
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta sexta-feira (28), o afastamento imediato, inicialmente por 6 meses, do governador Wilson Witzel (PSC) do cargo por irregularidades em contratos na saúde.
Não há ordem de prisão contra o governador. As diligências foram autorizadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves.
O pastor Everaldo, presidente Nacional do PSC, foi preso na operação.
No total, são 17 mandados de prisão, sendo 6 preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão. A Procuradoria-Geral da República denunciou nove pessoas.
Às 6h20, carros da Polícia Federal (PF) chegaram ao Palácio Laranjeiras — residência oficial do governo do RJ — para notificar Witzel do afastamento e para fazer buscas contra Helena. O Palácio Guanabara, sede do governo, e a Alerj também foram alvo das buscas.
Os mandados estão sendo cumpridos também em outros endereços nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e no Distrito Federal.
Mandados de prisão confirmados:
* Pastor Everaldo, presidente do PSC (preso);
* Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
* Sebastião Gothardo Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda (preso).
Mandados de busca e apreensão confirmados:
* contra a primeira-dama, Helena Witzel, no Palácio Laranjeiras;
* contra André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj);
* desembargador Marcos Pinto da Cruz.
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