Publicado em 26 de novembro de 2024 às 17:00 | Comentar
A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva” dos atos realizados por uma organização criminosa que buscou dar um golpe de Estado no Brasil.
De acordo com a PF, esse golpe não se consumou “por circunstâncias alheias à sua vontade”.
Os investigadores concluíram que Bolsonaro “tinha plena consciência e participação ativa” na prática de “atos clandestinos” que visavam abolir o Estado de Direito.
“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, disse a PF.
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 16:23 | Comentar
O governador Carlos Brandão se manifestou sobre o ataque violento à jovem circense Camila e sua família, ocorrido em Central do Maranhão. Em suas redes sociais, Brandão afirmou que as forças de segurança estão trabalhando para localizar e prender os responsáveis pelo crime.
Brandão também garantiu que a Delegacia Especial da Mulher, a Casa da Mulher Brasileira, a Semu e outras equipes do governo prestarão toda a assistência necessária às vítimas. O governador reafirmou seu compromisso de combater qualquer forma de violência no estado.
Entenda o caso
Na última sexta-feira (22), um ataque violento abalou o Circus Eneide, em Central do Maranhão. Criminosos armados invadiram o local, fizeram reféns, incluindo artistas e seus familiares, e roubaram pertences de valor. Durante o assalto, uma trapezista foi arrastada pelos cabelos na frente de sua filha e abusada sexualmente.
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 15:11 | Comentar
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (26/11), a Operação Sisamnes, com o objetivo de investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
As investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.
De acordo com as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.
Também são investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal, são cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de medidas cautelares como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.
O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 14:55 | Comentar
Em uma votação realizada nesta terça-feira (26), a Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, em regime de urgência, o Projeto de Lei nº 460/ 2024, de autoria do deputado estadual Dr. Yglésio. A proposta, que agora segue para a sanção do governador, visa integrar os sistemas público e privado de saúde, permitindo que requisições médicas emitidas por profissionais da rede particular sejam aceitas nas centrais de marcação de consultas e serviços vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.
A medida tem como objetivo principal agilizar o acesso da população a exames e terapias, reduzindo a burocracia e promovendo maior eficiência no atendimento de saúde pública, respeitando os critérios de prioridade clínica e disponibilidade de vagas.
Celeridade e impacto para a população
A aprovação em regime de urgência demonstra o reconhecimento dos parlamentares quanto à relevância do projeto para os maranhenses. “Com essa lei, estamos eliminando barreiras que dificultam o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde essenciais, especialmente para aqueles que recorrem à rede particular para consultas iniciais, mas dependem do SUS para exames e terapias”, afirmou Dr. Yglésio após a votação.
O parlamentar destacou ainda que a iniciativa permitirá reduzir filas e o tempo de espera para procedimentos, além de promover maior integração entre os sistemas público e privado de saúde.
O que muda na prática
Com a nova legislação, as unidades de saúde do SUS no Maranhão passarão a aceitar pedidos médicos de exames e terapias emitidos por profissionais habilitados da rede particular. Essa integração busca atender à demanda de pacientes que iniciam tratamentos particulares e precisam complementar o cuidado na rede pública.
A implementação seguirá as diretrizes já estabelecidas pelo SUS para garantir o atendimento prioritário de casos mais graves e emergenciais.
Próximos passos
O projeto agora aguarda a sanção do governador para se tornar lei. Após sancionada, o Estado do Maranhão será responsável por regulamentar os detalhes da execução, garantindo que todas as unidades de saúde do SUS no estado cumpram a norma de forma clara e uniforme.
Com a aprovação, o Maranhão dá um passo importante na modernização do acesso à saúde pública, beneficiando diretamente milhares de cidadãos. A expectativa é que a nova lei reduza as desigualdades no acesso a exames e terapias, fortalecendo os princípios de universalidade e equidade do SUS.
Dr. Yglésio celebrou a aprovação como uma vitória para a população maranhense e reafirmou seu compromisso em continuar lutando por melhorias na saúde pública do estado. “Este projeto reflete nosso esforço em garantir que todos tenham acesso digno e célere aos cuidados de saúde. Agora, contamos com a sanção para que essa conquista se torne realidade.”
