Preto Nando comemora 25 anos de movimento Hip Hop com grande show

Foto Divulgação

Com um som que mistura reggae, samba, ragga e ritmos tradicionais, o rapper Preto Nando vai celebrar 25 anos na cultura hip hop em evento especial. Artistas que marcaram a carreira do artista vão abrilhantar o evento, entre eles, Fauzio Beydoun (Tribo de Jah), Alê Muniz (Criolina), a cantora Dicy Rocha e Nairon Botão (banda Raja). Os ‘25 anos de Preto Nando na Cultura Hip Hop’ serão celebrados neste sábado (28), às 21h, no bar Contraponto, na Praia Grande.

Para o rapper, é um momento de celebrar a história de amizade, poesia e inegável resistência. “São 25 anos de conquistas, de resistência e de inserção da cultura hip hop dentro da sociedade brasileira como ferramenta de transformação social dentro da juventude negra e pobre das periferias do Brasil”, declarou o artista à equipe do MA10.

O caminho na música, que começou a ser trilhado em 1992, será festejado em show que vai reunir os artistas que estiveram ao lado de Nando. “Nada mais justo e legítimo”, diz ele.

A banda é composta por Moisés Mota (baterista), Aspira (tecladista), Hugo César (guitarrista) e DJ Charles Adaga nos efeitos eletrônicos.

Repertório

O repertório será basicamente autoral, com músicas do primeiro álbum da banda, o “Eletroacústico Preto Nando”. Tendo como carro chefe o rap, as músicas trazem ainda a sonoridade de ritmos tradicionais no Maranhão, como o reggae, tambor de crioula e Boi de Zabumba. Mas Preto Nando não vai dispensar releituras de artistas que lhe servem como referência, como Tim Maia, Ed Motta e a banda Black Rio “que faz um maravilhoso funk brasileiro”, completa o rapper.

Além das participações e do show principal, a noite terá ainda a discotecagem dos DJs Pedro Sobrinho, Joaquim Zion e Charles Adaga.

Um dos pontos fortes da música de Preto Nando é enfatizado por ele em entrevista ao MA10. “Além de fazer cultura, a gente ainda tem esse trabalho de projeto social, que é o que nos mantém vivos. Para nós, o maior legado e maior conquista é essa inclusão da cultura hip hop, dentro das periferias para jovens desassistidos, invisíveis, que muitas das vezes estão ociosos”, acrescenta.

Deixar um comentário

HTML tags:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>