O prefeito de São João dos Patos, Waldênio da Silva Souza, terá que pagar multa de R$ 500 mensais, caso não cumpra a medida judicial aplicada a pedido do Ministério Público do Maranhão, através de duas Ações Civis Públicas, com pedido de liminar, para garantir assistência farmacêutica gratuita a dois cidadãos que não têm renda suficiente para comprar os medicamentos indicados ao tratamento deles.
“A omissão do município em equipar seu sistema de saúde com profissionais capacitados, aparelhos médicos e medicamentos acaba por abalar, ainda mais, o bem-estar dos seus habitantes, que têm que se submeter a viagens a outros municípios para poderem ter um restabelecimento da saúde”, disse o promotor Renato Ighor Viturino Aragão, titular da Promotoria de São João dos Patos.
Um dos casos refere-se à uma portadora de retocolite ulcerativa, desde 2014, o que foi comprovado com exames e laudos médicos, a dona de casa Marcilene Ferreira de Sousa necessita tomar medicamentos para o resto da vida, já que padece de uma doença crônica.
Ocorre que a medicação indicada (Mesalazina 800 mg e Mesalazina 500 mg – supositório) custa no comércio local R$ 1.131,61, e a paciente tem renda de um salário mínimo, oriunda de benefício do INSS. Na ação foi pedido o repasse integral à Marcilene da medicação prescrita.
O outro caso tem como beneficiário o aposentado Benjamim Pereira da Silva, que sofre do Mal de Alzheimer. De acordo com a recomendação médica ele necessita usar os medicamentos Galantamina – Remynil 24mg, Pondera 20mg e Indapamida – natrilix 1,5mg. O custo dos produtos, que são de uso continuo e diário, chega a R$ 570, o que consumiria a maior parte da renda do aposentado.
Depois de requerer à Secretaria de Saúde de São João dos Patos o auxílio, Benjamim foi atendido, mas apenas durante três meses. Foi, então, que ele recorreu ao Ministério Público.
Na Ação Civil, foi solicitado que o município, igualmente, forneça ao paciente os remédios indicados, pelo tempo que os médicos acharem necessário.
Lívia Araújo
8 anos atrás
R$ 500,00 mensais?? Se o medicamento da mulher custa mais de mil por mês e ela está sem, então ele deveria pagar NO MÍNIMO o valor mensal do medicamento, só pelo risco que a pessoa corre com a ausência do medicamento. Ooww prefeitosinho de nada..
Betiana
8 anos atrás
Muito bem toda prefeitura tem q ter a farmácia sou dai e moro em Santana de parnaiba em sp a 10 anos e dificilmente compro remédio tenho hipotireoidismo a 6 anos e só comprei remédio os 18 meses q morei ai detale recebo e sintroyd o mais caro temos tb todos os medicamentos necessários no posto ão alcance dos pacientes
Jose DE ANDRADE SILVA
8 anos atrás
OLHA JA ERA TEMPO DE SCONTECER ISTO,OLHA SE VCS EXSMINAR VÃO ENCONTRA MUITA GENTE NESTA SITUAÇÃO, MEU IRMÃO FEZ CADASTRO PARA PEGAR FRALDAS PARA MINHA MÃE MAS TODA VEZ QUE VAI LÁ NÃO CHEGOU ,JA ACABOU,É UMA FALTA DE ÉTICA ELE COM SER HUMANO E MÉDICO.
savana Vilanova
8 anos atrás
São Joaquim dia Patos está atrasado há décadas no quesito saúde. Uma cidade com a população que têm ainda padece com escassez de profissionais medicos, um hospital descente e leis ignoradas por políticos que criam cartéis e mantém o nepotismo escancarado.
Mulheres parindo em Teresina, urgências atendidas em Presidente Dutra, pacientes crônicos sem acesso.
Alooooooo patoenses, vamos acordar!