Vídeo: assessor que presenciou invasão no Planalto detalha omissão da Guarda Presidencial

Os militares do Batalhão da Guarda Presidencial do Palácio do Planalto se omitiram de proteger a sede da Presidência da República, por despreparo ou conivência. A afirmação é de um assessor do Planalto que presenciou a destruição do palácio por golpistas no dia 8 de janeiro e, em entrevista ao Metrópoles, conta o que viu.

Sob a condição de anonimato, temendo represálias, o assessor afirma que a sensação era de que o Palácio do Planalto estava abandonado.

“Não existia comando, não existia orientação, dava a impressão de que existia um completo abandono”, detalha o assessor.

Veja a entrevista:

Metrópoles

VALORIZAÇÃO: Fábio Gentil garante reajuste de 15% para professores de Caxias

A Prefeitura de Caxias concedeu reajuste de 15%, bem superior ao do Governo Federal, para os professores da rede pública municipal. A iniciativa da gestão pública demosntra que dá para valorizar os educadores mesmo com as dificuldades econômicas que o país enfrenta.

Nesta terça-feira (17), o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a Portaria nº 17 que estabelece o reajuste de 14,9% no piso salarial dos professores, que passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. A medida que se encontra na política de valorização profissional prevista no Plano Nacional de Educação vale para todos profissionais do magistério da rede pública, municipal, estadual ou federal, sendo o valor mínimo que deve ser pago aos professores do magistério público da educação básica em início de carreira para a jornada de no máximo 40 horas semanais.

Para se ter uma ideia, o professor 40 horas classe A que em 2022 ganhava R$ 4.426,62, ou seja, R$ 580,99 acima do que era pago pelo governo federal no mesmo ano depois do reajuste de 15% dado pela Prefeitura de Caxias em 2023 passa a receber R$ 5.090,61, ou seja, R$ 670,06 a mais que o reajuste do Ministério da Educação.

O salário do magistério pago pela Prefeitura de Caxias também ganha do Governo Federal até mesmo entre os professores 25 horas classe G que em 2022 recebiam R$ 3.971,13, o que representa R$ 125,5 a mais que o piso salarial do governo federal pago no mesmo período. E em 2023, após o reajuste concedido pela gestão municipal os professores 25 horas classe G passam a ganhar R$ 4.566,80, o que representa R$ 146,25 a mais que o reajuste do governo federal que é de R$ 4.420,55.

O reajuste foi instituído pela Lei 11.738 de 2008, regulamentando uma disposição já prevista na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB). A lei estabelece ainda que o reajuste deve ocorrer a cada ano em janeiro.

Vale lembrar que o aumento do piso salarial em Caxias foi editado pela Prefeitura de Caxias, por meio da Lei Municipal nº 2.612 de 13 de janeiro de 2023, que foi aprovada por unanimidade pelos vereadores do legislativo municipal. O reajuste será extensível aos proventos de aposentadoria com paridade e as pensões dos segurados originários do magistério da educação básica, que se encontram vinculados ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (CAXIAS-PREV).

Outros números importantes a ressaltar é que o professor 20h que ganhava R$ 2.213,19 em 2022 passará a ganhar R$ 2.545,17 na classe A. Na classe G, o professor 20h percebe esses rendimentos saltarem de R$ 3.176,90 para 3.653,44.

Professores (as) 40h classe G ganham acima de R$ 7 mil

Cabe lembrar que os professores (as) 40h da classe G, após o reajuste de 15% da Prefeitura de Caxias pulam de R$ 6.353,77 em 2022 e agora passam a ganhar R$ 7.306,84. São conquistas que representam valorização da educação, afirma o prefeito Fábio Gentil.

“O piso salarial dos nossos professores é maior que o piso nacional. Isso é compromisso com a educação, valorização dos professores e respeito. Com certeza dessa forma a gente continua contribuindo para que tenhamos uma educação de qualidade”, disse o chefe do executivo municipal.

ACORDO MILIONÁRIO: Prefeito Eduardo Braide contrata empresa com fama de “papa-tudo” no Maranhão

A gestão de Eduardo Braide (PSD) firmou contrato milionário com Tania Maria M Prazeres Comercio Eireli, empresa apontada como uma espécie de “papa- tudo” no Maranhão, devido ao montante de contratos com várias prefeituras do Estado.

