Unidade de Especialidades Odontológicas Sorrir funcionará aos sábados

Sorrir fica na região central de São Luís e conta com equipamentos modernos

Com capacidade para 4 mil atendimentos mensais, a Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão – Sorrir funcionará, também, aos sábados, das 8h às 12h. Preparada para oferecer à população atendimento regulado de média complexidade em saúde bucal, o equipamento da Saúde, entregue pelo governador Flávio Dino, amplia a atenção especializada no estado, atuando também no atendimento de casos de urgências odontológicas.

O Sorrir é mais um investimento feito pela gestão Flávio Dino que vai suprir uma carência histórica do estado e mudar a realidade dos maranhenses. Ao oferecer atendimentos odontológicos mais complexos, sem deixar de lado as urgências, vamos promover a prevenção e recuperação da saúde bucal dos maranhenses”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

Funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, de 8h às 12h, o Sorrir tem 17 consultórios odontológicos. É a primeira Unidade Pública de Especialidades Odontológicas do Maranhão, que oferta atendimento em nível de média complexidade, ou seja, realiza procedimentos que não são realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão – Sorrir será referência estadual para o diagnóstico precoce do câncer bucal e para o atendimento protocolar de pessoas com necessidades especiais.

O Sorrir é um divisor de águas na história da saúde bucal no Maranhão. O Estado nunca ofertou anteriormente serviços especializados em odontologia. A unidade vai fazer toda a organização da rede de atenção à saúde bucal, definindo, quando o usuário vier da atenção primária, se a problemática será resolvida no Sorrir ou se deve retornar a sua UBS, ou, se for de alta complexidade, será encaminhado para um hospital”, explica o chefe do Departamento de Atenção à Saúde Bucal da SES, Allan Patrício.

Como funciona o atendimento no Sorrir

Para ter acesso aos serviços disponíveis no Sorrir, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) residentes no estado do Maranhão devem ter passado primeiramente em consulta com uma Equipe de Saúde Bucal (ESB) das UBS espalhadas pelo estado, que fará o encaminhamento para a unidade dos casos mais complexos.

A marcação das consultas acontecerá via Call Center, com a UBS de origem fazendo o contato telefônico com o Sorrir para agendar a consulta do usuário para a especialidade encaminhada.

No dia marcado, o usuário deverá comparecer à unidade, ao lado da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme), em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande, de posse do seu cartão de encaminhamento, para que a consulta seja validada.

Usuários já em tratamento no Sorrir poderão fazer o agendamento da continuidade da terapia direto no balcão de atendimento. A unidade fará ainda 54 atendimentos diários de demanda espontânea e urgências odontológicas sem a necessidade de agendamento prévio.

O Sorrir vai ofertar as especialidades mais demandadas dentro do serviço público em odontologia, como a endodontia [tratamento de canal]. Também terá o serviço de dentística reparadora, que não está presente nos Centros de Especialidades Odontológicas. Enfim, vai ter a capacidade de resolver completamente o problema do usuário”, orientou Allan Patrício.

Atendimento ambulatorial

No atendimento ambulatorial, funcionarão serviços de endodontia, prótese, estomatologia, dentística, odontopediatria, bucomaxilo, periodontia, ortodontia e implantodontia. Já no Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT), serão oferecidos radiologia panorâmica (digitalizada), radiologia, exames laboratoriais e radiologia periapical.

SES cria Comissão Permanente de Avaliação e Supervisão das Unidades de Saúde estaduais

Comissão irá monitorar e avaliar os parâmetros de melhoria, qualidade e ampliação do acesso dos serviços de saúde

O Governo do Maranhão instituiu, nesta terça-feira (27), a Comissão Permanente de Avaliação e Supervisão das Unidades de Saúde estaduais, que irá monitorar e avaliar os parâmetros de melhoria, qualidade e ampliação do acesso dos serviços de saúde da rede. Instituída por meio da Portaria n.º 131, a medida foi estabelecida com base no diálogo entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA).

