Prisão da Prefeita de Bom Jardim ainda não foi confirmada pela PF
Informações desencontradas e não confirmadas pela Polícia Federal e Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) dão conta de que a prefeita foragida de Bom Jardim, Lidiane Leite, teria sido presa na noite deste sábado (22) na cidade de Santa Inês na casa do suposto namorado dela, Felipe Carvalho.
Se essa informação se confirmar nas próximas horas deste domingo, Lidiane deverá vir para São Luís, onde será feito o anúncio oficial.
Mesmo não havendo confirmação, em publicações nas redes sociais internautas já comemoram a prisão da prefeita que debochou nacionalmente do Município de Bom Jardim, ostentando riqueza numa cidade que vive em extrema pobreza.
Lidiane Leite é acusada de desviar milhões dos cofres públicos por meio de licitações fraudulentas, entre outros crimes.
Publicações nas redes sociais festejam suposta prisão
Além de Lidiane, a Operação Éden da PF teve como alvo o ex-marido da prefeita, Beto Rocha e o ex-secretário de Agricultura Antônio Cesarino. Eles foram presos na última quinta-feira (20) e encaminhados para a Penitenciária de Pedrinhas.
O trio é acusado de desviar dinheiro da merenda escolar através de golpes dados em pequenos agricultores da cidade.
A prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite (PP), a jovem de rostinho bonito que provou a todos que não entende nada de gestão pública, apenas de baladas e ostentações, prejudicou muito a vida de moradores da pequena e maltratada cidade.
Graças às sérias denúncias de fraudes em licitações que colocaram a Educação Municipal de Bom Jardim como uma das piores do país, Lidiane e seus cúmplices tiveram que enfrentar nesta quinta-feira (20) a Polícia Federal que inclusive está à caça da prefeita desde ontem quando foi decretada a prisão preventiva. O ex-marido dela, Beto Rocha e o ex-secretário de agricultura Antônio Cesarino foram presos e já se encontram na Penitenciária de Pedrinhas.
A prefeita, que sempre se mostrou ‘acima da lei’ o tempo todo, disse em nota emitida após exibição da matéria jornalística no Bom Dia Brasil da Rede Globo na última terça-feira (18) em que aparece como suspeita de fraudes e esbanjando dinheiro da prefeitura, que: “A matéria fez um retrato meu, no mínimo questionável e que me surpreende negativamente, por apresentar uma denúncia vazia e sem provas.”
Pois bem. As provas as quais Lidiane se refere estão aparecendo por conta de investigações realizadas pelo Ministério Público Federal e Gaeco. No esquema montado por ela juntamente com o ex-marido Beto Rocha e mais o ex-secretário de agricultura Antônio Cesarino, o trio estaria desviando dinheiro da merenda escolar através de golpes dados em pequenos agricultores da cidade.
Prefeita de Bom Jardim ‘ostentando’
O esquema consistia em utilizar a boa vontade dos agricultores para assinarem documentos em branco, para poderem justificar os saques do programa, dinheiro direto ao agricultor familiar. Este programa incentiva os agricultores da cidade a venderem seus produtos diretamente à prefeitura para serem utilizados no complemento da merenda escolar.
Diante dos fatos e dos desdobramentos da Justiça, Lidiane agora está sendo caçada pela Polícia Federal que reforçou a vigilância em aeroportos e rodoviárias do Maranhão afim de prendê-la.
Há quem diga que existe até recompensa para quem souber o paradeiro da prefeita ‘ostentação’. Será?
Durante todo o dia de hoje a Polícia Federal deflagrou uma operação na cidade de Bom Jardim para desarticular um esquema montado pela prefeita Lidiane juntamente com seu ex-marido Beto Rocha e mais o ex-secretário de agricultura Antônio Cesarino onde os gestores estariam desviando dinheiro da merenda escolar através de golpes dados em pequenos agricultores da cidade.
