de fato estavam exercendo suas funções, como ele mesmo dizia: “aqueles que merecem e estão nas salas de aula”. Mas a pressão era grande por parte de quem não queria perder a ‘boquinha’ garantida na gestão anterior, tanto que o caso foi parar na Promotoria de Justiça e os problemas vieram à tona.

Com toda a situação, o prefeito ultimamente andava tenso e pressionado por opositores, o que pode ter provocado indiretamente a morte do gestor que acabou infartando.

“Ele sempre foi muito correto e quis fazer tudo certinho, e só foi candidato pela vontade do povo”, disse um familiar do prefeito que deixou muita gente triste com a morte precoce.

Natural de Mirinzal (MA), de família humilde, da roça, Epitácio Flor formou-se em Pedagogia e era pós-graduado em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Foi professor do ensino fundamental na rede pública municipal de Central antes de ser eleito ao primeiro mandato de prefeito. Ele deixa a esposa Luziane Pires e o filho Gustavo de 11 anos.

O corpo do gestor está sendo velado na casa onde morava no bairro Colônia, em Central do Maranhão, e será sepultado na tarde deste domingo (5) às 15h.

1 comentários em “Pressão da oposição em Central pode ter ajudado a provocar a morte do prefeito”

  1. Eu

    7 anos atrás  

    PARECE QUE POLÍTICA NÃO É PARA PESSOAS DO BEM NAO COISA DO BEM, POIS AS PESSOAS DO BEM QUANDO ENTRAM CONFRONTAM COM PRINCÍPIOS QUE NÃO COMPACTUAM, POR ESSE MOTIVO UNS SÃO CORROMPIDOS OS QUE NÃO SE VENDEM ACONTECE ISSO. INFELIZMENTE! !QUE DEUS TE RECEBA COM MUITA LUZ. O CÉU ESTÁ EM FESTA POR RECEBER PESSOAS ABENÇOADAS. DEUS TE RECEBA QUERIDO E QUE A FAMÍLIA SEJA AGRACIADA COM conforto divino.

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