Na mesma reunião, que ocorreu na sede do Coren, o secretário de Estado da Saúde também assinou a Portaria n.º 130, que trata da ampliação de três para cinco trocas de plantões dos enfermeiros que prestam serviço na rede estadual, bem como o prazo de 72 horas para aviso prévio da ação.

As portarias são conquistas a partir de resultados obtidos de forma lícita, combativa e, sobretudo, respeitosa das instâncias legitimadas a conversar com a SES. Parabenizamos o Coren por ter buscado o diálogo. Algo que discutimos há menos de duas semanas já concretizamos em ações. Vamos dar todas as condições, para que junto com o Coren façamos o que for possível para que tenhamos profissionais cada vez mais motivados”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

A Comissão Permanente de Avaliação e Supervisão das Unidades de Saúde estaduais será formada por oito membros, sendo quatro da SES, dois do Coren e dois trabalhadores. Dentre outras atribuições, a comissão irá fornecer padrões de boas práticas e organização das unidades de saúde, além de debater uma proposta de plano de cargos, carreira e salários para os enfermeiros em regime celetista.

Para o presidente do Coren no Maranhão, Patrick Gomes, a assinatura das duas portarias representa um momento histórico, visto que nunca um Governo havia tentado se aproximar do conselho dessa forma.

O conselho sempre foi subserviente, historicamente, aos outros governos. Nós acreditamos na meritocracia, e o governador Flávio Dino também. Por isso, discutimos, por exemplo, bonificações e gratificações. Estamos falando em melhorar gradativamente as condições de trabalho e de repouso dos profissionais”, afirmou Patrick Gomes, ressaltando que as decisões foram pautadas pelo diálogo entre as duas instâncias.

Participaram da reunião o secretário do Coren, Jamson Oliveira Júnior, o advogado Felipe Mendes, além do conselheiro da entidade, Marcus Vinicius Marinho.

SORRIR

Carlos Lula, Secretário de Saúde
Carlos Lula, Secretário de Saúde

Por Carlos Lula

Sorriso é identidade. Algumas pessoas são marcadas pelo conjunto – boca e dentes – iluminando o rosto. Quantas pessoas não podemos reconhecer apenas pelo seu sorriso? Por outro lado, a falta do sorriso é um dos principais motivos de morte social. No Maranhão, há pessoas sem possibilidades de sorrir, literalmente. Infelizmente, nossa grave condição social nos legou um estado de desdentados.

De fácil detecção, o câncer de boca só tem chances de cura quando diagnosticado precocemente. No Brasil, este tipo de doença apresenta alta prevalência. O país se encontra em primeiro no ranking da América do Sul, sendo a população masculina a maior vítima da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Entretanto, anterior ao óbito, as deformações faciais causadas por este tipo de doença, resultado das cirurgias para retirada do câncer da boca, provocam a morte social desses pacientes. Isolados, com baixa autoestima, eles levam uma vida de reclusão e a depressão acelera o processo.

O nível mais grave da doença, no âmbito da saúde bucal, não é a única responsável pela morte social das pessoas. Por exemplo, as crianças com lábios leporinos também precisam de um acompanhamento especializado, que permanece por toda a infância e adolescência, para garantia de uma vida longe de sequelas aparentes e permanentes.

O diagnóstico precoce do câncer bucal e o atendimento a pessoa com deficiência, principalmente crianças, são os dois principais focos do plano de trabalho da primeira Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão – Sorrir, que será inaugurada no próximo dia 28.

O serviço inédito visa ampliar e fortalecer o atendimento de saúde bucal no estado. Será a primeira unidade pública de especialidades odontológicas do Maranhão a ofertar atendimento em nível de média complexidade. Teremos serviços de endodontia, prótese, estomatologia, dentística, odontopediatria, bucomaxilo, periodontia, ortodontia e implantodontia.

Mas a unidade também será interligada aos projetos desenvolvidos pelo Governo do Maranhão na execução da Política Estadual de Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde, para incentivar a prevenção de doenças, assistência e tratamentos bucais.

