Sem salários, funcionários da limpeza dos hospitais municipais de São Luís deflagram greve

Paralisação de trabalhadores da limpeza no Socorrão II

Trabalhadores do serviço de limpeza da Maxtec, empresa responsável pela contratação de funcionários terceirizados do Município de São Luís, estão de braços cruzados por conta de descumprimentos de acordos, que incluem, principalmente, o atraso no pagamento de salários. Com a paralisação, os hospitais de Urgência e Emergência da capital o Socorrão 1 e o Socorrão 2, Hospital da Criança e Hospital da Mulher, estão sem os serviços de limpeza. Um absurdo!

O presidente do Sindicato de Asseio e Conservação, Maxwell, está nesse momento acompanhando o movimento dos trabalhadores no Hospital Socorrão 2 que estão realizando uma manifestação na avenida Beira Mar pedindo uma solução à Prefeitura de São Luís.

Confira imagens a seguir.

Mulher que comeu brigadeiro estragado vendido na Drogasil será indenizada

Drogasil em São Luís

Uma mulher que consumiu um brigadeiro estragado comprado em uma farmácia deverá ser indenizada moralmente. A sentença, proferida pelo 7o Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, teve como partes demandadas a Raia Drogasil e a Flormel Indústria de Alimentos, que deverão pagar à autora, solidariamente, o valor de 4 mil reais. Trata-se de uma ação indenizatória, onde a autora afirma que, no dia 30 de maio deste ano, adquiriu na loja da 1ª requerida, uma embalagem de bolinhas de brigadeiro e outros produtos, fabricada pela 2ª requerida, conforme nota fiscal, com o objetivo de consumir o produto no mesmo dia.

Segue narrando que, ao abrir a embalagem e dar a primeira mordida, percebeu que o alimento estava mofado, verificou naquele momento que tanto o interior dos insumos quanto a embalagem encontravam infestados de um fungo branco, apresentando odor fétido e aspecto correspondente à má conservação. Alega que teve indigestão, ficou frustrada com a compra de um produto caro que lhe foi vendido já estragado, sendo que o simples risco que sua saúde correu é suficiente para demonstrar o prejuízo e, bem como a situação angustiante que passou e o descaso que sofreu. Na sua defesa, a Flormel alegou que seria necessária prova pericial, daí a incompetência do Juizado Especial. No mérito, afirma que não há laudo ou exames médicos, tampouco comprovantes de aquisição de medicamentos.

Segue alegando que situações como essa, em que não há comprovação da ingestão do produto, tratando-se de mera aquisição de produto supostamente impróprio para o consumo, por mais sensível que a autora seja, esse fato em si não é capaz de gerar qualquer abalo psicológico indenizável. Já a Drogasil também citou a incompetência do juizado para julgar a causa e, no mérito, argumentou que, apesar de a consumidora afirmar ter sofrido efeitos colaterais em razão da ingestão do produto, não há nos autos nenhum documento que comprove os males, sendo dessa forma, certo que se trata de uma falácia para fundamentar reparação moral pretendida. Relata, ainda, que em momento algum a autora retornou à loja para reclamar do produto ou mesmo solicitar sua troca ou devolução do valor pago.

A drogaria ressaltou que os produtos alimentícios sequer são estocados na loja, sendo, de pronto, disponibilizados para consumo em lugar adequado, livre de umidade ou luz solar, lugar neutro, justamente para garantir a qualidade e conservação. “Inicialmente, há de se rejeitar a preliminar de incompetência do Juizado Especial Cível, arguida por ambas as requeridas, haja vista que o caso dos autos não necessita de realização de prova pericial para o seu deslinde (…) Trata-se de relação de consumo, em que o Código de Defesa do Consumidor permite a inversão do ônus da prova em prol do consumidor. Diante da verossimilhança nas alegações da parte autora e da sua hipossuficiência, inverto o ônus da prova, conforme art. 6°, VIII, do Código de Defesa do Consumidor”, pontuou a sentença.

Provas suficientes 

A Justiça enfatiza que ficou comprovado o fato de que o produto alimentício foi fabricado pela Flormel e revendido para a autora pela Drogasil, pois não há nenhuma negativa nas contestações neste sentido. “Uma vez que as requeridas são fornecedoras do produto, fazendo parte da cadeia de fornecimento do produto, respondem de forma solidária, na forma prevista no Código de Defesa do Consumidor (…) O fato é que as provas colacionadas são suficientes para comprovar que o produto adquirido não estava em perfeito estado para consumação (…) Ainda que não comprovem que houve a ingestão, a aquisição de produto alimentício com corpo estranho, ofende o direito fundamental do consumidor à alimentação adequada, corolário do princípio da dignidade da pessoa”, esclareceu.

Sendo assim, consoante demonstrado pelas provas carreadas aos autos, a presença de fungos em alimento industrializado, excede os riscos comumente esperados pelo consumidor em relação a este tipo de produto que contêm conservantes, conforme descrito na embalagem, mas trouxe risco potencial de lesão a segurança alimentar, configurando o dano moral (…) Ora, resta nítido o defeito do produto e os elementos indispensáveis à configuração da responsabilidade objetiva estão presentes, ou seja, os instrumentos probatórios contidos nos autos permitem concluir que houve ilícito, nexo de causalidade e dano para a autora (…) Com efeito, a consumidora não tem ingerência sobre a fabricação e conservação do produto, quem tem o domínio destes processos e que deve ser responsabilizados, são os fornecedores”, finalizou, decidindo por acatar, parcialmente, os pedidos autorais.

