Novos acordos políticos preocupam Sirino e causam apagão administrativo em Santa Inês

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Segundo fontes próximas, Sirino Rodrigues está muito preocupado com o resultado de seus acordos políticos. Os novos aliados, importantes para a ascensão de Sirino ao poder, agora ocupam setores importantes na administração, mas estariam esquecendo a gestão pública e se dedicando unicamente a fazer política com a máquina pública, na tentativa de se fortalecerem politicamente e impedirem a volta do prefeito afastado, Felipe dos Pneus. Salários atrasados, estradas cortadas, veículos parados por falta de combustível e peças e outras demandas essenciais foram deixadas de lado para focar na tomada definitiva do poder.

A nova gestão tem a influência direta de senadores, deputados federais e políticos locais. Na ponta da pirâmide administrativa estão o filho de Sirino, Rafael Mesquita, o vereador do PL, Didi Junior e o advogado Ayrton Alves, denunciado pelo Ministério Público por fraude em licitação quando era secretário de Finanças em Bom Jardim.

Estradas intrafegáveis

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Cenas nunca antes vistas nas estradas da zona rural são um exemplo desse caos administrativo. Fornecedores e trabalhadores afirmam que as estradas estão sem manutenção porque, mesmo com dinheiro nos cofres, o gestor não vem efetuando os pagamentos, não honra contratos e está até mesmo racionando peças e combustível.
Enquanto novos aliados políticos são procurados para celebrar novos contratos, máquinas, caçambas e até mesmo ambulâncias já se amontoam no pátio da secretaria de Obras.

Salários atrasados para abrir vagas

Na última quinta-feira (1), véspera da data prevista para o pagamento dos servidores, os funcionários da prefeitura foram surpreendidos pelo recebimento de um formulário de recadastramento. Isso mesmo, os novos administradores resolveram iniciar um ‘‘recadastramento’’ de funcionários às vésperas do suposto pagamento. Uma verdadeira caça às bruxas com objetivo de abrir espaço para a contratação de aliados políticos e familiares.

Como já era esperado o tal recadastramento, feito em cima da hora, não foi concluído a tempo. A pressão sobre os funcionários do RH foi tamanha que motivou pedidos de demissão e até mesmo denúncias de assédio moral.

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