Polícia Federal na cola do empresário Fabiano de Carvalho e envolvidos na operação GEIST

Fabiano de Carvalho
Fabiano de Carvalho

Operação realizou buscas em 12 residências, em duas cidades oto: Eduardo Júlio / MP-MA) Catorze mandados de busca e apreensão em São Luís e em Itapecuru-Mirim, no Maranhão, foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (3), durante operação da Polícia Federal e Polícia Civil. Entre os alvos da investigação, está o apartamento do empresário Fabiano de Carvalho Bezerra, na área nobre da capital maranhense. Ele é suspeito de participar de um suposto esquema de desvio de R$ 9 milhões em verbas públicas com a Prefeitura de Anajatuba, no norte do estado. A denúncia foi feita em reportagem do quadro “Cadê o dinheiro que tava aqui?”, do Fantástico. A informação foi publicada pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

Fabiano é proprietário das empresas Vieira Bezerra Ltda (atual FF Produções) e A4, que possui contratos com a prefeitura de Anajatuba para prestação de serviços de transporte, incluindo o escolar, mas não possui automóveis registrados.policia-federal

De acordo com o MP-MA, no apartamento dele, foi encontrado um carimbo do cartório “Celso Coutinho” e uma planilha apontando que uma das empresas teria firmado contratos para a realização do carnaval 2013 em municípios do interior do Maranhão, cujos valores somados ultrapassam os R$ 12 milhões.

Ao todo, 12 residências e dois estabelecimentos comerciais foram alvo da operação, incluindo endereços de empresas que mantêm contrato com a Prefeitura de Anajatuba. Também foram recolhidos documentos, computadores, pendrives, talões de cheques e carimbos que podem ter relação com as supostas fraudes.

Estiveram envolvidas nove equipes formadas por policiais, delegados e técnicos dos órgãos envolvidos, que realizaram simultaneamente as ações de busca e apreensão. A operação, que leva o nome de “geist” (significa “fantasma”, em alemão), foi autorizada pelo desembargador Raimundo Nonato Magalhães Melo e teve participação do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP-MA e da Controladoria Geral da União (CGU).

O objetivo foi recolher documentos e arquivos, entre outros materiais, para subsidiar as investigações de supostas fraudes em licitações da Prefeitura de Anajatuba, na gestão do atual prefeito Helder Aragão.operacao

Investigações No dia 9 de novembro, o Fantástico exibiu reportagem mostrando o Ministério Público havia avançado nas investigações. “A investigação já aponta também para outros municípios”, afirmou o promotor de Justiça Marco Aurélio Rodrigues.

Os promotores montaram o esquema do que seria um grupo criminoso organizado para fraudar licitações em pelo menos 21 municípios maranhenses. E apareceu uma quinta empresa nas negociatas. A empresa FCB Produções e Eventos fechou R$ 22,5 milhões em contratos com prefeituras nos últimos dez anos. Com isso, o esquema de desvio passa dos R$ 31 milhões.

O repórter Alex Barbosa foi até o endereço da empresa FCB, em Itapecuru-Mirim, e encontrou o local fechado. Segundo as investigações, um dos líderes do grupo criminoso é o Fabiano Bezerra, que também teria participação na empresa FCB Produções e Eventos

A FERRO E FOGO: Vaza os nomes dos envolvidos na operação da Policia Federal

policia-federalVeja abaixo a lista de nomes dos envolvidos no esquema de corrupção no IBAMA e na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) que tiveram a prisão decretada e executada pela Polícia Federal, na Operação “Ferro e Fogo I e II deflagrada nesta terça-feira (2).

A operação desarticula uma organização criminosa formada por servidores públicos da SEMA e do IBAMA que atua em São Luís e Imperatriz.

Veja a relação dos nomes:

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A FERRO E FOGO: Operação da PF arrocha servidores do IBAMA, INCRA e SEMA

policia-federalNa manhã desta terça-feira, 02, a Polícia Federal deflagrou a operação Ferro e “Fogo I e II” em São Luis e no interior do Maranhão.Estão sendo cumpridos 21 mandados de prisões, 28 de busca e apreensão e seis pessoas já foram conduzidas para as sedes da PF em São Luís e Imperatriz simultaneamente.

O superintendente do Incra no Maranhão, Antonio Cesar Carneiro de Souza, foi detido pela Polícia Federal na manhã de hoje (2) ao descer de um voo que saiu de São Luís para Imperatriz

As investigações revelaram desvios de condutas de 15 servidores do Ibama, de um servidor do Sema e de dois ex-superintendentes adjuntos da Sema, sendo que um deles ocupa nesta terça o cargo de Superintendente do Incra do Estado do Maranhão.

Esses funcionários praticavam de forma reiterada variados atos de corrupção, exigindo e solicitando vantagem econômica no desempenho das funções de fiscalização.

A operação chegou à cidade de Chapadinha e o investigado é o vereador Eduardo Sá, que estava nomeado na Superintendente de Recursos Florestais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão.

A PF e o IBAMA chegaram ao escritório de Eduardo Sá por volta das 5:00hs da manhã e iniciaram busca e apreensão de documentos que esteja relacionados a Secretaria de Meio Ambiente do Estado.

De acordo com a delegada da Polícia Federal Milena Soares, as investigações apontam que os criminosos fraudavam o sistema de controle de produtos florestais do IBAMA, ou seja esquema de fraudes em projetos de manejo e outros crimes ambientais. A operação também é voltada para o desmatamento ilegal em todo o Maranhão.

