Felipe Camarão dá show em lançamento de pré campanha

Felipe Camarão

Na noite desta quinta-feira (4), o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), entra oficialmente na corrida ao Governo do Maranhão. No Partido dos Trabalhadores, Camarão terá que convencer as instâncias do partido para homologar sua candidatura. Fora do partido, terá que ampliar o arco de aliança com partidos que possam tornar sua candidatura competitiva e dentro do seu grupo político tem a missão mais difícil: ser o candidato ungido do grupo do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB).

Para esse último desafio, Felipe Camarão tem como aliado o relógio, apesar de saber que a contagem regressiva pode terminar, em primeiro momento, no dia 20 de novembro. O segundo tempo, no entanto, é quando o governador Flávio Dino pede renúncia do cargo e quem assume é o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que naturalmente é candidato à reeleição e com apoio de Flávio Dino, caso a preferência de Dino se confirme ainda nesse mês.

Para Camarão, a decisão do governador Flávio Dino deve acontecer somente às vésperas do socialista deixar o Palácio dos Leões. O próprio Flávio Dino, disse na última quarta-feira (3), em Imperatriz (MA), o que já havia sido noticiado pela imprensa, de que vai cumprir o acordo firmado em carta-compromisso e anunciar sua decisão ainda neste mês.

Fizemos um pacto de todos os partidos abrangendo três critérios, e esses são os critérios que eu estou levando em conta nesse diálogo com os partidos: o primeiro, lealdade, fidelidade ao programa, às mudanças que nós fizemos no Maranhão (…); em segundo, agregação política, ou seja, quem consiga reunir o apoio da maior parte da classe política, abrangendo prefeitos, deputados, partidos; e em terceiro lugar, potencial eleitoral. Nós assinamos esse acordo, todos assinaram e esses são os três critérios que estão sobre a mesa”, declarou Dino

À imprensa, Camarão foi na contramão do que foi dito pelo governador. “Nós não cremos que o governador Flávio Dino vai escolher o nome agora no mês de novembro. Nós, do PT, conversamos com os outros partidos, signatários também da carta, como o PCdoB, o PSB, e acreditamos que o governador irá fazer essa escolha somente apenas no ano que vem”, disse o titular da Seduc.

Apesar de citar dois partidos umbilicalmente ligados ao governador Flávio Dino, Camarão tem conversas mais avançadas com o PSOL e a Rede. Este último não de maneira unânime, mas com simpatia de alguns membros. Quanto ao PCdoB, o partido deve seguir o direcionamento do governador.

Nos próximos dias o grupo de Felipe Camarão deve divulgar uma pesquisa em que o coloca em franco crescimento.

A CARTA POLÍTICA

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