A Câmara Municipal de Imperatriz, presidida há quase seis anos por José Carlos Soares Barros, o Pé de Pato, fez uma compra no mínimo estranha no apagar das luzes de 2019. De um açougue desativado, Comercial do Ó, esquina das ruas Ceará e Bernardo Sayão, adquiriu computadores, móveis de escritório e “material energético” no dia 23 de dezembro.
A compra foi licitada naquele mesmo dia, o contrato de fornecimento idem, a publicação do extrato não tem data, o empenho da nota é também daquele 23, assim como a emissão da OP, Ordem de Pagamento da “mercadoria”.
Compareceram à tal “sessão pública” do dia 23, somente as duas empresas que praticamente fornecem tudo à câmara de vereadores da maior cidade do interior maranhense, do papel higiênico ao computador, passando por material de expediente, água mineral, decoração natalina, construção civil e até móveis específicos,
Não é só essa compra, com tantas etapas legais queimadas, que fragiliza relação do presidente Pé de Pato com os ritos legais. O mesmo açougue que raspou o saldo orçamentário do ano, também em 2019 forneceu 499 mil reais em gênero alimentícios para uma câmara que sequer tem cantina e que até para os coffes breaks tem outro CNPJ contratado.
COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS OUTROS VEREADORES…