Donos de autoescolas vão às ruas chamar Nagibinho de incompetente

Foto Divulgação

Os donos de autoescolas do Maranhão decidiram deflagrar greve e saíram às ruas de São Luís em protesto nesta quinta-feira (11) por conta da precariedade nos serviços oferecidos pelo Detran-MA. Eles reivindicam melhorias junto ao poder público e apontam incompetência por parte do diretor do órgão, Francisco Nagib.

De acordo com o presidente do Sindicato das Autoescolas do Maranhão (Sindauma), Jefferson Ribeiro Campos, as autoescolas e os alunos têm sido prejudicados com a inconsistência do sistema do Detran-MA, entre outros entraves. Inclusive já foi solicitada a ampliação do número de examinadores e da realização de exames práticos veiculares para agilizar o acesso dos alunos à Carteira Nacional de Habilitação.

Mas, segundo a categoria, que se vê de pés e mãos atados, nada está sendo feito e a sociedade é quem paga a conta.

Falta até papel higiênico no CAPS de Bacabal, denuncia usuária em rede social

Foto Reprodução

Sem remédio. Sem macas. Sem papel higiênico e cadeira de rodas. Nem lanche para pacientes e acompanhantes. Essa é a situação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Bacabal, denunciada pela população, que ganhou as redes sociais.

Parentes de usuários do CAPS têm denunciado a ausência de assistência da prefeitura de Bacabal, administrada por Edvan Brandão, que não teria destinado recursos básicos ao Centro há várias semanas.

Em vídeo que circula nas redes sociais, além de itens como maca, papel higiênico e cadeira de rodas, usuários do CAPS alertam para a falta de medicamentos básicos, como Gardenal, Risperidona e Carbamazepina.

O dinheiro vem todo mês e tá sendo desviado. (…) Todo mês eu venho aqui e só levo a receita, porquê remédio não tem. Muitas pessoas carentes precisando de ajuda”, relatou uma paciente do CAPS no vídeo.

Confira.

Falando em dinheiro público: somente em 2021, já foram mais de R$ 68 milhões destinados à Prefeitura de Bacabal pelo Governo Federal, para ser utilizado exclusivamente na saúde do município. E a pergunta que fica é: onde está esse dinheiro?

Repercutiu nas Redes

Nas redes sociais, o descontentamento da população com a administração do CAPS é alta. “Não tem nada. Pode fechar”, publicou um internauta. “É verdade mesmo. Eu sou paciente do CAPS e nada tem lá“, disse outra internauta.

Outra paciente do Centro chegou inclusive a parabenizar o atendimento no CAPS, mas alertou para a falta de medicamentos na unidade. “O atendimento é excepcional por todos os funcionários, mas os recursos que vem todo mês não estão sendo aplicados no CAPS”, relatou.

Prefeito de Coroatá vai esperar Ponte da Trizidela cair para mandar consertar

Foto Reprodução

O prefeito de Coroatá, Luis da Amovelar, precisa tomar uma providência URGENTE quanto à Ponte da Trizidela, que já cedeu mais de 10 cm de sua estrutura e pode acabar despencando e provocando até uma tragédia na cidade. Ou será que o gestor vai esperar o pior acontecer para solucionar o problema que aflige moradores da região?

Vale ressaltar que a ponte, que liga o Centro de Coroatá ao Bairro Trizidela, apresentou desgaste na estrutura há tempos e, em agosto deste ano, a Sinfra chegou a dizer que “mobilizou equipe para vistoriar a ponte e elaborar um cronograma de serviços para solucionar o problema“. O secretário Clayton Noleto, na ocasião, informou que a situação da ponte estava sendo acompanhada pelo órgão, com uma mobilização total, mas até agora nem o Estado e nem a Prefeitura tomou nenhuma medida.

Confira imagens da ponte e da estrutura comprometida.

Sem acesso a água potável em Paço do Lumiar, mãe se desespera e pede ajuda

Garrafão vazio, sem água

Leane, é mãe e moradora do bairro Timbuba, em Paço do Lumiar. Ela gravou vídeos em apelo a triste situação que se encontra. Desempregada e com dois filhos dentro de casa, a senhora mostrou vulnerabilidade na intenção de sensibilizar o poder público.

A família da luninense sofre com a falta de água, enquanto uma vizinha desperdiça e se nega a compartilhar algo tão simples.

Nas imagens gravadas e publicadas na Coluna da KS, Leane chora e diz que não tem como pagar a taxa altíssima cobrada pela BRK para o fornecimento de água. Ela também diz que a prefeitura de Paço do Lumiar não se manifestou para ajudá-la. (Acesse Aqui)

Este é apenas um caso entre tantos da realidade brasileira que colocam em xeque uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), assinada em 28 de julho de 2010. Há exatamente 11 anos, o órgão declarou o acesso à água limpa e segura e ao saneamento básico como direitos humanos fundamentais.

Lamentável a situação. Quem se dispor a ajudar com doações pode entrar em contato com a Leane através do número: 988840-0496