Reviravolta! Sai Deoclides Macedo e entra Alberto Filho na Câmara Federal

unnamedO pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabou de decidir que os votos do ex-prefeito e agora deputado federal, Deoclides Macedo (PDT) estão inválidos.

Por unanimidade, os ministros do tribunal cassaram a liminar do presidente do TSE, Dias Toffoli, que garantia a validação dos 56 mil votos conseguidos pelo pedetista.

Deoclides Macedo teve os votos validados por força de uma liminar concedida seguida por ele junto a Dias Toffoli. O ex-prefeito foi considerado inelegível tanto pelo TRE quanto pelo TSE por ter contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Toffoli na época aceitou o entendimento de que a competência para julgar as contas de gestão é da Câmara Municipal e não do TCE. Pela decisão do presidente do TSE, o TRE recortou os votos da eleição proporcional e contabilizou os votos de Macedo. Isso fez com que Alberto Filho (PMDB) perdesse a vaga e se tornasse eleito Julião Amin.

Assim, Amin assumiu a cadeira na Câmara Federal dia 1 de fevereiro e há uma semana se licenciou para assumir a Secretaria do Trabalho no governo de Flávio Dino. Com isso assumiu Deoclides Macedo. Agora, com a decisão do pleno do TSE, Alberto Filho poderá assumir a vaga.

Carlos Sergio
Advogado Carlos Sergio

Até o Ministro Dias Toffoli Presidente do TSE voltou atrás em sua decisão, e votou a favor do recurso impetrado pelo escritório de advogacia Carlos Sergio Associados, que brilhantemente defendeu o deputado Alberto Filho.

O Blog irá detalhar em breve o teor, tanto da defesa quanto o motivo pelo qual o próprio Presidente da mais alta corte eleitoral voltou contra si próprio, anulando os votos do deputado Deoclides Macedo e tornando o deputado Julião Amim agora sem mandato.

Parabéns portanto ao deputado Alberto Filho e também ao trabalho do advogado Carlos Sergio. Veja a Certidão do Julgamento:

SIMPLES ASSIM! julgamento

Alberto Filho tenta o último suspiro para permanecer na Câmara Federal

Alberto Filho ainda tenta se manter na Câmara Federal
Alberto Filho ainda tenta se manter na Câmara Federal

O PMDB entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra decisão do presidente Dias Toffoli que determinou a validação dos votos de Deoclides Macedo (PDT) e sua imediata diplomação.

O partido entrou com ação na presidência do tribunal. Toffoli negou receber o recurso contra sua decisão e encaminhou ao plenário para os ministros decidam se confirmam ou não a liminar concedida a Macedo.

Deoclides Macedo aguarda ser diplomado no TRE
Deoclides Macedo aguarda ser diplomado no TRE

Esse recurso é o último suspiro do deputado Alberto Filho (PMDB) que perderá a vaga na Câmara Federal com a validação dos quase 56 mil votos de Deoclides Macedo.

E a decisão do TSE não deverá ser dada de imediato já que a questão jurídica que envolve o caso de Macedo é também objeto de outras ações que tramitam no tribunal.

O TSE terá que analisar e decidir se a regra de que a competência de julgar contas de gestão é do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e não das câmaras municipais passou a ser válida para o pleito do ano passado.

Com a necessidade de analisar com calma a questão, o TSE ainda deverá demorar nesta decisão, logo o peemedebista Alberto Filho terá realmente que ficar como suplente em sua coligação.

TSE terá acesso a sigilo bancário de partidos políticos

tseDa Folha online

Uma mudança no regimento interno do STF (Supremo Tribunal Federal) acelerou o julgamento de crimes comuns imputados a deputados federais e senadores.

Para desafogar a pauta do plenário, uma resolução do STF de maio de 2014, quando Joaquim Barbosa presidia a corte, transferiu esses casos para as duas turmas internas do tribunal, cada uma composta por cinco ministros.

Desde junho, quando essa nova regra passou a valer, pelo menos 55 processos foram analisados, segundo rastreamento feito pelaFolha. Alguns esperavam anos por uma definição do plenário.

O levantamento mostra que houve equilíbrio entre o arquivamento de inquéritos e a abertura de ações penais. Dos 55 casos, 20 denúncias contra parlamentares foram recebidas e 25 acusações foram rejeitadas e arquivadas.

É com esse novo modelo que a corte deverá lidar, já neste primeiro semestre, com a leva de casos fruto da Operação Lava Jato, que apura corrupção na relação da Petrobras com empreiteiras. Fala-se no envolvimento de até três dezenas de parlamentares com o escândalo.

“A turma é muito mais ágil que o plenário, agora muito mais produtivo, aliviado que foi desses julgamentos”, diz o ministro Marco Aurélio Mello, entusiasta da mudança.

Presidida por ele, a Primeira Turma julgou 12 ações penais e decidiu sobre 33 inquéritos desde junho. Antes da alteração no regimento, Marco Aurélio reclamava que tinha mais de cem processos prontos para julgamento que não entravam na pauta do Pleno.

Uma das críticas feitas ao novo modelo de julgamento é que a análise por um colegiado menor comprometeria o direito de defesa. Segundo ele, isso não ocorre. “O cidadão comum é julgado por um juiz singular”, compara.

Outra crítica é que o deslocamento dos processos comprometeu a transparência dos atos do STF, pois as sessões das Turmas não são transmitidas pela TV Justiça.

A Câmara dos Deputados move uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para tentar anular a mudança regimental. Pelo tom dos magistrados que já se pronunciaram sobre o assunto, as chances de êxito são mínimas.

O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, é favorável ao novo sistema. O ministro Roberto Barroso é outro defensor da mudança. No seu entender, houve “uma revolução profunda e silenciosa na dinâmica de atuação do Plenário”. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, também afirma que o deslocamento acelerou os julgamentos dos processos.

Entre os políticos que viraram réus com a aceleração dos trabalhos no STF estão o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), acusado de desviar recursos federais e lavar dinheiro, e a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), suspeita de receber dinheiro ilícito no caso que ficou conhecido como mensalão do DEM.

Já o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS), recém-nomeado ministro da Aviação Civil, livrou-se de um inquérito no qual era acusado de fazer parte de uma quadrilha que desviava recursos para compra de merenda escolar em Canoas (RS).

Na leva dos 55 casos desafogados, também foram absolvidos os senadores tucanos Cícero Lucena e Cássio Cunha Lima, ambos da Paraíba. Eles eram acusados de uso indevido de recursos federais e ordenação ilegal de despesas, respectivamente.

Exata/TV Guará divulgará mais uma pesquisa de intenção de votos no Maranhão

image_destaque_internoO Instituto Exata/TV Guará realizou mais uma pesquisa de intenção de votos para as eleições de outubro no Maranhão e está prevista para ser divulgada amanhã(17).

Entre os dias 10 e 15 de julho, o instituto realizou a entrevista em 45 cidades do Estado questionando aos 1400 entrevistados sobre os cargos de presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais.

Veja abaixo a pesquisa que foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo MA-00022/2014:

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