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 12:56 | Comentar
A contratação do Instituto Juscelino Kubitschek (JK) para o concurso público de Cidelândia é alvo de uma Representação com pedido de medida cautelar no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA). O prefeito eleito, Eustáquio Sampaio, aponta irregularidades na dispensa de licitação realizada pela gestão do atual gestor Fernando Teixeira.
Entre as denúncias estão a exclusividade do Instituto JK no certame, o custo de R$ 323 mil e práticas que podem comprometer recursos públicos, como destinar superávits das taxas à empresa. O instituto também enfrenta questionamentos sobre sua atuação restrita a concursos no interior do Maranhão, associados a suspeitas de fraude.
A denúncia solicita a suspensão imediata do processo, a anulação do contrato e a restituição de eventuais valores pagos, alegando que a realização do concurso às vésperas da troca de gestão viola a Lei de Responsabilidade Fiscal e compromete a nova administração.
O TCE-MA analisará a situação, que pode impactar a transição administrativa.
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 11:08 | Comentar
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) finalizou o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Lívia Azevedo Veras Dias, ex-Secretária Judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, por envolvimento em uma fraude que resultou na emissão de alvarás fraudulentos e no bloqueio irregular de valores de contas do Estado.
A investigação revelou que, utilizando o token do falecido juiz Celso Orlando Aranha Pinheiro Júnior, Lívia emitiu cerca de 70 alvarás, beneficiando ilegalmente a pessoa de Jéssica da Silva Pinto, sem qualquer vínculo com os processos.
Durante o PAD, as acusações contra Lívia não foram contestadas, e os depoimentos de testemunhas confirmaram as práticas ilegais, incluindo o uso indevido de senhas de magistrados falecidos e o acesso não autorizado aos sistemas SISBAJUD e SISCONDJ. Os documentos apresentados na investigação comprovaram a realização de pagamentos fraudulentos, cujos valores foram indevidamente liberados para a referida beneficiária.
A decisão final, proferida pelo desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, determinou a destituição de Lívia de todos os cargos comissionados, tornando impossível o seu retorno ao serviço público estadual. A medida também incluiu a notificação do Ministério Público e das partes envolvidas sobre as ações do TJMA.
As informações foram divulgadas pelo portal Direto e Ordem.
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 9:58 | Comentar
O governador Carlos Brandão anunciou, em publicação nas redes sociais, que os salários dos servidores estaduais referentes ao mês de novembro serão pagos nesta quinta-feira (28). Além disso, ele confirmou que a segunda parcela do 13º salário será liberada no dia 13 de dezembro.
“Veio aí os salários dos servidores estaduais referentes ao mês de novembro serão pagos nesta quinta-feira (28), e a segunda parcela do 13º ficou para o dia 13 de dezembro. Compromisso com os nossos servidores e com a economia do Maranhão!”, destacou o governador em sua mensagem.
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 8:26 | Comentar
No embate pela presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA), a deputada Iracema Vale (PSB) reafirmou sua liderança ao ser reeleita em um cenário de empate contra o deputado Othelino Neto (Solidariedade). Apesar da tentativa de questionar judicialmente o resultado, a decisão final respeitou uma regra regimental em vigor há quase 30 anos, que estabelece a idade como critério de desempate.
O que deveria ser celebrado como mais um capítulo da maturidade democrática do Parlamento maranhense transformou-se em alvo de disputas narrativas e ações judiciais, desafiando o próprio conceito de estabilidade institucional.
Vale frisar…
Desde 1995, o artigo 8º, inciso IV, do regimento interno da ALEMA define com clareza o desempate em eleições internas: a escolha recai sobre o candidato mais idoso. Essa norma, que sobreviveu a sucessivas legislaturas e diferentes conjunturas políticas, foi decisiva para a vitória de Iracema, de 56 anos, sobre Othelino, de 49.
A Resolução Legislativa nº 1.300/2024, que regula mudanças recentes, em nenhum momento alterou esse dispositivo. Modificações pontuais, como o voto secreto e a data da eleição, mantiveram intactos os critérios centrais da disputa. Ainda assim, o Solidariedade sugeriu que a regra teria sido alterada de forma casuística para favorecer a reeleição da atual presidente.
