Prefeitura de São Luís vai vacinar jovens de 15 anos nesta sexta-feira (23)

Foto Reprodução

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), afirmou nesta quinta-feira (22) pelas redes sociais, que os jovens de 15 anos de idade poderão receber as doses primeiras doses da vacina contra a Covid-19.

O imunizante será o da Pfizer e estará disponível em todos os pontos de vacinação da capital.

TUDO LIBERADO…

Governador Flávio Dino

Em coletiva de imprensa realizada virtualmente na manhã de hoje (20), o governador Flávio Dino anunciou queda nos índices de casos e óbitos por Covid-19 no Maranhão e então decidiu flexibilizar medidas liberando o fluxo de pessoas e horário normais em comércios, indústrias, supermercados, igrejas, academias, bares e restaurantes. Ele também anunciou a abertura de cinemas e teatros e aumentou a capacidade de pessoas em eventos em locais abertos e ventilados permitindo até 400 e fechados até 200.

Mas o governador deixou claro que as medidas de prevenção devem ser seguidas e que o uso de máscara continua sendo indispensável, mesmo com a queda de casos do coronavírus.


Prefeituras do PL dão show no quesito vacinação contra Covid no Maranhão

Foto Divulgação

Mais uma prefeitura maranhense, comandada por um gestor do Partido Liberal (PL), saiu na frente no quesito vacinação contra o novo coronavírus.

Estamos nos referindo à Raposa, cidade administrada pelo prefeito Eudes Barros, a primeira da Grande Ilha de São Luís com a população adulta 100% vacinada com a primeira dose contra a Covid-19, e a segunda no Maranhão. A primeira do Estado foi Alcântara, comandada também por um prefeito Liberal, Willian Guimarães da Silva, que atingiu a meta no mês de junho.

Foto Divulgação

Dino libera bares e restaurantes até meia noite e eventos com 150 pessoas

Flávio Dino em coletiva na manhã de hoje (2)

Em  entrevista coletiva virtual, realizada na manhã desta sexta-feira (2), pelas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), anunciou a flexibilização de algumas medidas restritivas de combate a Covid-19 no Estado.

Bares e restaurantes que estavam liberados até às 23 h vão poder funcionar até a meia noite. Nos eventos poderão comparecer até 150 pessoas. Igrejas, academias, supermercados, salões e outros locais que funcionavam com a capacidade 50%, agora podem funcionar com 70%. Comércio e Indústria podem funcionar das 9h às 21h.

Mesmo com medidas mais flexibilizadas o governador alertou para o uso de máscaras e outras medidas de proteção e informou que caso os números de contaminados pelo novo coronavírus voltem a crescer haverá novas restrições por parte do Governo. Portanto, bom evitar ABUSOS!

Nota: Prefeitura de Caxias informa documentos necessários para vacinação contra a covid

Devido a procura de muitas pessoas oriundas de outras cidades, usando de má fé com comprovantes de residência de Caxias, se passando por moradores da cidade, a secretaria de saúde do município, definiu que, a partir de agora, as pessoas que não tiverem nenhum comprovante de residência de Caxias em seu nome, deverá apresentar como critério de comprovação residencial, o documento de domicílio eleitoral, ou título de eleitor, para comprovar seu domicílio em Caxias.

Afim de resguardar as vacinas para a população caxiense, essas norma entra em vigor a partir de hoje, quarta-feira dia 30 de junho de 2021.

Secretaria municipal de Saúde de Caxias.
Prefeitura de Caxias, a cidade que a gente quer!

Com complicações da Covid-19, ex-deputada Marly Abdalla é intubada

Marly Abdalla

A ex-deputada estadual, Marly Abdalla, de 81 anos, encontra-se internada em um hospital da rede privada de São Luís, com Covid-19.

Devido a complicações da doença, a ex parlamentar precisou ser intubada na noite desta terça-feira (29).

Natural da cidade de Coroatá, no Maranhão, Marly foi candidata a uma vaga na Câmara Federal em 2018, pelo Partido Verde, chegando à suplência.

Vendedor de vacinas diz que Governo Bolsonaro pediu propina de US$ 1 por dose

Folha de SP

Jair Bolsonaro

O representante de uma vendedora de vacinas afirmou em entrevista à Folha que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, no dia 25 de fevereiro.

Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM). A Folha buscou, sem sucesso, contato com Dias na noite desta terça. Ele não atendeu as ligações.

A empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca com uma proposta feita de US$ 3,5 por cada (depois disso passou a US$ 15,5). “O caminho do que aconteceu nesses bastidores com o Roberto Dias foi uma coisa muito tenebrosa, muito asquerosa”, disse Dominguetti.