O golpe consistia em utilizar a boa vontade dos agricultores para assinarem documentos em branco, para poderem justificar os saques do programa, dinheiro direto ao agricultor familiar. Este programa incentiva os agricultores da cidade a venderem seus produtos diretamente à prefeitura para serem utilizados no complemento da merenda escolar.
A Polícia Federal e o Ministério Público descobriram que além dessas pessoas não serem agricultores, as crianças das escolas estavam sendo liberadas mais cedo por falta da merenda escolar.
Foram recolhidos vários documentos na casa dos acusados que serão analisados nos próximos trinta dias, tempo minimo da prisão preventiva que foi decretada hoje aos três envolvidos.
Enquanto a prefeita Lidiane Leite encontra-se foragida, Beto Rocha e Antônio Cesarino já foram transferidos para o CDP de Pedrinhas onde permanecerão à disposição da Justiça.
A situação da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite da Silva (PP) está cada dia mais complicada. Investigada pelo Ministério Público Federal, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do Maranhão) e finalmente alvo da Polícia Federal por fraudes e desvios de recursos da Educação, ela terá que se explicar perante à Justiça sobre possíveis e evidentes falcatruas.
Mas não é só a prefeita que está enrolada. Mandados de busca e apreensão de objetos e documentos que possam conter informações relevantes à investigação federal, foram cumpridos nas residências dela, do ex-marido Humberto Dantas dos Santos (dito no mandado como vulgo ‘Beto Rocha’) e Antônio Gomes da Silva (vulgo ‘Antônio Cesarino’), ex-secretário municipal de Agricultura e homem de confiança de Lidiane. Este último teve a prisão preventiva decretada. Apesar disso, todos estão encrencados.
Veja abaixo imagens da prisão de Cesarino e os mandados contra o trio perigoso de Bom Jardim.
O vício maldito de desviar recursos públicos vai levar muito gestor para o buraco, ou melhor para a cadeia.
Em Bom Jardim no Maranhão, após graves denúncias feitas pela imprensa maranhense e exibidas pela TV Globo, a Polícia Federal amanheceu nesta quinta-feira (20) em operação no município.
O alvo da ação da PF, assim como a do Ministério Público Federal, é a prefeita Lidiane Rocha, acusada juntamente com seu secretariado, de desviar recursos para a Educação do Município, em obras licitadas nunca realizadas e merenda escolar jamais ofertada aos alunos nas escolas da rede pública municipal.
PF na casa do ex-secretário durante buscas
A primeira prisão foi do o ex-secretário de Agricultura do município, Antônio Cesarino, braço direito da prefeita Lidiane. Há informações de que o ex-marido dela, Beto Rocha e a amante também foram presos.
A operação da PF segue com mandados de busca e apreensão de documentos e objetos, bem como prisões coercitivas.
Enquanto isso, a prefeita Lidiane Rocha encontra-se em São Luís. Mas vamos aguardar um balanço da PF que deve sair a qualquer momento.
Em nota publicada ainda há pouco, pelo ex-secretário de Estado da Saúde Ricardo Murad na sua página pessoal do Facebook, ele expõe uma operação da Polícia Federal a qual pretende prendê-lo.
Ricardo diz não se intimidar, colocando-se à disposição da Justiça Federal, conforme documento abaixo.
Um blogueiro ensina em sua página o passo a passo para estuprar uma mulher. E se alguém pensa que ele tem medo da polícia, se engana.
Ele desafia as autoridades a cada publicação em que faz apologia à pedofilia, ao estupro de lésbicas e à violência a judeus. Na página, ele diz se considerar um injustiçado. O seguidor da “filosofia do estupro” afirma que é vítima de racismo e é discriminado por ser gordo. Ele se diz pardo, porém “branco de coração”.
O blogueiro é, supostamente, morador de Várzea Grande no Mato Grosso. A Polícia Civil do Estado afirma que páginas como as dele são monitoradas e que não irá se pronunciar para não atrapalhar as investigações.
Na última publicação do blog, feita ontem (27), o blogueiro supostamente divulgou todos os seus dados pessoais, desafiando a polícia e deixando um recado: “Não adianta me encherem o saco, que eu não vou parar. Não vou parar”.