Nesse aspecto, o Departamento de Atenção à Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão já desenvolve ações de fortalecimento da Atenção Básica nos municípios maranhenses.

Desde o lançamento do Programa Mais IDH, a gestão estadual se preocupou, entre outras coisas, com o fortalecimento das ações de prevenção saúde bucal nos 30 municípios com a entrega de kits de saúde bucal – composto por escova, creme e o fio dental. Somente no mês de janeiro deste ano, houve a entrega de 100 mil kits para os maranhenses destas cidades.

Na Região Metropolitana, em 2018, as oito edições do Projeto Mais Saúde permitiram a distribuição de quase quatro mil kits à população. Somado a isso, o serviço da Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer e dos hospitais especializados em tratamento de câncer, trauma, fissurados e pessoa com deficiência fortalecem a assistência odontológica da rede estadual de saúde.

A urgência na abertura do novo serviço também aponta para uma demanda crescente de usuários. Por razão da crise econômica no Brasil, a classe média perdeu poder aquisitivo, planos de saúde e odontológicos, migrando – obrigatoriamente – para o serviço público de saúde. O aumento da demanda se coloca como um desafio e um investimento cada vez mais urgente para atendimento a toda à população.

O Governo do Maranhão reconhece o vazio existencial nessa área e a necessidade de uma unidade de referência que atenda, especialmente, os casos mais graves. Com a implantação do Sorrir, a gestão estadual começa a reparar, na área odontológica, danos causados por uma herança histórica de mau uso do dinheiro público.

A nova unidade é a primeira das entregas programadas para este ano. A expansão dos serviços de saúde continua por todo o estado. Não há inauguração de prédios vazios, há inaugurações de serviços, de cuidados, e para a próxima quarta-feira garantiremos a expansão de dignidade e sorrisos. Todos estão convidados!

Casa de Apoio Ninar recebe reconhecimento

Casal reconhece atendimento na Casa de Apoio Ninar

Deixamos a carteira do plano de saúde em casa, pegamos o cartão do SUS e fomos ao encontro de uma surpresa muito maior. Ao chegarmos no Ninar, recebemos um atendimento acolhedor, preparado, e ainda conhecemos pessoas que precisam dele bem mais do que nós. Para alguém que já esteve, num passado não tão distante, em fila de consulta às 4h da manhã, o choro foi inevitável”. Esse é o relato de Victor Hugo Freitas Machado Cândido, 35 anos, pai de Beatriz Rodrigues Cândido, de 1 ano e 7 meses, que está em tratamento na Casa de Apoio Ninar, unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Há seis meses, Beatriz foi submetida a uma delicada cirurgia cerebral em São Paulo. Os pais descobriram um tumor sugestivo a partir de exames de imagem e procuraram um neurocirurgião de referência. Apenas durante o procedimento cirúrgico, que durou seis horas, foi constatada uma lesão benigna chamada de cavernomas – que são ‘cavernas’ repletas de sangue venoso e que ao aumentar de tamanho podem romper e ocasionar um sangramento de pequeno volume. “Isso tudo começou com uma súbita convulsão enquanto nossa filha dormia à tarde, mesmo sem estar doente ou febril. Pelos exames de imagem parecia ser um tumor, mas só então na cirurgia descobrimos que era um cavernoma”, lembra o pai.

A partir da operação, os pais de Beatriz retornaram ao Maranhão e pesquisaram nomes de profissionais capacitados na tentativa de avaliar o quadro clínico da menina. “Ela se recuperou bem da cirurgia, mas tem apresentado déficits de comportamento, possivelmente por conta do trauma operatório. Buscando profissionais de referência na área, percebemos que eles estavam atuando na Casa de Apoio Ninar. Chegamos lá e verificamos que não apenas a equipe, mas toda estrutura física e material era de vanguarda”, conta Victor Hugo.

