Promotor maranhense Cassius Chai é indicado para compor o CNJ

Cassius Chai foi indicado pelo MPMA para concorrer ao CNJ

O promotor de justiça Cassius Guimarães Chai foi indicado pelo Ministério Público do Maranhão para concorrer à composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), relativa ao biênio 2017/2019.

Candidato único, Cassius Chai obteve 94 votos de promotores e procuradores de justiça que votaram na eleição realizada na última sexta-feira, 26. O procurador-geral de justiça encaminhará o nome do candidato ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O processo de escolha foi coordenado pela Comissão Eleitoral formada pela procuradora de justiça e subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Mariléa Campos dos Santos Costa, que a presidiu, e pelos promotores de justiça Nacor Pereira dos Santos e João Leonardo Pires Leal.

A eleição aconteceu em clima de tranquilidade. Os promotores de justiça Márcio Thadeu Silva Marques e Fabíola Faheina Fernandes Ferreira abriram a votação, com a averiguação da zerésima.

Zerésima é o nome dado ao relatório emitido pelo sistema de computação das urnas eletrônicas, com a finalidade de comprovar que nenhum voto foi computado no sistema antes do início da votação. Cada urna eletrônica, na ocasião da apuração, deve estar acompanhado por uma zerésima.

A tomada de votos aconteceu por meio de cédula eletrônica disponibilizada pelo site do MPMA, mediante utilização de login e senha para acesso à intranet. Segundo o analista ministerial Ricardo Coelho, servidor lotado na Coordenadoria de Modernização e Tecnologia da Informação do MPMA – setor que idealizou todo o processo de votação eletrônico, a plataforma de votação eletrônica é um projeto construído sobre as mais avançadas exigências de segurança e privacidade, garantindo o sigilo dos votos e a inviolabilidade da urna digital.

“Toda a comunicação é criptografa e a validação dos dados do eleitor é confrontada com a base de autenticação do Ministério Público, antes de permitir o acesso à solução. Ou seja: apenas membros e servidores autorizados podem ter acesso ao sistema”, explicou.

Ricardo Coelho acrescentou, ainda, que os horários de abertura e encerramento da urna digital são agendados e o processamento é totalmente automatizado. “Por se tratar de uma solução em nuvem, a totalização dos votos é instantânea, automática e auditável, não permitindo margem para qualquer possibilidade de alteração dos dados”, detalhou.

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