EXATA: Fernando Pessoa alcança 86% de aprovação em Tuntum

Prefeito Fernando Pessoa

Segundo levantamento realizado pelo instituto de pesquisa “Exata”, 86% da população de Tuntum aprova a administração do prefeito Fernando Pessoa.

O índice representa uma melhora na avaliação em relação a última pesquisa realizada, onde a aprovação era de 80%.

Segundo o estudo 64% do eleitorado de Tuntum vota no candidato indicado por Fernando Pessoa.

Foto Divulgação

Preso homem que matou onça no Maranhão e ostentou nas redes sociais; assista!

Homem preso após abater uma onça preta

Um homem foi preso pela Polícia Civil por abater uma onça negra em uma área Indígena Arariboia, no município de Arame, no Maranhão, e se vangloriar do crime.

A prisão ocorreu após a circulação do vídeo abaixo nas redes sociais e da comoção causada pela morte do animal que é ameaçado de extinção.

Com o preso foi encontrado o couro da onça abatida, duas armas de fogo do tipo espingarda, oito munições calibre 20mm intactas e quatro deflagradas, além pólvora e outros materiais utilizados na prática de caça de animais silvestres.

O homem foi apresentado na sede da Delegacia de Polícia Civil de Arame e em seguida recambiado a uma unidade prisional da região.

A PCMA agora pretende localizar os demais envolvidos no crime.

Após bater boca com vereador, Chico Carvalho se explica…

Vereador Chico Carvalho

Sobre a situação envolvendo uma discussão mais acalorada na sessão desta quarta-feira, 20, na Câmara Municipal de São Luís, esclareço:

Em momento algum me dirigi a qualquer colega de parlamento com palavra chula. Quando usei a expressão “merda”, referia-me unicamente ao fato de meu microfone não funcionar. Perguntei o que merda estava acontecendo. E tal expressão é comum demais em nossa cidade.

Usando de forma incorreta a situação, o vereador Marquinhos Silva me acusou de ofender a todos, o que não condiz com a verdade. Como expliquei, reclamei usando uma expressão comum de nossa cidade, acerca de um problema técnico no meu áudio.

Após isto, usei a palavra para explicar que todos no parlamento têm legitimidade para defender suas posições e que, isto, não significa necessariamente subserviência de um Poder sob o outro.

Nesta situação, o vereador Marquinhos se sentiu ofendido e pediu a palavra para revisar, sendo que, em momento algum, me referi a ele diretamente. Ele entendeu que deveria se manifestar, e disse que o regimento interno não preveria regra de tal tipo.

Infelizmente, o vereador Marquinhos decidiu estabelecer uma discussão mais acalorada, me desafiando, ofendendo e até ameaçando.

Como qualquer cidadão ao ser atacado, reagi. Sou pai de família, sou um homem público e representante do povo de São Luís. Tenho deveres e direitos, e quando os meus direitos são feridos, como qualquer outro cidadão, a reação é automática.

O Parlamento de São Luís é um palco para que todos trabalhem pelo bem da sociedade de nossa capital. Não é ringue ou cenário de pressões em busca de benefícios individuais.

Enfim, como vereador, tenho compromisso com a população de São Luís (e assim pautei os oito mandatos concedidos pelos eleitores da capital) e que cada posição tomada ou defendida na Câmara Municipal de São Luís terá como foco o bem-estar do coletivo.

Vereador Chico Carvalho.

PL de Paulo Victor quer punir estabelecimentos comerciais por molestamento sexual contra mulheres

Foto Reprodução

Tramita na Câmara de São Luís o Projeto de Lei 054/21, elaborado pelo vereador Paulo Victor (PCdoB), que pretende penalizar todo estabelecimento comercial, industrial, de serviços, associações ou sociedades civis onde ocorram molestamento sexual das mulheres no ambiente de trabalho, por parte de seus proprietários ou colaboradores.

Segundo o texto da proposta, considera-se molestamento sexual qualquer avanço indesejado, físico ou verbal, que afete as condições de emprego da funcionária ou que cause danos ao ambiente de trabalho.

A proposição prevê penalidades para empresas caso ocorram atos de molestamento sexual. Entre as sanções estão advertência por escrito, multa, suspensão temporária da autorização de funcionamento ou até mesmo cassação da autorização de funcionamento. No caso de multa, será cobrado o valor de oito mil reais por ato praticado, e o valor será dobrado em caso de reincidência.

Para Paulo Victor, o molestamento sexual consiste numa negação ao direito fundamental da dignidade da pessoa humana e da boa fé nas relações de trabalho, e quando sua integridade física e psicológica são ameaçadas e/ou violadas.

O parlamentar ressaltou que historicamente as mulheres já sofrem com discriminações no ambiente de trabalho em comparação aos homens, e ainda são submetidas a situações de molestamento sexual ou outras formas de assédio.

