Maior empresa do comércio varejista do Maranhão, o Grupo Mateus, que há cinco meses fez um IPO na Bolsa B3, arrecadando R$ 4,6 bilhões, tem planos mirabolantes para instalar-se e expandir-se no Ceará.
Desses planos faz parte a instalação de um Centro de Distribuição na Região Metropolitana de Fortaleza e, ainda, a instalação de mais de 50 lojas, a primeira das quais está sendo construída em Tianguá, na divisa do Ceará com o Piauí.
Mas tudo dependendo da concessão de incentivos fiscais diferenciados, algo que não é oferecido nem a grandes empresas industriais, como a Grendene, e comerciais, como o Grupo Pão de Açúcar e o Magazine Luiza, por exemplo.
“É tudo megalomaníaco, o que deixa a gente de orelha em pé”, disse ontem um empresário cearense do varejo supermercadista, com o aval de um colega atacadista.
Por sua vez, uma fonte da Secretaria da Fazenda respondeu, de modo curto e grosso, à pergunta sobre que tipo de incentivo fiscal quer o Grupo Mateus a ponto de assustar todo o empresariado do comércio do Ceará:
“O que eles querem nem à maior rede de supermercados do Ceará foi concedido.”
“Empresários do comércio varejista e atacadista do Ceará levantam-se contra a pretensão do maior grupo maranhense do setor que, para instalar-se aqui, exige incentivos fiscais diferenciados. A Sefaz também é contra.”
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