Empresários do setor de combustíveis se consideram injustiçados

Empresários estão chateados com a decisão judicial
Empresários estão chateados com a decisão judicial

Só pode ser piada. O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis emite nota de repúdio contra a imprensa e contra a Justiça. Isso mesmo! Os empresários acham que foi montada uma campanha difamatória contra a categoria de revenda de combustíveis.

O que os empresários esquecem é que foi preciso um movimento conjunto dos órgãos de fiscalização, da mídia e da sociedade civil organizada para que os preços praticados nos postos de São Luís fossem dentro do que determinou a agência reguladora.

Injustiçados são os consumidores que sem muita opção, ficaram a mercê da decisão de cada empresário e sua “consciência” de ditar o valor do seu produto.

Vale lembrar que mesmo com a decisão judicial, em muitos postos os valores ainda estão fora da realidade. O motivo é que a Justiça ainda não conseguiu notificar todos os 244 postos que existem na Região Metropolitana de São Luís.

Segue a nota de repúdio do sindicato:

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão vem a público repudiar a campanha difamatória que algumas entidades oficiais e veículos de comunicação vêm fazendo com o objetivo claro de incitar a opinião pública contra a categoria de revenda de produtos derivados de petróleo no estado.

Lamentamos as acusações genéricas e infundadas que demonstram desconhecimento da  regulação desse mercado complexo, denigrem a imagem institucional dos revendedores e diminuem a dignidade dos empresários do setor que contribuem com o Brasil e o Estado do Maranhão ao gerar larga parte dos impostos que os mantêm, além de emprego e renda para milhares de cidadãos.

O Sindcombustiveis-MA repudia veementemente a criminalização fácil dos empresários neste momento grave em que o país  passa por grandes ajustes fiscais e tributários.

Temos a certeza de que a Justiça será feita, o funcionamento do livre mercado restabelecido e as acusações e erros interpretativos devidamente esclarecidos e rejeitados, visto a convicção de que o Poder Judiciário fará julgamento justo, ético e isento de vieses políticos e econômicos.

Por fim, reafirmarmos que não interferimos nas relações de mercado, não orientamos, sugerimos ou determinamos preços e outras condições comerciais de associados em respeito e zelo à livre iniciativa e concorrência.

A DIRETORIA

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