Beatriz, desde então, iniciou o acompanhamento com neurologista e terapeuta ocupacional da unidade. A criança terá continuidade no atendimento com fonoaudiólogo e oftalmologista nos próximos dias. “Essa é outra ação que achei fantástica. Minha filha conseguir ser avaliada rapidamente por diversos especialistas no mesmo lugar. A Ninar é uma lição de vida e tem uma gestão ótima”, pontua o pai.

Comovido diante do atendimento recebido pela equipe multidisciplinar, Victor Hugo usou seu perfil no Instagram para não apenas elogiar o trabalho, mas, sobretudo, apontar a surpresa ao observar o serviço público de qualidade. “A lição que a Casa de Apoio Ninar me deixou, enquanto implementação de política pública, foi algo renovador. Vai muito além da saúde da minha filha. Concretiza a visão que sempre sonhei a respeito do papel do Estado e de governos”, descreveu na rede social.

O depoimento do Vitor Hugo me fez perceber ainda mais o quanto a equipe da Casa de Apoio Ninar vem desenvolvendo um trabalho de qualidade e humanizado. Fiquei muito feliz e emocionada, pois como ele mesmo mencionou em sua declaração, é possível sim, termos um atendimento de qualidade na rede SUS. Tenho muito orgulho e gratidão em poder participar desse projeto”, declarou a terapeuta ocupacional Valéria Souza, que integra a equipe multidisciplinar que cuida da pequena Beatriz.

Casa de Apoio Ninar

Além de um lugar de acolhimento para as famílias e crianças, oferece um espaço para o desenvolvimento de atividades multidisciplinares que incluem avaliações médicas, oficinas, palestras, circuito de estimulação multidisciplinar, musicalização infantil e de adulto, arte terapia e dança, entre outras ações. O local é uma vertente de atuação que complementa o trabalho do Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar).

Conheça o depoimento na íntegra

“Ontem o dia foi de grandes emoções, e não foi só por causa do futebol. Estive com minha filha na Casa de Apoio Ninar, projeto mantido pelo SUS, onde ela iniciou acompanhamento terapêutico. Há seis meses, ela foi submetida a uma delicada cirurgia no cérebro, e agora necessita de atendimento multiprofissional. Ao procurarmos a melhor estrutura para sua terapia, tivemos a primeira surpresa ao constatar que os profissionais de referência e a estrutura mais moderna seriam acessíveis pela rede pública. Já admirados, deixamos a carteira do plano de saúde em casa, pegamos o cartão do SUS e fomos ao encontro de uma surpresa muito maior. Ao chegarmos na Ninar, recebemos um atendimento acolhedor, preparado, e ainda conhecemos pessoas que precisam dele bem mais que nós. Pra alguém que já esteve, num passado não tão distante, em fila de consulta às 4:00 da manhã, o choro foi inevitável. Por mais que saibamos que saúde pública de qualidade é um direito, somos condicionados, pela opressão imposta pela podridão política, a desacreditar nisso. A vivência que tive na maior parte da vida, ao lado dos que foram esquecidos historicamente em nosso Estado, não foi apagada pelas oportunidades que, graças a Deus e ao enorme esforço dos meus pais, pude aproveitar num passado recente. Conheço, convivo e continuo amigo de muitos que se esforçaram muito mais que eu, mas que, por circunstâncias da vida, não conseguiram ter a opção da rede privada de saúde. Por tudo isso, ver uma estrutura daquela acessível ao povo (e para casos tão delicados e especiais) foi demais para mim. A lição que a Casa Ninar me deixou, enquanto implementação de política pública, foi algo renovador. Vai muito além da saúde da minha filha. Concretiza a visão que sempre sonhei a respeito do papel do Estado e de governos. Por obra do mesmo modelo arcaico e cruel que um dia me levou à fila, não se pode ver pela TV o que vi ontem com meus próprios olhos. Mas a verdade não prescreve. Ela segue como uma corrente, lenta e constante; como uma maré que vai tomando conta das encostas até que todos a percebam. Depois do que vivi ontem, senti-me no dever de ajudar nesse curso. É possível, sim, mudar o mundo pra melhor”.

Victor Hugo Freitas Machado Cândido em texto postado em rede social na tarde do dia 22 de fevereiro de 2018.

