Plano de Desenvolvimento do Pescado em São Luís é lançado

Foto Divulgação

Foi um sucesso o lançamento do Plano Municipal de Desenvolvimento da Cadeia do Pescado e o Seminário de Aquicultura e Pesca realizados, na tarde desta quinta-feira, 18, no auditório do Sebrae Jaracaty, com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais; produtores particulares ligados à cadeia pesqueira; grupos ligados à produção e comercialização do pescado; estudantes do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); pescadores da cadeia produtiva de piscicultura em São Luís; e imprensa local.

Autoridades de outros segmentos também prestigiaram o evento, a exemplo do diretor nacional de revitalização da Codevasf, Rodrigo Sampaio; o superintendente da 8ª superintendência da Codevasf, Celso Adriano; o superintendente do Sebrae-MA, Albertino Leal; o secretário adjunto de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca, Ricardo Costa Gonçalves; o superintende federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Paz; e o presidente da Federação dos Sindicatos dos Pescadores Profissionais, Fernando Furtado.

Na oportunidade, o titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), Liviomar Macatrão, frisou a importância das ações da instituição, que envolvem desde o desenvolvimento da cadeia produtiva, a preservação do Meio Ambiente, e a organização de todo o processo de produção e comercialização. Liviomar apresentou, ainda, dados importantes e representativos, que colocam o Maranhão em destaque na cadeia nacional de produção e comercialização do pescado.

O Maranhão garantiu o 5° lugar no ranking brasileiro de produção de pescado, com 48 mil toneladas. No plano de desenvolvimento das ações em piscicultura estão propostas de políticas públicas para o melhor ordenamento da Piscicultura, e eixos como pesquisa, organização, assessoria técnica e capacitação”, assinalou o secretário da Semapa, Liviomar Macatrão.

A proposta, segundo ele, é melhorar a cadeia produtiva de pescado de São Luís. E isso só acontece, afirma, com um plano estratégico e organização, passando por um viés comercial. “Enquanto titular da Semapa, acredito que trabalhadores da cadeia produtiva de pescado precisam ser vistos e valorizados de forma integral e isso é possível com políticas públicas efetivas que fortaleçam a classe”, acrescentou.

Durante o Seminário de Aquicultura e Pesca, foi lançado o “Projeto Amanhã”, criado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que conta com a parceria da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), por meio do programa Qualifica Produtor.

Um setor de grande potencial

Foto Dvulgação

Dados mostram que dos 172 feirantes que comercializam ‘Pescados’ na capital maranhense, 139 comercializam peixes e 33 crustáceos e moluscos. O valor médio por quilo de peixe é R$ 19,63; e R$ 68,50 para crustáceos e moluscos. O faturamento por mês está na ordem de mais de quatro milhões de reais (R$ 4.032.956,105). “A nossa gestão acredita no grande potencial do setor e garanto o nosso apoio para trazer melhorias”, disse o secretário Liviomar Macatrão.

No anuário da Associação Brasileira de Piscicultura (peixe br), publicado neste ano de 2021, o Maranhão figura como o terceiro produtor brasileiro de peixes nativos, à frente do Pará e do Amazonas, com uma produção estimada de 40.800 toneladas – 5,94% maior que a de 2020.

Esse crescimento é resultado das boas condições ambientais e incentivos governamentais, especialmente no que se refere à concessão de outorga de água para a atividade de Piscicultura, que é considerado um entrave em outras regiões brasileiras. A Piscicultura é uma atividade que se encontra em ascensão em diversas regiões, possibilitando a inclusão produtiva e incremento de renda.

No Estado, a Piscicultura é uma atividade em expansão e os principais motivos para este crescimento são a demanda de peixes em cativeiros, o baixo custo de manutenção, a boa remuneração dos produtores, e a grande disponibilidade de água e de áreas para o cultivo.

Outro fator importante identificado na Piscicultura maranhense é a aceitação de peixes menores pelo mercado consumidor. Este fator diminui o ciclo de produção e reduz, consequentemente, o custo de produção, contribuindo para a manutenção de pequenos produtores na atividade.

Dadas suas características naturais, São Luís possui grande potencial para a atividade aquícola e pesqueira, e o plano apresentado fortalecerá a cadeia produtiva, e, consequentemente, o IDH maranhense.

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