A fragilidade da argumentação
Na ADI protocolada no Supremo Tribunal Federal , o Solidariedade argumenta que o regimento da ALEMA deveria seguir o modelo da Câmara dos Deputados, priorizando o número de legislaturas no desempate. No entanto, a ação enfrenta baixa probabilidade de sucesso no STF, já que a jurisprudência vigente reforça a autonomia das Assembleias e valida as normas internas aprovadas democraticamente.
Não há dispositivo constitucional que exija simetria entre os regimentos estaduais e o Congresso Nacional em questões administrativas. Além disso, a tese de inconstitucionalidade enfrenta um obstáculo ainda maior: o próprio Senado Federal utiliza o critério de idade como desempate em sua Mesa Diretora, o que enfraquece a narrativa de que a regra da Assembeia Legislativa seria “discriminatória”.
Ao contestar o resultado da eleição, o Solidariedade, presidido no Maranhão por Flávia Alves, irmã de Othelino Neto, parece mais interessado em manter vivo o desgaste político do que em corrigir uma suposta irregularidade.
Legitimidade
Iracema Vale não é apenas a primeira mulher a presidir a ALEMA; ela é também a primeira a conquistar uma reeleição na história do Parlamento estadual.
A reeleição da deputada Iracema transcende o jogo político imediato. Ela simboliza o respeito a um regimento que, por quase três décadas, garantiu previsibilidade às disputas internas da Assembeia Legislativa. A judicialização do processo, embora legítima dentro do Estado de Direito, parece carecer de fundamentos sólidos e soa mais como um ato de resistência política do que um questionamento jurídico pertinente.
A estabilidade institucional, afinal, é o alicerce da democracia — e essa foi a verdadeira vencedora no plenário da ALEMA.
Publicado em 25 de novembro de 2024 às 17:24 | Comentar
O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), por meio da Secretaria de Fiscalização (Sefis), divulgou o segundo resultado da avaliação dos Portais de Transparência referente ao segundo semestre de 2024. A análise, realizada entre 1º e 19 de novembro, avaliou a adesão de órgãos públicos às normas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e à Lei de Acesso à Informação (LAI).
O levantamento atribuiu notas e conceitos aos portais da Defensoria Pública do Estado, de 66 prefeituras e de 20 câmaras municipais, compondo o Índice de Transparência. O objetivo é reforçar a fiscalização da gestão fiscal e garantir a transparência no uso dos recursos públicos, estimulando o controle social.
A Instrução Normativa nº 81/2024 do TCE-MA determina que os resultados sejam publicados no site oficial e no Diário Oficial do tribunal, assegurando acesso público aos dados. Além disso, o órgão tem adotado medidas para tornar as avaliações mais ágeis e interativas, alinhando-se à tendência nacional de ampliar a fiscalização digital.
Os interessados podem conferir os resultados completos da avaliação clicando aqui.
Publicado em 25 de novembro de 2024 às 17:00 | Comentar
A campanha de reeleição do prefeito Deibson Balé, de Trizidela do Vale, sofreu um duro revés. A Justiça Eleitoral da 9ª Zona de Pedreiras desaprovou suas contas e determinou a devolução de R$ 47.013,00 ao Tesouro Nacional, após verificar graves irregularidades no uso do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).
De acordo com a juíza Claudilene Morais de Oliveira, despesas como locação de palco, iluminação, sonorização, marketing e mobilização de rua carecem de comprovação adequada. Os documentos não detalhavam prestadores, locais de trabalho ou justificativa para os valores gastos, comprometendo a transparência.
Além disso, a ausência de documentos complementares, mesmo após diligências, agravou a situação. As despesas irregulares representam quase 30% do total gasto com o fundo, conforme aponta a Folha do Maranhão.
Apesar de recorrer ao TRE-MA, alegando que as falhas são formais e não comprometem o processo eleitoral, Deibson enfrenta a obrigação de devolver os valores. Caso não o faça, a cobrança pode ser judicializada pela Advocacia-Geral da União ou pelo Ministério Público Eleitoral.
O caso segue para análise no TRE-MA, sob a relatoria do juiz Paulo Velten.