Com o discurso do governo Dilma de que não há outra saída a não ser partir para a guerra com as palavras de um assessor presidencial, “agora, é matar ou morrer”, a situação em Brasília esquenta principalmente a partir desta semana que começa hoje.
Uma nova pesquisa Datafolha realizada com 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país, mostrou que apoio da população ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) cresceu oito pontos desde fevereiro. Agora, 68% dos eleitores são favoráveis ao seu afastamento pelo Congresso Nacional. Também houve um salto, de 58% para 65%, no total dos que acham que Dilma deveria renunciar à Presidência.
O percentual dos contrários ao impeachment foi de 33% em fevereiro para 27% agora. Segundo pesquisa realizada entre os dias 17 e 18 de março, a reprovação ao governo da petista também retornou ao seu patamar recorde: 69% avaliam sua administração como ruim ou péssima.
A taxa é comparável aos 71% de reprovação alcançados por Dilma em agosto de 2015, o mais alto da série histórica do Datafolha (iniciada em 1989), levando-se em conta a margem de erro de dois pontos percentuais.
A partir de agora o Palácio do Planalto está em estado de alerta permanente para traçar ações que garantam os 171 votos necessários para barrar a abertura do processo de afastamento da petista.
A ideia é “matar” o processo de impeachment o mais rápido possível, caso contrário o governo “morrerá” num prazo máximo de 60 dias e de forma melancólica.
Com informações da Folha de S. Paulo