Comissão vistoria UPAs Vinhais e Cidade Operária e constatam normalidade

Secretário Carlos Lula e deputados durante vistoria às UPAs

As adequações, reformas e serviço de manutenção nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Cidade Operária e do Vinhais foram vistoriados, nesta terça-feira (30), pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto, e pelo deputado Levi Pontes, que preside a Comissão de Saúde da Assembleia. Eles constataram o funcionamento regular e atestaram a segurança das unidades.

Com transparência, viemos mostrar para os deputados que o funcionamento ocorre normalmente na Cidade Operária. Houve sim um problema na calha, que cedeu com o peso da chuva e atingiu a placa de publicidade, com isso aproveitamos para refazer o telhado. Removemos alguns pacientes para fazer a obra, que já acabou. Não houve risco de queda de teto, foi uma manutenção de rotina”, afirmou o gestor estadual da saúde, Carlos Lula.

O presidente da Casa do Povo, Othelino Neto, destacou que as UPAs prestam um serviço importante para a sociedade. Segundo ele, a população pode ficar tranquila quanto à segurança das duas unidades.

As UPAs são fundamentais. Viemos em um horário de atendimento e vimos as pessoas sendo atendidas. Encontramos o final de uma reforma, que esporadicamente toda unidade passa. O atendimento está normal, os leitos estão funcionando”, atestou Othelino.

Quem também saiu satisfeito com a vistoria foi o deputado estadual Levi Pontes, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia. “A gente chega aqui e vê que os pacientes encontram atendimento e com um grau de satisfação grande. É um trabalho de transparência mostrar para todos o trabalho frente à saúde”, comentou.

Investimentos

As duas UPAs receberam investimentos do Governo do Estado para modernizar e adaptar as instalações. A Unidade do Vinhais passou por reformas na área da recepção, telhado e sala de farmácia e almoxarifado, em 2017.

Já a UPA da Cidade Operária tem recebido mais de R$ 450 mil em serviços de engenharia, que contemplam construção de uma nova recepção com 60 lugares e adequação de depósitos de material de limpeza (DML) – obras já realizadas –, e abrigo de resíduos e a Central de Material Esterilizado (CME), ainda em obras.

Com 50 leitos, Hospital de Viana está com 40% das obras executadas

Carlos Lula, Secretário de Saúde
Carlos Lula, Secretário de Saúde

Os investimentos do Governo do Estado na área da saúde têm garantido a ampliação do número de leitos no Maranhão. Iniciadas em setembro de 2017, as obras de construção do Hospital de Viana, na Baixada Maranhense, já estão 40% executadas. O hospital terá 50 leitos e a previsão de entrega é no final do ano. O valor da ordem de serviço é de R$ 8.339.406,15, com execução da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra).

Em três anos, fizemos investimentos que aumentaram o número de leitos na rede pública estadual. De acordo com o DATASUS, do Ministério da Saúde, foi um aumento de 42%. O Hospital de Viana será mais um compromisso cumprido pela gestão Flávio Dino, assim como os seis hospitais macrorregionais, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão, Unidade de Oncologia Pediátrica, em Imperatriz, e a Casa de Apoio Ninar, dentre outras obras”, avalia o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

Além dos 50 leitos, no Hospital de Viana estão previstas duas salas de cirurgias, salas de observação, de diagnóstico, exames, laboratório, sala vermelha e amarela. O novo hospital funcionará na MA-014, s/nº, no Bairro Vila Zizi.

Com a fase de fundação já concluída, a obra recebe a etapa das alvenarias, em seguida, terá início a fase de cobertura, para então receber serviços de instalações internas (elétrica, hidrossanitárias e gases).

Estamos seguindo nosso cronograma de execução, conforme o previsto. A obra do hospital é bem complexa, como todo hospital. São instalações diferenciadas, cuja execução exige uma atenção especial e mão de obra qualificada”, destaca Thais Farias, secretária adjunta de Engenharia e Manutenção da SES.