O acordo foi assinado via Secretaria Municipal de Educação (SEMED), e estabelece a aquisição de material de expediente para a pasta educacional, com prazo de vigência de 12 meses. O custo aos cofres públicos será de R$ 2.478.527,03 (dois milhões, quatrocentos e setenta e oito mil, quinhentos e vinte e sete reais e três
centavos).

O comércio varejista de móveis  é da empresária Tania Maria Marinho Prazeres, cujo nome de fantasia é Prolivetti,   e fica localizado no município de Vitória do Mearim. A empresa de pequeno porte  tem chamado atenção por abocanhar contratos que somam cifras milionárias em vários municípios maranhenses, sendo grande parte adquiridos por meio de processos licitatórios, na modalidade concorrência.

Contratos

Em 2021, a reportagem do Blog do Minard fez levantamento junto ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE), por meio do Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas (Sacop), e verificou que a firma possuía 233 acordos ativos que somavam R$ 49.319.522,29 milhões.

No ano seguinte, o total decaiu para 87 contratos celebrados com as prefeituras de São José de Ribamar, Monção, Arari,  Olho d’Água das Cunhãs, Vitória do Mearim, Cururupu, Governador Nunes Freire, Nova Olinda , São Mateus, Pio XII, Arame e Turilândia.

A questão é: como uma empresa com capital social de apenas R$ 450 mil, segundo dados obtidos junto à Receita Federal, consegue superar a concorrência e vencer tantas licitações ?

Vale ressaltar que para vencer um processo licitatório, que leva em consideração o menor preço, é necessário apresentar a menor oferta, evidentemente. O que dificulta é o fato de que as ofertas de preços são enviadas em envelopes fechados e ninguém sabe o valor que o concorrente vai apresentar.

Justiça condena Armazém Paraíba e determina reconstrução de casarão demolido

A Justiça do Maranhão condenou um dono de imóvel e a empresa Irmãos Claudino S/A (Armazém Paraíba) a reconstruir um casarão do século XX, que foi demolido na esquina da rua Grande com a rua Outeiro, no Centro de São Luís. De acordo com a decisão, o imóvel deve ser reconstruído de acordo com as características originais.

A determinação, assinada pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, deverá ser cumprida no prazo de dois anos, a contar da sentença. O magistrado fixou multa diária de R$ 1 mil, para o caso de descumprimento da determinação, valor que será revertido ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

A sentença acolheu pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) em Ação Civil Pública contra o proprietário do imóvel e a empresa, que implica na “obrigação de fazer” de reconstruir o prédio demolido, em conformidade com os parâmetros fixados pelo Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico (DPHAP), da Secretaria de Cultura do Maranhão.

Zona de tombamento estadual e federal

De acordo com informações do MP-MA, a Comissão Técnica do Patrimônio Histórico do Estado emitiu, em fevereiro de 1988, parecer contrário a pedido feito pelo réu, para demolir o casarão para transformar em um prédio de quatro andares, porque o imóvel está localizado em área tombada (ZE-2) pelo Governo Estadual, conforme Decreto nº 10.089, de 06/03/86, estando sujeito aos mesmos critérios da Zona de Tombamento (ZT), do Governo Federal.

Após mais de 30 anos do parecer do MP-MA, em novembro de 2018 foi realizada uma audiência de conciliação entre as partes processuais envolvidas na questão, mas não houve acordo entre as partes.

Proteção ao patrimônio histórico e artístico cultural

Segundo a fundamentação da sentença, os direitos culturais, que incluem o de proteção ao patrimônio histórico e cultural, são amplamente protegidos pela Constituição da República.

“Desse modo, é dever do proprietário de imóvel tombado preservá-lo, mantendo-o em bom estado de conservação e resguardadas as características arquitetônicas e históricas que justificaram o tombamento”, afirma o juiz na sentença, com base no Decreto-lei nº 25/1937, e na Lei Estadual nº 5.082/1990.

