QUEM TERÁ UM NOVO OLHAR?

Foto Reprodução

Por Ricardo Murad

Vamos falar de política neste domingo? Fazer a escolha certa é importante. O sistema adoeceu, viciou-se pelo dinheiro e por aqueles querem manter os privilégios a todo custo.

Na eleição prometem mundos e fundos, depois de eleitos já não lembram de nada. A mudança é necessária e um simples gesto na cabine eleitoral, onde só você e Deus estarão, fará a diferença. Na cabine não tem dinheiro e poder, promessas e benéficos que faça você não votar em alguém que seja do seu querer. No Maranhão as pessoas sofrem muito.

Temos mais de 90% da população em estado de sofrência, e uma minoria usufruindo da riqueza que produzimos. Minhas afirmações tem contrariado e até pessoas próximas e queridas. Participei de uma parte dessas anos e como observador não sou cego diante da realidade. Quando afirmo que o Maranhão enriqueceu estou diante de um fato. Em 45 anos passamos a ser o décimo sétimo mais rico do Brasil e isso é muita coisa. É fruto de uma competente política idealizada por José Sarney.

Em 1965, como governador, diante de um Maranhão com suas imensas riquezas inexploradas, e um povo vivendo na extrema miséria, mobilizou forças para utilizar o potencial improdutivo que quedava inerte, e iniciou um processo revolucionário de enriquecimento para tirar do atraso vergonhoso que parecia ser destino do Maranhão. Sua vida foi dedicada a esse projeto e venceu.

O Maranhão hoje é um dos grandes e mais promissores estados brasileiros. Mas uma andorinha só não faz verão. Era preciso muito mais para, na medida que o estado enriquecesse, o povo também participasse. O Brasil é um país onde a autonomia dos estados e municípios é princípio constitucional. Aos governadores e prefeitos cabe parte importante no processo de distribuição das riquezas. Tivemos bons e ótimos governantes, mas no geral fracassamos. 75% dos maranhenses vivem com menos de um salário mínimo. 55% estão na extrema pobreza. O alicerce para a inclusão dos maranhenses nesse período de ganhos nunca não foi feito.

Governadores e prefeitos ao logo desses 45 anos não souberam distribuir a riqueza para todos. Ao contrário, governaram para concentra-la em mãos de poucos. As escolas de qualidade deveriam ser para todos, a saúde também, a política de emprego e de frentes de trabalho em massa, necessária para dar renda mínima e qualificação aos milhões de desempregados e de pessoas desqualificadas não foi implementada.

As boas escolas, a boa saúde, as boas moradias e tudo o mais que o progresso trouxe de bom passou ao largo da nossa gente. Chegou o momento de fazer a mudança, nessa eleição, elegendo políticos novos, sem vícios e privilégios. Mas quem terá esse novo olhar?

Chega de sofrência, a hora é de partilha.

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