Alerta Vermelho

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

Por Carlos Lula

O Dezembro Vermelho é uma das campanhas do calendário da saúde com menor engajamento social. O alerta está ofuscado pelo mês mais comercial do ano. A mobilização é menos atraente que as festas e compras de fim de ano. Além disso, a falta de sensibilização constrói um caminho perigoso para conter o aumento do número de pessoas com diagnóstico positivo para HIV.

No início da década de 1980, os veículos de comunicação traziam manchetes sensacionalistas acerca da epidemia da Aids. Contra a paranoia sexual desencadeada pela mídia, Marcelo Secron Bessa, no livro “Os perigosos: autobiografias & AIDS”, escreveu: “O que é que se faz quando aquilo que era possibilidade de prazer – o toque, o beijo, o mergulho no corpo alheio capaz de nos aliviar da sensação de finitude e incomunicabilidade – começa a se tornar possibilidade de horror? Quando amor vira risco de contaminação”.

A exploração de imagens de pessoas vivendo com a Aids – no tempo em que pesquisas sobre tratamento ainda engatinhavam – provocou também um preconceito, quase irremediável, com a pessoa com diagnóstico positivo para o vírus HIV. A capa do cantor Cazuza na capa da Revista Veja de 26 de abril de 1989, à beira da morte contribuiu para reforçar o comportamento repulsivo da sociedade.

Três décadas depois, o discurso conservador ainda fortalece os estereótipos em torno da doença – principalmente em torno dos homossexuais. No entanto, o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz apresentou o resultado da pesquisa sobre o perfil dos soropositivos. Segundo o levantamento, 67,5% dos casos pertenciam ao grupo de heterossexuais.

Em 2005, o Maranhão notificou 684 novos casos de Aids. Passados 10 anos, o diagnóstico positivo alcançou 1.512 pessoas. A descentralização dos testes rápidos para as 19 Regionais de Saúde do Estado favoreceram a detecção, mesmo diante do aumento do número de casos, mas ainda há resistência e medo em se submeter ao exame.

Outro importante aspecto desse levantamento aponta que a doença atinge uma parcela cada vez mais jovem da sociedade. Se na década de 1980, as mortes em decorrência da Aids afugentaram jovens do sexo; no século 21, os medicamentos se encarregaram de trazer mais qualidade de vida e longevidade aos soropositivos, e, assim despreocupação com a prevenção – isto é, uso de preservativos em toda relação sexual e testes rápidos de rotina.

Precisamos superar o medo, o preconceito e, agora, o desleixo. Este ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentou, na abertura da Campanha do Dezembro Vermelho, uma mandala para representar o uso combinado de intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais aplicadas no nível individual, grupos sociais e das instituições de saúde para interromper a contaminação pelo vírus – denominada de prevenção combinada.

Os maranhenses contam com uma rede de atendimento especializado distribuídos por 20 unidades de saúde, incluindo o Hospital Presidente Vargas da rede estadual de saúde, para tratamento de pessoas vivendo com HIV. Como estímulo à prevenção e diagnóstico, as unidades básicas de saúde ofertam insumos de prevenção – preservativos e lubrificantes, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde – e testagem rápida.

Nem jingle bells nem o piscar das luzes da cidade devem ofuscar o alerta sobre o vírus HIV. Como diz o tema deste ano, “A Aids não aceita desculpas. Tem Prevenção. Tem Tratamento”. Dezembro Vermelho é uma campanha para salvar vidas!

SES divulga resultado do seletivo para auditor em saúde

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

O Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, divulgou, nesta quinta-feira (30), o resultado final do processo Seletivo para auditor em saúde da rede estadual. A lista final com o nome dos classificados está à disposição dos candidatos, para consulta, no site da SES (www.saude.ma.gov.br), na aba ‘Profissionais’.

Além da relação com os nomes dos candidatos aprovados, uma relação contendo os nomes dos excedentes será disponibilizada no endereço acima para garantir transparência do processo seletivo. Os 46 auditores serão nomeados e começam a trabalhar a partir de janeiro de 2018.