Na ação, ficou comprovada que a nova edificação construída pela empresa Claudino, embora aprovada pelo DPHAP, “destoa completamente das características do imóvel original”, com dano ao meio ambiente cultural, “em decorrência de ilegal descaracterização de imóvel histórico tombado”.

No caso em questão, ficou comprovado que o imóvel demolido, original do início do século XX, com estilo colonial, em 1989, é tombado pelo Decreto Estadual nº 10.089/86, e tem proteção especial do Poder Público.

“Portanto, qualquer intervenção no referido imóvel só poderia ter sido feita sob a supervisão do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico da Secretaria de Cultura do Maranhão, nos termos do art. 22, da Lei Estadual nº 5.082/1990”, conclui a sentença.

g1 Maranhão tentou contato com a empresa Irmãos Claudino S/A (Armazém Paraíba), mas até a última atualização desta reportagem, não havia obtido resposta.

G1MA

Vídeo: incêndio atinge galpão no terminal de cargas do aeroporto Galeão

O Corpo de Bombeiros foi acionado para um incêndio em um galpão no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, na tarde desta quarta-feira (18). Não há informações sobre feridos, mas há muita fumaça preta no local.

O Quartel da Ilha do Governador foi acionado às 13h46. Por conta do tamanho do incêndio, outros oito quarteis também foram acionados. São eles: Grajau, São Cristóvão, Central, Iraja, Nova Iguaçu, Penha, Catete e Tijuca.

Segundo a Rio Galeão, o incêndio é em um terminal de cargas do aeroporto. Uma fumaça escura começou a tomar conta do local por volta das 14h. Motoristas que passavam pela linha vermelha registraram o incêndio, que parece ser de grandes proporções.

Em postagem nas redes sociais, o Centro de Operações Rio recomendou atenção aos motoristas que passam pela região.

O aeroporto ainda não informou se os voos estão cancelados. Não há informações de feridos. Incêndio começou por volta de 13h30.

Veja a reportagem do CNN Brasil

 

ATOS GOLPISTAS: Anderson Torres fica em silêncio durante depoimento à PF

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres ficou em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O representante, que também é ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, está preso desde o sábado (14) após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ter sido atendido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é suspeito de omissão nas ações de segurança que culminaram com a destruição dos prédios federais na Praça dos Três Poderes.

Os agentes chegaram por volta das 10h30 da manhã desta quarta-feira (18) ao 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, onde Torres está preso, e saíram do local ao meio-dia. Segundo os advogados, o ex-secretário afirmou que não tinha declarações para dar.

Conforme fontes da polícia repercutidas pela mídia brasileira, o representante também teria sido questionado sobre a “minuta do golpe”, encontrada em sua residência durante a operação de busca e apreensão, e que previa impor um “estado de defesa” dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reverter o resultado das eleições.

Até o momento, a defesa de Torres diz que seu cliente não fará delação premiada sobre o caso e que ele não cometeu crimes no dia da destruição. Já o governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, foi depor de maneira espontânea sobre o caso e culpou seu ex-secretário e o comando da polícia e dos militares de não terem cumprido com o plano de segurança para o dia 8 de janeiro.

ISTOÉ

Flávio Dino é alvo de gordofobia em rádio sulista; “COMUNISTA OBESO”, dispara comentarista

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), foi alvo de uma ofensa vil e preconceituosa durante o programa Boa Tarde Brasil, da Rádio Guaíba, que fica localizada em Porto Alegre (RS). A programação é apresentada por Júlio Ribeiro.

Durante o programa,  um dos convidados, o advogado Luiz Antônio Beck, teceu comentário gordofóbico contra o ministro da Justiça. “O Dino é uma hipocrisia total, porque ele é um… Nada contra os obesos, mas ele é uma pessoa obesa. É um COMUNISTA OBESO não dá. Poderiam comer três ou quatro famílias com aquilo que ele come diariamente”, disparou, sendo endossado pelo apresentador e os outros convidados.

Em outro trecho, um convidado cita a possiblidade do irmão do ministro, Nicolao Dino, assumir a Procuradoria Geral da República (PGR) e faz a comparação do sobrenome Dino à “Família Dinossauro”, sugerindo que eles irão “comer tudo”.