A PF e o IBAMA cumpriram o mandado de busca e apreensão e levaram diversos documentos que comprovam um suposto envolvimento de Eduardo Sá com estes crimes investigados na operação.

A PF recolheu diversos documentos onde funcionava a EMFLORA ( Empresa Maranhense de Serviços Florestais) de Eduardo Sá, que fica localizada na Av. Ataliba Vieira de Almeida.

O vereador deve se apresentar a sede da PF em São Luis para prestar esclarecimentos.A Polícia Federal vai divulgar uma nota ainda hoje sobre o resultado da operação.

Blog do Foquinho

 

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO JOGA NO LIXO OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

Um dos 104 presos, em 2007, numa das maiores operações da PolÍcia Federal no país contra desvio de dinheiro público, o eterno prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, teve suas contas do exercício de 2006, mesmo ano em que a Controladoria Geral da União (CGU) descobriu fraudes de cerca de R$ 1 bilhão em recursos federais, aprovadas pelo Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), comando pelo conselheiro-presidente Edimar Serra Cutrim desde a época em que o Maranhão nem internet tinha.

Quando da prisão, além de Tema, pelo menos mais oito prefeitos de cidades maranhenses, secretários municipais, membros das comissões de licitação, contadores e empresários foram parar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, entre eles funcionários e ex-funcionários do próprio TCE/MA.

O eterno prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, conhecendo o peso e sabendo se são apertadas as algemas da Polícia Federal, em 2007. Foto: TV Mirante / Reprodução

Iniciada em janeiro de 2006, uma apuração conjunta da Polícia Federal e da CGU identificou, a partir da análise de diversos relatórios de auditorias do TCU (Tribunal de Contas da União), o uso de notas fiscais de empresas comprovadamente inexistentes por Cleomar Tema e os outros gestores municipais, objetivando o desvio da verba federal. Em fevereiro daquele mesmo ano, o Ministério Público Federal (MPF) do Maranhão instaurou procedimento investigatório para colheita de provas e posteriormente requisitou a abertura de inquérito policial.

No curso das investigações, descobriu-se a participação direta do prefeito de Tuntum e de vários prefeitos municipais, o que levou a Procuradoria da República no Maranhão a pedir o deslocamento das investigações para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em razão da prerrogativa do foro desses agentes públicos. No TRF da 1ª Região, as investigações tiveram continuidade, culminando com as prisões.

Na época, o mais novo gestor com contas aprovas pelo Tribunal de Contas do Maranhão – apesar do desvio de dinheiro público ter sido feito no mesmo ano das contas julgadas e aprovadas pelo TCE/MA -, chegou a ver o sol quadrado por três dias, sendo solto por conta de um pedido de revogação de prisão acatado pela juíza Rosimayre Gonçalves, a mesma que havia decretado a prisão. Até hoje, suspeita-se que um ex-deputado federal pelo Maranhão tenha usado de sua influência junto ao Judiciário para que seu principal cabo eleitoral em 2006, e possivelmente agora em 2014, para outro cargo, fosse colocado em liberdade.

Curiosamente, quando foi parar da cadeia, além de prefeito de Tuntum, Cleomar Tema era ainda presidente da Federação Maranhense dos Municípios (Famem), atualmente presidida pelo prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, filho do presidente do TCE/MA, Edimar Cutrim.

Fonte: Atual7

OPERAÇÃO MARACANAZO: DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL É PRESO TENTANDO EXTORQUIR R$ 300 MIL DE UM POLÍTICO

policia federalA operação Maracanazo, deflagrada nesta quinta-feira(19) , pelo MPF e PF prendeu um delegado federal em conluio com um advogado e um empresário investigados, que tentavam extorquir R$ 300 Mil de um politico para livrar-lo de uma  investigação federal.

Além disso, há investigação sobre advocacia administrativa por parte do delegado, visando o favorecimento do empresário em licitações em Roraima. O político relatou ao Ministério Público Federal a prática criminosa dos investigados, havendo investigação sobre os fatos e levantados fortes indícios das práticas criminosas

 Durante a operação estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva de um delegado de Polícia Federal, um advogado e um empresário, envolvidos em associação criminosa que operava nos municípios de Boa Vista e Alto Alegre.

 Os mandados, que foram expedidos pela Justiça Federal em Roraima, têm o objetivo de colher provas para formação da culpa dos alvos e evitar que a liberdade dos integrantes da associação ofenda a ordem pública ou ponha em risco vítimas e testemunhas.

Agora vamos a uma análise do Blog.

 O envolvimento de Delegados em casos de corrupção e desvios de conduta gera questionamentos importantes, inclusive no Maranhão. O Brasil é o único pais do mundo onde há concurso para chefe de polícia, onde meninos recém saídos dos bancos de universidades, são alçados a monopolizadores de poderes de investigação, inclusive chefiando policiais experientes sem conhecimento aprofundado do mister.

No Maranhão, recentemente, teve ampla cobertura da imprensa os casos do Delegado Federal Pedro Meireles, com envolvimento com a quadrilha de agiotagem e extorsão de prefeitos, também acusada de tramar a morte do blogueiro Décio Sá, além do caso da Delegada da Mulher de Acailandia-MA, Clenir Reis, presa sob a acusação de extorsão no valor de R$ 5 mil para que ela não forjasse provas contra cidadão em uma denúncia produzida por um dos parceiros do esquema criminoso.

Os países do mundo inteiro utilizam a sistemática de escolher o chefe de polícia entre os policiais com maior qualificação e experiência, onde não existe concurso pra chefe de polícia, o que resguarda a sociedade de “pára-quedistas” inexperientes e valoriza a vivência e o serviço prestado à sociedade.