“A iniciativa do governo fortalece a fiscalização da aplicação de recursos oriundos de contratos, convênios, ajustes e instrumentos similares firmados no âmbito estadual e municipal, bem como execução de obras com a rede de prestadores de serviços assistenciais”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

O seletivo ofertou 46 vagas para o cargo comissionado de livre nomeação e exoneração, além de contemplar de São Luís e as cidades das Unidades Regionais de Saúde Rosário, Itapecuru, Chapadinha, Codó, Pinheiro, Viana, Timon, Santa Inês, Zé Doca, Açailândia, Imperatriz, Balsas, São João dos Patos, Presidente Dutra, Pedreiras, Barra do Corda, Bacabal e Caxias.

Entrega da documentação

A secretária adjunta de Administração da SES e presidente da Comissão Organizadora e Avaliadora do seletivo, Maiara Lena da Silva Nunes, explicou que os aprovados devem estar atentos ao prazo de entrega da documentação – os candidatos aprovados dentro do número de vagas precisam apresentar a documentação no período de 1º a 8 de dezembro. “Os candidatos que não se apresentarem dentro do prazo serão eliminados e serão chamados os excedentes, de acordo com a ordem de classificação”, afirmou.

Ao todo, 7.474 candidatos se inscreveram no processo seletivo, sendo a maioria do interior do Maranhão e até de outros estados. O cargo de auditor em saúde tem uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira, em consonância com a legislação estadual. A remuneração é de R$ 4.937,00.

O seletivo foi dividido em duas etapas. Na primeira fase do seletivo os candidatos tiveram os currículos analisados para observar o grau de compatibilidade das experiências profissionais com as exigências do cargo, seguindo como critério as especializações de cada inscrito. Já na segunda e última etapa foi avaliado o perfil do candidato e a comprovação das experiências relatadas.

Mais Saúde contabiliza mais de sete mil atendimentos na região do Caratatiua

Moradores da região do Caratatiua atendidos na 7ª edição do Mais Saúde

Com 7.413 atendimentos, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), encerrou neste domingo (26) a sétima edição do Mais Saúde, programa que tem o objetivo de fortalecer o atendimento de atenção primária na Grande São Luís e que levou em média 20 tipos de serviços à região do Caratatiua.

Nesta edição, em alusão ao Novembro Azul, moradores dos bairros Caratatiua, João Paulo, Ivar Saldanha, Santa Julia, Apeadouro, Jordoa e Fé em Deus, também tiveram atendimento médico especializado em urologia para homens.Realizado na Unidade Escolar Sagarana I e II, o Mais Saúde reuniu 200 profissionais da rede estadual e municipal que atuaram durante a ação, oferecendo consultas médicas especializadas com clínico geral, ginecologista, pediatra e dermatologista.

Por meio do Programa Estadual do Glaucoma, foram ofertadas avaliações oftalmológicas para diagnósticos de glaucoma e catarata. A população também pode atualizar a carteira vacinal, fazer avaliação da saúde bucal, ter acesso a assistência farmacêutica, além de realizar testes rápidos para HIV, Hepatites e Sífilis.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, explica o objetivo da ação, que tem apresentado como resultado benefícios concretos na vida dos cidadãos. “Os homens precisam entender que cuidar da saúde como um todo é necessário. Sem preconceitos, sem vergonha. Muitas das doenças, só se tornam mais graves e irreversíveis se não forem tratadas a tempo. Não podemos descuidar ou ignorar sinais emitidos pelo corpo”.

Anexo à escola, a Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer realizou exames preventivos do câncer do colo do útero, papanicolau. Como parte da programação, o projeto ainda realiza palestras educativas.

Durante o Mais Saúde todos os pacientes cujo diagnóstico necessitaram de acompanhamento, foram encaminhados para atendimento nas unidades de referência da rede estadual de saúde.