O ministro Flávio Dino se pronunciou em sua conta no Twitter e diz que aguarda retratação da Rádio Guaíba sobre os comentários “agressivos”. “Soube que em uma rádio do RS se dedicaram a comentários agressivos, preconceituosos e criminosos contra mim. Espero retratação. De todo modo, adianto que não invejo a esqualidez de pessoas que precisam de Código Penal, Código de Ética e um espelho”, frisou.

Com gestão desgastada, prefeito de Mata Roma vira alvo do MP por irregularidades em folha de pagamento

A gestão de Besaliel Albuquerque (PDT) entra na mira do Ministério Público do Maranhão, que instaurou procedimento administrativo para apurar e acompanhar irregularidades na folha de pagamento da Prefeitura de Mata Roma.

A investigação foi determinada pela promotora de Justiça, Samira Merces dos Santos, que responde pela Promotoria de Justiça de Chapadinha, após receber denúncia sigilosa, por meio da ouvidoria do MP,  informando irregularidades quanto ao pagamento dos servidores municipais.

A promotora destacou que já notificou o chefe do executivo municipal e o secretário de Administração da cidade, solicitando o envio do calendário de pagamento dos salários em aberto (novembro e dezembro de 2022) e o calendário de pagamento dos servidores (ativos e inativos, efetivos e contratados) do ano de 2023, porém, , não houve resposta quanto aos ofícios expedidos.

Desgaste na gestão de Besaliel

Na última semana, professores e servidores da Educação de Mata Roma realizaram um ato de protesto contra a administração de Besaliel, reivindicando o pagamento de salários atrasados. De acordo com os profissionais, o prefeito tem sido omisso diante das suas obrigações como gestor público.

Em novembro de 2022, à pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal no Maranhão determinou o bloqueio de R$ 688 mil do Fundo Municipal de Saúde (FMS) do município, devido a inserção de dados falsos no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) em relação aos procedimentos de reabilitação de paciente pós-covid, no período de janeiro a maio de 2022.

Resposta afiada: Flávio Dino chuta o traseiro do governador de Minas Gerais

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), respondeu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que acusou o governo federal de fazer “vista grossa” aos ataques terroristas às sedes dos Três Poderes.

“Me espanta que o governador Zema tente vestir a roupa do Bolsonaro. Não cabe nele. É preciso que ele tenha algum amigo sincero que diga. […] Não é possível que um governador de modo vil se alinhe à extrema direita para proteger terroristas. Fica feio”, disse, em entrevista ao site Revista Fórum.

O ministro declarou, também, que Romeu Zema “se alinha à extrema-direita” em seu posicionamento ao questionar a ação do governo federal nos atos extremistas do dia 8 de janeiro, em Brasília. Flávio Dino citou, ainda, a participação do governador na reunião do dia 9 de janeiro, após o ato de vandalismo, que reuniu governadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e indagou: “por que ele não perguntou a mim, que estava lá? Por que não perguntou ao presidente da República que estava lá? Seria mais decente, né? Do que falar posteriormente”.

Entrevista de Zema 

Na última segunda-feira (16), em entrevista à Rádio Gaúcha, Zema afirmou ter havido erro do governo federal no dia 8, indicando que o Planalto pode ter feito “vista grossa para que o pior acontecesse e se fizesse de vítima”.

 

Terrorismo em Brasília: MPF abre inquérito para apurar responsabilidade de agentes políticos

    Invasão em Brasília

O Ministério Público Federal (MPF) abriu, nesta terça-feira (17), um inquérito civil com o objetivo de apurar possíveis responsabilidades de agentes políticos envolvidos nos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal.

“CONSIDERANDO que nas decisões do Supremo Tribunal Federal no bojo do Inquérito 4.879 estão descritas evidências de que autoridades públicas, inclusive militares, dolosamente deixaram de cumprir o seu papel de garantir segurança dos prédios públicos federais nos episódios criminosos do dia 08 de janeiro de 2023.”

Ainda segundo o documento, “as omissões dolosas podem configurar ato de improbidade administrativa”. O procedimento corre em sigilo.

G1