Na página vários nomes são citados, no entanto, as pessoas envolvidas negam que tenham alguma coisa a ver com as publicações.
É possível encontrar, na página, o passo a passo temático de tipos de estupro: “Como estuprar mulheres em festas e baladas”, “Como estuprar uma mulher na escola” e “Como estuprar mulheres em universidades”.
O blogueiro diz que por ser gordo, preto e pobre, luta por “justiça social”, por meio da criação de cotas para estupradores sem condições financeiras.
Apologia ao nazismo também é comum na página.
Aguiar chega a dizer que só “caras ricos, brancos e americanos podem estuprar”, fazendo referência a um filme que trata de sadomasoquismo.
A ouvidoria da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) abriu um processo interno de averiguação sobre um site que faz apologia ao estupro de mulheres e teria sido feito por um de seus estudantes ou funcionários. O blog “tioastolfo”, criado no ano passado, tem repercutido em diversos grupos da Unesp nas redes sociais. O Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Federal, que receberam denúncias sobre o site, apuram o caso.
Imagem da página da Justiça que mostra entrada do pedido de habeas corpus preventivo por Lula
Apontado como um dos principais envolvidos em um forte esquema de corrupção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta quarta-feira (24) a sua própria sentença.
Para não ser preso preventivamente na Operação Lava Jato da Polícia Federal, caso o juiz Sergio Moro tome essa decisão, um habeas corpus preventivo foi impetrado na Justiça Federal no Rio Grande do Sul ontem.
Conforme publicado pela Folha de S. Paulo, o autor da solicitação, Maurício Ramos Thomaz, de Campinas, que se apresenta como consultor, justifica o pedido afirmando que uma possível prisão de Lula já teria sido noticiada pela imprensa.
Thomaz já ingressou com outros pedidos de habeas corpus em casos de repercussão, um deles em favor do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, réu na Lava Jato. Também já ajuizou HC em favor de Simone Vasconcelos, condenada no mensalão, entre outros casos.
O Instituto Lula negou que o ex-presidente esteja por trás do pedido. Segundo o instituto, qualquer cidadão poderia impetrar o habeas corpus. Já a assessoria de Lula encara a atitude como de “alguém preocupado com o ex-presidente” ou “como uma provocação”.
“O Instituto Lula estranha que sua divulgação parta do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO)”, afirma o instituto em nota à Folha. Caiado, um dos principais oposicionistas do Senado, divulgou em seu Twitter nesta quinta (25) que Lula teria entrado com o pedido por receio de ser preso.
“O ex-presidente não é investigado na operação Lava-jato”, conclui o instituto.
Lula tem dito a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Guiterrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.
Nas conversas, ele se mostra preocupado pelo fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento. Por isso, expressa insatisfação que o caso ainda esteja sob condução do juiz Sérgio Moro.
Apesar do argumento de que outros partidos podem ser afetados pelos desdobramentos da investigação, a tensão é maior entre petistas. Desde o fim de 2014, a informação, que circulava no meio empresarial e político, era de que Marcelo Odebrecht não “cairia sozinho” caso fosse preso.
A empresa sempre negou ameaças. Entre executivos e políticos, contudo, as supostas ameaças eram vistas como um recado ao PT dada a proximidade entre a Odebrecht e Lula -a empresa patrocinou viagens do ex-presidente ao exterior, para tentar fomentar negócios na África e América Latina.
Com a identificação pela Polícia Federal de doações feitas pela Camargo Correa ao Instituto Lula e à empresa do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a LILS Palestras Eventos e Publicidade, a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) apresentou nesta quarta-feira (10) dois requerimentos que pedem o acesso da CPI da Petrobras aos sigilos bancário, fiscal e telefônico das duas instituições.
É a primeira vez que a força-tarefa da Lava Jato identifica ligação entre o petista e empresas investigadas no esquema de corrupção da Petrobras.