A Folha chegou a Dominguetti por meio de Cristiano Alberto Hossri Carvalho, que se apresenta como procurador da empresa no Brasil e também aparece nas negociações com o ministério. Segundo Cristiano, Dominguetti representa a empresa desde janeiro.

“Eu falei que nós tínhamos a vacina, que a empresa era uma empresa forte, a Davati. E aí ele falou: ‘Olha, para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo’. E eu falei: ‘Mas como compor com o grupo? Que composição que seria essa?'”, contou.

Aí ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não composse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo”, afirmou à Folha o representante da empresa.

Dominguetti deu mais detalhes: ​“A eu falei que não tinha como, não fazia, mesmo porque a vacina vinha lá de fora e que eles não faziam, não operavam daquela forma. Ele me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma”.

A Folha perguntou então qual seria essa ‘forma’. “Acrescentar 1 dólar”, respondeu. Segundo ele, US$ 1 por dose. “E, olha, foi uma coisa estranha porque não estava só eu, estavam ele [Dias] e mais dois. Era um militar do Exército e um empresário lá de Brasília”, ressaltou Dominguetti.

Questionado se teria certeza que o encontro foi com o diretor de Logística do ministério, Dominguetti respondeu: “Claro, tenho certeza. Se pegar a telemetria do meu celular, as câmeras do shopping, do restaurante, qualquer coisa, vai ver que eu estava lá com ele e era ele mesmo”.

Ele [Dias] ainda pegou uma taça de chope e falou: ‘Vamos aos negócios’. Desse jeito. Aí eu olhei aquilo, era surreal, né, o que estava acontecendo.”

“Eu estive no ministério, com Élcio [Franco Filho, ex-secretário-executivo do ministério], com o Roberto, ofertando uma oferta legítima de vacinas, não comprou porque não quis. Eles validaram que a vacina estava disponível.

Segundo Dominguetti, o jantar ocorreu na noite do dia 25 de fevereiro, na véspera de uma agenda oficial com Roberto Dias no Ministério da Saúde e um dia após o país ter atingido a marca de 250 mil mortos pela pandemia do coronavírus.

Fui levado com a proposta para o ministério e chegando lá, faltando um dia antes de eu vir embora, recebi o contato de que o Roberto Dias tinha interesse em conversar comigo sobre aquisição de vacinas”, disse.

“Quando foi umas 17h, 18h [do dia 25], meu telefone tocou. Me surpreendi que a gente ia jantar. Fui surpreendido com a ligação de que iríamos encontrar no Vasto, no shopping. Cheguei lá, foi onde conheci pessoalmente o Roberto Dias”, afirmou.

Dominguetti ​disse que recusou o pedido de propina feito pelo diretor da Saúde.

“Aí eu falei que não fazia, que não tinha como, que a vacina teria que ser daquela forma mesmo, pelo preço que estava sendo ofertado, que era aquele e que a gente não fazia, que não tinha como. Aí ele falou que era para pensar direitinho e que ia colocar meu nome na agenda do ministério, que naquela noite que eu pensasse e que no outro dia iria me chamar”.

Dominguetti continuou então o relato daqueles dois dias. “Aí eu cheguei no ministério para encontrar com ele [Dias], ele me pediu as documentações. Eu disse para ele que teriam que colocar uma proposta de compra do ministério para enviar as documentações, as certificações da vacina, mas que algumas documentações da vacina eu conseguiria adiantar”, afirmou.

Segundo ele, o encontro na Saúde não evoluiu. “Aí ele [Dias] me disse: ‘Fica numa sala ali’. E me colocou numa sala do lado ali. Ele me falou que tinha uma reunião. Disso, eu recebi uma ligação perguntando se ia ter o acerto. Aí eu falei que não, que não tinha como.”

Isso, dentro do ministério. Aí me chamaram, disseram que ia entrar em contato com a Davati para tentar fazer a vacina e depois nunca mais. Aí depois nós tentamos por outras vias, tentamos conversar com o Élcio Franco, explicamos para ele a situação também, não adiantou nada. Ninguém queria vacina“, afirmou.

Segundo ele, Roberto Dias afirmou que “tinha um grupo, que tinha que atender a um grupo, que esse grupo operava dentro do ministério, e que se não agradasse esse grupo a gente não conseguiria vender”.

Questionado pela Folha sobre que “grupo” seria esse, ele respondeu: “Não sei. Não sei quem que eram os personagens. Quando ele começou com essa conversa, eu já não dei mais seguimento porque eu já sabia que o trem não era bom”.

A suspeita sobre a compra de vacinas veio à tona em torno da compra da vacina indiana Covaxin, quando a Folha revelou no último dia 18 o teor do depoimento sigiloso do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda ao Ministério Público Federal, que relatou pressão “atípica” para liberar a importação da Covaxin.

