Desde 1993, quando adentrou a sala de aula em que eu me encontrava na Universidade Federal do Maranhão, uma mulher descabelada com óculos fundo de garrafa e vestido de hippie, só pele e osso, mais parecendo a capa do Batman, eu disse a mim mesmo: “o terror existe em forma de gente, ele acabar de chegar”.
Mas ao se apresentar como antropóloga, formada pela UFMA com doutorado na França e poliglota, descobri que se tratava da professora Ester Sá Marques.
Entre as mais variadas loucuras ditas pela docente, a que não me sai da memória é esta: “o terror chegou para infernizar a vida de vocês”, dizia a professora aloprada.
De lá pra cá nada mudou. A escolhida pelo governador Flávio Dino para comandar a pasta de Cultura do Estado vem tocando terror nos aliados e possíveis aliados do governo.
A primeira vítima de Ester foi a deputada Eliziane Gama que a indicou para o cargo e ainda assim teve os ‘seus’ excluídos do quadro funcional, numa atitude que só uma insana poderia tomar.
Nos últimos dias, com uma história de uma nova política, a secretária afastou da administração do Parque Folclórico da Vila Palmeira, um vereador que vem se destacando no cenário político da capital pelos seus projetos, o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum.
Na última sexta-feira (1) Ester acompanhou uma vistoria nas dependências do parque onde foi verificada a situação física e administrativa do equipamento cultural.
Mas o motivo do afastamento que não foi claramente exposto seria o fato de Ester ter batido de frente com a decisão de Astro em apoiar a festa do Divino Espírito Santo, em Alcântara, já que a Secma não deve patrocinar o evento este ano.
Espera-se agora que a escolhida por Flávio consiga administrar tão bem o espaço que teve durante um bom tempo um comando responsável e dinâmico.
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