Foram pagos R$ 3 milhões ao Instituto Lula e outros R$ 1,5 milhão a LILS. Os valores estão identificados no balanço interno da empreiteira como “Contribuições e Doações” e “Bônus Eleitorais”.
Eliziane, que já havia pedido a convocação de Lula, aposta que é hora de a Comissão Parlamentar de Inquérito investigar as relações intrínsecas do ex-presidente com um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil.
“Temos aqui a oportunidade de avançar nas investigações: seja na imediata convocação de investigados para uma acareação, seja na quebra de sigilos de peixes graúdos como Dirceus, Paloccis e Lulas da Silva. Aliás, poderíamos começar por convocar o ex-presidente da República que deve muita explicação a esta Casa”, justificou a deputada do PPS.
Eliziane também é favorável que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, compareça à CPI para prestar esclarecimentos. Requerimento neste sentido já foi apresentado pela deputada maranhense em fevereiro deste ano. Ela também pediu a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do petista.
Dirceu
Agentes da Polícia Federal também encontraram o pagamento a três empresas de consultoria investigadas na Lava-Jato. Entre elas está a JD Consultoria, do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT). A empresa recebeu R$ 900 mil da Camargo Corrêa.
Uma organização criminosa comandada por empresários brasileiros era responsável pelo transporte de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) da Venezuela para Honduras, onde toneladas da droga eram entregues aos cartéis mexicanos de Sinaloa e Los Zetas. O grupo comprava códigos de identificação do controle aéreo venezuelano que, assim, deixava de abater o avião. Cada voo pagava até US$ 400 mil de propina a militares da Venezuela.
Na última terça, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da superintendência paulista da Polícia Federal (PF) cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas e Mato Grosso. Bens – imóveis e empresas – e contas bancárias foram sequestrados pela Justiça Federal. As investigações, que começaram em 2012, já haviam resultado na apreensão do helicóptero da empresa Limeira Participações, do senador Zezé Perrella (PDT-MG), em 2013, no Espírito Santo, com 445 quilos de cocaína. As buscas de terça encerraram a primeira fase da Operação Dona Barbara, da PF.
Segundo relatório enviado à Justiça pelo delegado Rodrigo Levin, a apuração começou com a vigilância de dois empresários brasileiros – Manoel Meleiro Gonsalez e Ronald Roland. Eles estariam comprando aeronaves e preparando carregamentos de cocaína – a rota Venezuela-Honduras era só uma suspeita. Os agentes passaram a vigiar os alvos e seus aviões.
O inquérito mostra as negociações entre os traficantes e militares da Venezuela descritas em mensagens de celular dos brasileiros para o tráfico de Colômbia, Venezuela e Honduras. O grupo usava apenas aparelhos de telefone BlackBerry, pois acreditava que suas mensagens não poderiam ser interceptadas pela polícia.
Em uma delas, por exemplo, o homem apontado pela PF como líder da organização – o fazendeiro brasileiro Paulo Flores – escreve, às 7h57 de 5 de setembro de 2013, ao hondurenho José Cristian Espinosa Erazo, dizendo que os aviões aguardavam “el permiso de los teles” (os códigos) para entrar no espaço aéreo venezuelano.
Propina. Há diversas mensagens em que são mencionados valores da propina de até US$ 400 mil para os militares do país vizinho. Os aviões partiam de cidades do interior paulista, de Sinop (MT), São Felix do Araguaia (TO) e Bacabal (MA). Antes de decolar, os pilotos recebiam o código transponder – número que faz a aeronave emitir um sinal que identificará o voo nos radares – da Venezuela.
Com o código, afirma a PF, a força aérea daquele país sabia que o avião havia pago propina e, assim, não o abatia, mesmo quando a polícia daquele país era informada pela PF brasileira a respeito do voo. As aeronaves pousavam no lugarejo de Aparte, no Departamento de Zulia, perto da base militar de Maracaibo. Em pelo menos uma oportunidade, os traficantes trocaram mensagens dizendo que pagaram propina complementar de US$ 100 mil para guardar o avião em um hangar do Exército venezuelano.