A prática do molestamento sexual contra mulheres no ambiente de trabalho vem se tornando corriqueira. E, é justamente neste contexto que se enquadra esse Projeto de Lei, o qual possui o condão de reforçar a proteção de inúmeras mulheres. Os abusos cometidos são dos mais variados possíveis, os quais vão desde avanços verbais, até físicos. Muitas das vezes, mulheres têm seus empregos ameaçados, pelo fato de não estarem dispostas a ter intimidades com os proprietários ou prepostos da empresa que trabalham”, concluiu Paulo Victor.

VÍDEO: Mais um ‘barraco’ na sessão da Câmara de São Luís…

O bate boca foi entre os vereadores Chico Carvalho (PSL) e Marquinhos (DEM) durante sessão plenária nesta quarta-feira (20). O presidente da Casa, Osmar Filho, tentou acalmar os ânimos dos colegas. Confira.

São Luís fica sem ônibus; rodoviários contrariam Justiça e mantém greve geral

Foto Reprodução

Mesmo após decisão liminar proferida pela desembargadora federal do Trabalho, Ilka Esdra Silva Araújo que determinou ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) e ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) que fosse garantida a circulação de 90% da frota de ônibus na capital, a GREVE GERAL foi mantida pela categoria e São Luís amanheceu sem transporte coletivo nesta quinta-feira (21).

Nesse caso de descumprimento, a Justiça do Trabalho deve aplicar multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) ao STTREMA e ao SET.

Confira a seguir o informativo dos Rodoviários sobre a decisão em manter o movimento grevista.

Sobre a paralisação no sistema de transporte público na grande São Luís, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão confirma, que o movimento grevista liderado pelos trabalhadores Rodoviários, está mantido.

A greve será deflagrada, nas primeiras horas desta quinta-feira (21), por tempo indeterminado, ou até que uma contraproposta descente, seja apresentada pelo sindicato patronal, SET.

A entidade reforça, que tentou de todas as maneiras, manter um diálogo com os patrões, para que as negociações avançassem e a greve fosse suspensa, sem causar nenhum tipo de transtorno aos usuários, o que não aconteceu. Sendo assim, não resta outra alternativa para os trabalhadores, que não seja cruzar os braços.

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão respeita toda e qualquer decisão da justiça, mas defende a liberdade de poder manifestar-se, quando os direitos da categoria, não são garantidos. Contamos com a compreensão da população e o apoio dos trabalhadores Rodoviários.

_Ascom Sind. Rodoviários – MA_

Cearense Matheus Fernandes concorre em duas categorias do Prêmio Multishow

Matheus Fernandes

Os fãs do cantor Matheus Fernandes precisam votar muito no ídolo na votação do Prêmio Multishow 2021. Ele é o único cearense na disputa e concorre em duas categorias com nomes nacionais.

O cearense emplacou duas músicas nos aplicativos de streaming em 2021, o que levou o nome do cantor a crescer no cenário nacional. No Prêmio Multishow 2021, ele concorre como cantor revelação na categoria “Experimente”. A disputa não será fácil ao lado de João Gomes, L7nnon, Marina Senna e Zé Vaqueiro.

Matheus Fernandes também concorre na categoria “Hit do Ano” com o feat “Baby Me Atende”, gravado com Dilsinho em Fortaleza. Em edições anteriores, o Ceará já contou com outros representantes como Wesley Safadão e Jonas Esticado.

Os vencedores vão ser divulgados no dia 8 de dezembro em transmissão com apresentação de IZA e Tatá Werneck.

VEJA A LISTA DE INDICADOS:

Música do ano
‘Batom de Cereja’ – Israel e Rodolffo
‘Girl From Rio – Anitta
‘Morena’ – Luan Santana
‘Calma’ – Marisa Monte
‘Gueto – Iza

Clipe TVZ do ano
‘Atenção’ – Pedro Sampaio e Luísa Sonza
‘Girl From Rio’ – Anitta
‘Modo Turbo’ – Anitta, Pabllo Vittar e Luísa Sonza
‘Morena’ – Luan Santana
‘Rainha da Favela’ – Ludmilla

Cantor do ano
Dilsinho
Emicida
Ferrugem
Gusttavo Lima
Luan Santana

Cantora do ano
Anitta
Ivete Sangalo
Iza
Luísa Sonza
Marília Mendonça

Experimente (revelação)
João Gomes
L7nnon
Marina Sena
Matheus Fernandes
Zé Vaqueiro

Grupo do ano
Gilsons
Menos é Mais
Lagum
Os Barões da Pisadinha
Sorriso Maroto

Performance do ano
Anitta
Gusttavo Lima
Ivete Sangalo
Luísa Sonza
Pabllo Vittar

Hit do ano
‘Baby Me Atende’ – Matheus Fernandes e Dilsinho
‘Batom de Cereja’ – Israel & Rodolffo
‘Deixa de Onda’ – Dennis, Ludmilla e Xamã
‘Meu Pedaço de Pecado’ – João Gomes
‘Tipo Gin’ – Kevin O Chris

Dupla do ano
Anavitória
Henrique & Juliano
Israel & Rodolffo
Jorge & Mateus
Zé Neto & Cristiano

