Itapecuru: Magno Amorim retorna à prefeitura mas MP pede novo afastamento

Magno Amorim foi afastado por atos de Improbidade Administrativa mas já está de volta...
Magno Amorim foi afastado por atos de Improbidade Administrativa mas já está de volta…

Nesta terça-feira (13), a desembargadora Maria das Graças de Castro, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, e presidente em exercício, suspendeu a liminar que afastava Magno Rogério Siqueira Amorim, do cargo de prefeito de Itapecuru-Mirim determinando então o gestor retome o comando do Executivo Municipal.

Embora, de acordo com a magistrada, não tenha havido provas concretas da interferência do gestor no andamento do processo “a ponto de retardar o andamento normal das investigações ou influenciar no julgamento da ação”, o Ministério Público pediu novamente à Justiça que determine o afastamento e a indisponibilidade dos bens de Magno por conta de irregularidades constatadas nos contratos de locação de um imóvel e de um veículo para o Município.

A investigação aponta que a administração municipal celebrou, em 14 de janeiro de 2013 e em 6 de janeiro de 2014, contratos para o aluguel do imóvel localizado na Avenida Professor Olívio Rodrigues, s/n, no referido município, e o contrato de locação de um caminhão-baú, placa NWU 4012.

Todos os contratos foram assinados pelo prefeito Magno Amorim e firmados com Carlos Reutyman Amorim, que foi servidor comissionado da prefeitura, no período de maio de 2013 a 20 de julho de 2014. A legislação veda a celebração de contrato entre o Executivo e seus servidores.

Documentos apontaram também que o verdadeiro proprietário do imóvel e do veículo é o vereador Rogério Maluf Gonçalves, líder do governo na Câmara Municipal. Carlos Reutyman Amorim locou os bens e os sublocou para a prefeitura, agindo como “laranja”, conforme afirmou o promotor de justiça, na ação.

Para o MPMA, Magno Amorim teve participação em todo o esquema de locação dos bens, assinando os contratos e mantendo-se indiferente às irregularidades. O prefeito chegou a assinar um documento assegurando que o Município não mantinha contrato de locação de veículo com o referido vereador.

No entanto, foi Magno Amorim quem informou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 2013, que o caminhão era de propriedade do vereador e estava locado pela Prefeitura. Outra irregularidade atestada foram as dispensas de licitação para a celebração dos referidos contratos.

Portanto, ao que tudo indica, Magno deverá ser afastado novamente do cargo. É esperar para ver!

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