Sobre lutas e propósitos…

Carlos Lula, Secretário de Saúde do Estado

Por Carlos Lula

Há um exército que não dorme, não curte fins de semana e feriados. Está sempre vigilante e disponível, convocado para uma guerra em favor da vida. Longe da rotina atribulada daqueles que trabalham na área da saúde, muitas pessoas não imaginam o trabalho necessário para, por exemplo, manter o funcionamento 24 horas por dia, durante os sete dias da semana das mais de 50 unidades da rede estadual de saúde.

Quantas pessoas são necessárias para salvar uma vida? Talvez uma. No Maranhão todo encontramos trabalhadores que, individualmente, se entregam ao serviço e batalham diariamente para salvar vidas, vencendo o cansaço e, muitas vezes, abrindo mão de seus próprios prazeres. No quadro pessoal da rede estadual de saúde está cheio de pessoas com esse perfil, dispostas a salvar vidas anonimamente.

Além das unidades já existentes na rede, o funcionamento de mais sete novos hospitais no estado com, praticamente, o mesmo recurso de 2014, revela o trabalho de uma equipe dedicada, comprometida com o planejamento responsável das ações executadas com o dinheiro público. Caso contrário, assim como no Rio de Janeiro, estaríamos fechando hospitais e não abrindo unidades de saúde e inaugurando novos serviços.

Dificilmente, as pessoas que transitam pelos prédios administrativos ou nas unidades de saúde do Estado percebem seus trabalhadores. Pergunto se alguém sabe a diferença que eles fazem para a transformação e melhoria progressiva da saúde no Maranhão.

Kelma Lucena e Analamacia Brito, enfermeiras obstétricas, que implantaram o tão bem sucedido projeto de parto natural humanizado na Maternidade Benedito Leite. João Batista Garcia, médico da dor, responsável pela enfermaria de cuidados paliativos do Hospital de Câncer do Maranhão, para alívio do sofrimento de pacientes em estágio terminal – servidor reconhecido internacionalmente por este trabalho.

Nelson Cavaleira, junto com a equipe, se tornou responsável pelo fortalecimento das ações do Programa Estadual de Controle da Malária. O servidor faleceu em outubro, mas deixou como legado um trabalho dedicado ao fortalecimento de políticas de atenção à saúde no âmbito da Vigilância Epidemiológica. Sua última missão estava vinculada à erradicação da Malária em nosso estado. Por esse trabalho, o Maranhão foi, inclusive, premiado ao liderar o ranking de redução da doença na Região Amazônica.

Outros inumeráveis exemplos poderiam ser citados. O ofício e a missão dos que trabalham pela saúde do Maranhão prossegue, mesmo quando o ser humano extrapola os limites da crueldade para nominar os servidores de ‘bonde dos 400’. Será que convicções políticas contrárias à atual gestão justificam tão grave analogia a essas pessoas?

Se, por um lado, casos isolados como este acontecem, por outro as ofensas não paralisam mutirões oftalmológicos, cirurgias ortopédicas, atendimento pediátrico, procedimentos inéditos, reuniões para definir parcerias importantes para o avanço da saúde do Maranhão. Incansável e comprometido, nosso exército não pára de marchar em prol de melhores condições de saúde para os maranhenses.

Na batalha, muitas vezes não precisamos de números, mas do comprometimento daqueles que se dispõem a lutar. Uma história antiga conta que um general chamado Gideão, a caminho do combate, selecionou seus soldados entre os mais corajosos e preparados. Mesmo tendo perdido mais de 30 mil componentes de seu exército nesse processo, venceu a guerra com 300 soldados contra uma multidão do oponente.

Não sou estrategista de guerra, muito menos general. Mas compreendo a moral dessa história e reconheço que jamais poderia vencer essa batalha sozinho. É com o engajamento daqueles que lidam diariamente com o desafio de promover uma saúde mais digna aos maranhenses que estamos progredindo. Enquanto uns, sem caráter, os nomeiam sem conhecimento de causa, eu os chamo de “300”. Juntos, já estamos vencendo muitas lutas e avançando rumo a uma saúde mais digna à população maranhense. Avante, servidores!