Um mês após posse do prefeito interino, Santa Inês enfrenta crise política e administrativa

Sirino Rodrigues e Felipe dos Pneus

Focado em permanecer na cadeira, Sirino deixou de lado os compromissos administrativos e partiu para a política a todo custo. Logo após a posse, o gestor interino garantiu que daria continuidade aos serviços que estavam em andamento, bem como manteria as contas em dia, como vinha sendo feito desde o início da gestão de Felipe dos Pneus.

Mas parece que o assédio dos inimigos de Felipe acabou mudando os planos de Sirino que, subitamente, resolveu romper politicamente com a gestão da qual fazia parte, e os novos acordos tem custado caro ao município.

O compromisso com as novas alianças políticas fez com que serviços essenciais começassem a ser afetados. Uma das áreas mais prejudicadas é a educação.

O município segue sem um secretário de Educação após divergências na escolha do nome do professor Michael Alves, que já havia sido escolhido pelo prefeito interino, mas teve o nome rejeitado pela nova base aliada, que é composta por vereadores ligados a Josimar de Maranhãozinho. A exigência é que a pasta seja comandada pelo professor Ranilson Edilson, de Bela Vista, homem de confiança da vereadora Maria Alves e Josimar.

Para abrir espaço para os novos aliados, Sirino não honrou os contratos existentes, causando um caos administrativo. O fornecimento de combustível foi suspenso, ambulâncias e outros veículos estão parados por falta de manutenção e peças. O fornecimento de produtos e serviços está sendo direcionados para os novos aliados, mas o processo leva tempo, o que está causando um apagão na gestão.

O agravamento da crise administrativa pode ocorrer nos próximos dias, com a possibilidade de atraso no pagamento dos servidores do município. Fontes garantem que a equipe de Sirino está focada em uma caça às bruxas, demitindo desde secretários municipais a zeladores, tudo para abrir espaço para os novos acordos. Enquanto isso, não há previsão para o pagamento dos servidores, que vinha sendo feito sempre antes da data pelo gestor afastado.
Isso tem preocupado o comércio, que já sente os efeitos da crise administrativa.

Comerciantes já relatam baixas nas vendas e falam da falta de confiança em fazer novos investimentos.

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