Desde então, o caso virou prioridade da CPI no Senado. A comissão suspeita do contrato para a aquisição da imunização, por ter sido fechado em tempo recorde, em um momento em que o imunizante ainda não tinha tido todos os dados divulgados, e prever o maior valor por dose, em torno de R$ 80 (ou US$ 15 a dose).

Meses antes, o ministério já tinha negado propostas de vacinas mais baratas do que a Covaxin e já aprovadas em outros países, como a Pfizer (que custava US$ 10).

A crise chegou ao Palácio do Planalto após o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), irmão do servidor da Saúde, relatar que o presidente havia sido alertado por eles em março sobre as irregularidades. Bolsonaro teria respondido, segundo o parlamentar, que iria acionar a Polícia Federal para que abrisse uma investigação.

A CPI da Covid, no entanto, averiguou e constatou que não houve solicitações nesse sentido para a PF. Ao se manifestar sobre o assunto, Bolsonaro primeiro disse que a Polícia Federal agora vai abrir inquérito para apurar as suspeitas e depois afirmou que não tem “como saber o que acontece nos ministérios”.

Nesta terça, o Ministério da Saúde decidiu suspender o contrato com a Precisa Medicamentos para obter 20 milhões de doses da Covaxin. Segundo membros da pasta, a decisão atual é pela suspensão até que haja novo parecer sobre o caso. A pasta, porém, já avalia a possibilidade de cancelar o contrato.

Já nesta segunda-feira (28) a Folha também revelou que o advogado do deputado Ricardo Barros atuou como representante legal da vacina chinesa Convidecia no Brasil, participando inclusive de reunião com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Sócio do genro de Barros até março deste ano, o advogado Flávio Pansieri participou de reunião com a Anvisa no último dia 30 de abril. Segundo o site da agência, a pauta da reunião referia-se às “atualizações sobre a desenvolvimento da vacina do IVB [Instituto Vital Brazil] & Belcher & CanSinoBio a ser submetida a uso emergencial para a Anvisa”.

Integrantes da CPI da Covid querem apurar a negociação da Convidecia com o Ministério da Saúde. A empresa Belcher Farmacêutica, com sede em Maringá (PR), atuou como representante no país do laboratório CanSino Biologics no Brasil, responsável pelo imunizante.

No último domingo (27), Barros divulgou nota por ter sido citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à CPI da Covid como parlamentar que atuou em favor da aquisição de vacinas superfaturadas. Para se defender, o líder do governo apresentou a íntegra da defesa preliminar enviada à Justiça Federal. O documento é assinado por Pansieri.

O advogado também assumiu a defesa de Barros no STF (Supremo Tribunal Federal), após o deputado ter sido delatado por executivos da construtora Galvão Engenharia.

Além de atuar na defesa de Barros, Pansieri acompanhou o líder do governo durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto no dia 24 de fevereiro, durante a posse do deputado do centrão João Roma (Republicanos-BA) como ministro da Cidadania.

Indiano que morreu de Covid em São Luís não será sepultado no Maranhão

Foto Divulgação

O indiano Rajan Parakottil, de 54 anos, morreu em decorrência de complicações da Covid-19 no último sábado (26), em São Luís. Ele estava a bordo do navio MV Shandong Da Zhi, no litoral maranhense, e foi infectado pela variante B.1.617.2. sendo internado no dia 14 de maio no UDI Hospital.

O corpo de Rajan será transladado para a Índia, seguindo normas sanitárias, conforme autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não será sepultado no Maranhão.

Lembrando que durante uma inspeção na embarcação, após confirmada a presença da variante indiana entre os 24 tripulantes do MV Shandong Da Zhi , mais 23 amostras do tipo PCR foram coletadas, sendo 21 de pessoas assintomáticas e duas de pessoas sintomáticas, que também estiveram em unidades de saúde da capital e se recuperaram da doença.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), toda a tripulação da embarcação cumpriu a quarentena e foi isolada em cabines individuais na ocasião.

Estudo com AstraZeneca revela queda de 71% de casos de Covid em Botucatu

Foto Reprodução

O estudo feito pela Unesp, em parceria com o Ministério da Saúde e a Prefeitura de Botucatu (SP), com a vacina AstraZeneca, a segunda mais usada no país contra a Covid, mostrou redução de 71% de casos da doença seis semanas após a vacinação em massa na cidade paulista.

Segundo os pesquisadores, era esperada a redução de casos a partir da segunda quinzena de junho, situação confirmada pelos dados preliminares da pesquisa.

Somente na última semana, fechada no sábado (26), essa média ficou em 40 casos por dia, contra 73 registros na semana anterior, uma queda de 45%. No acumulado entre a quinta e sexta semana após a vacinação em massa, quando começou a ser registrada a queda de casos, a redução foi de 71,3%.

Leia mais em G1 SP