Em entrevista à Rádio Assembleia, Carlos Lula destaca avanços na Saúde

Foto: Agência Assembleia

Em entrevista à Rádio Assembleia Online, no programa “Ponto a Ponto”, na manhã desta sexta-feira (13), o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, destacou os investimentos realizados para a melhoria da assistência médica e hospitalar na rede pública do Maranhão.

Entrevistado pela radialista Maria Regina Telles, o titular da SES declarou que o Maranhão está na contramão da crise, com inaugurações de unidades de saúde e reforços profissionais, além da destinação de recursos à rede de atenção básica. “Já temos sete hospitais regionais no estado, descentralizando a oferta de serviços e contratando novos profissionais, para que todos tenham acesso ao sistema de saúde pública”, afirmou o secretário.

Ele destacou a importância do novo Plano Estadual de Saúde, que, desta vez, está encarando a saúde como plano de estado, e não só como plano de governo. “A política de saúde, não só no Maranhão, mas no Brasil, infelizmente, durante muitos anos, foi uma política de governos. Era uma política muito centrada para um período muito curto de tempo. E política de saúde deve ser pensada para médio e longo prazos”, explicou Carlos Lula.

Ele acrescentou, ainda, que o Plano Estadual de Saúde foi construído juntamente com a sociedade, com um enfoque de curto, mas, sobretudo, de médio e longo prazos. “A gente espera que, nos próximos anos, independentemente do governo que esteja no poder, nós tenhamos uma política de estado para a saúde do Maranhão”, assinalou, lembrando que há indicadores e problemas que perpassam vários governos, e que precisam do mesmo remédio para serem atacados, como os problemas da mortalidade infantil, mortalidade materna e hanseníase.

Além do fortalecimento da rede materno-infantil estadual, o programa Mais Médico, a Força Estadual de Saúde e a valorização dos profissionais foram outros avanços importantes assinalados por Carlos Lula, que colocam o Maranhão em posição de destaque no país.

A maioria dos estados não está em uma situação de saúde pública favorável. Ocorrem fechamento de unidades de saúde e desassistências na atenção básica, mas, no Maranhão, hospitais regionais são construídos, além da adoção do programa Mais Médico e a criação da Força Estadual de Saúde, que permitem uma ampliação no atendimento de urgência e assistências básicas”, completou.

Durante a entrevista, Carlos Lula destacou também os avanços na redução da mortalidade infantil e ampliação de serviços focados no pré-natal e pós-parto. “O Maranhão tem indicadores históricos negativos e conseguimos reconstruir uma rede forte de assistência materno-infantil, garantindo a saúde das gestantes e dos bebês”, frisou o secretário.

Destacando-se de todas as demais ações, Carlos Lula enfatizou a necessidade de se intensificar a interlocução com o Ministério da Saúde, por intermédio da bancada do Maranhão no Congresso Nacional, no sentido de assegurar o aumento do valor per capita repassado ao Estado do Maranhão pelo SUS, que é o menor do Brasil.

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