CATEGORIAS DO SUPERJÚRI

Revelação do ano
Jadsa
João Gomes
Marina Sena

Canção do ano
‘Crash’ – Juçara Marçal
‘Me toca’ – Marina Sena
‘Sonho da Lay’ – Tuyo part. Luccas Carlos

Álbum do ano
‘De Primeira’ – Marina Sena
‘Delta Estácio Blues’ – Juçara Marçal
‘Olho de Vidro’ – Jadsa

Fonte: Diário do Nordeste

Assembleia Legislativa manifesta pesar pela morte de Cunha Santos

JM Cunha Santos

A Assembleia Legislativa do Maranhão lamenta, profundamente, o falecimento do jornalista, poeta e escritor Cunha Santos, 68 anos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (20), em São Luís. Ele deixa uma imensa lacuna na imprensa maranhense com o seu reconhecido talento.

Autor de vários livros, Jonaval Cunha Santos notabilizou-se na imprensa maranhense com passagem em diversos jornais. Atuou na assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa, onde também presidiu o Comitê de Imprensa da Casa em diferentes gestões. Atualmente, era assessor da Secretaria de Segurança do Estado.

Neste momento de profunda dor, a Assembleia Legislativa presta condolências e solidariza-se com familiares e amigos de Cunha Santos, para que superem a dor da imensurável perda.

Deputado Othelino Neto
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

Edwin Jinkings
Diretor de Comunicação Social da Assembleia

Desembargador Cleones Carvalho repudia discurso de ódio contra a Igreja Católica

A manifestação dos desembargadores foi feita na sala das sessões plenárias

No início da sessão plenária administrativa do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), nesta quarta-feira (20), o desembargador Cleones Cunha manifestou-se contra ataques de deputado estadual do Estado de São Paulo, Frederico D’Avila em discurso amplamente divulgado na mídia nacional, contra o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o papa Francisco, atual Chefe de Estado da Cidade Estado do Vaticano.

O desembargador Cleones Carvalho Cunha fez referência a sua história como cristão, ao seu batismo e vínculo à Igreja Católica desde tenra idade.

Eu nasci em 10 de fevereiro de 1958 e no dia 20 de maio do mesmo ano eu fui batizado em uma capela de palha em um povoado chamado Santa Filomena, que hoje é um município, com um frade capuchinho e portanto, há 63 anos pertenço a Igreja Católica Apostólica Romana”, narrou.

Cleones Carvalho ressaltou que nunca tinha ouvido uma manifestação tão violenta contra a Igreja Católica, contra o papa Francisco e seus bispos, que são sucessores dos apóstolos.

O fato é de conhecimento público, mas quero aqui como cristão, como católico, manifestar o meu total repúdio a tal atitude e dizer que precisamos acabar com essa onda de ódio que está tomando conta do Brasil. Que Deus nos proteja!”, assinalou repudiando as agressões do parlamentar paulista.

Para endossar a manifestação do magistrado, o presidente da Corte estadual, desembargador Lourival Serejo determinou que fosse enviada mensagem em apoio à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“Eu comungo em todos os aspectos do que Vossa Excelência disse e ainda vou mais adiante, sugerindo que se faça um telegrama de apoio a CNBB, diante de uma violência muito ostensiva”, pontuou o presidente do TJMA, desembargador Lourival Serejo.

Loja Zara cria código para ‘alertar’ entrada de negros, diz polícia

Imagem:Divulgação/Shopping Iguatemi

UOL – Investigação feita pela Polícia Civil do Ceará afirma que a loja Zara do Shopping Iguatemi, em Fortaleza, criou um código secreto para funcionários ficarem atentos e acompanharem pessoas negras ou com “roupas simples” que entrassem no estabelecimento.

O “alerta” era dado pelo sistema de som da loja, por meio do código “Zara Zerou”.

Testemunhas que trabalharam no local alegam que eram orientadas a identificar essas pessoas com estereótipos fora do padrão da loja. A partir dali, ela era tratada como uma pessoa nociva, que deveria ser acompanhada de perto. Isso geralmente ocorria com pessoas com roupas mais simplórias e ‘pessoas de cor'”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Sérgio Pereira, que considerou o procedimento “absurdo” e “inaceitável.”

Esse tipo de tratamento da Zara já foi registrado diversas vezes, não só aqui no Brasil, inclusive fora do país, com pagamento de indenizaçãoSergio Pereira

Quem detalhou como era feito o alerta foi a delegada Arlete Silveira, diretora do Departamento de Defesa de Grupos Vulneráveis. Ela diz até que abordagens eram orientadas.

Esse código era o ‘Zara zerou’, que foi descoberto durante a investigação. Ele orienta para que exista uma abordagem dentro da loja quando chega alguém ‘diferente’, digamos assim, sem o perfil do consumidor da Zara. É como se aquela pessoa deixasse de ser uma consumidora e se tornasse suspeita”, relata.

Detalhes da discriminação a determinados clientes foram descobertos durante a investigação do caso envolvendo a delegada Ana Paula Barroso, que é negra, foi proibida de entrar na loja na noite do dia 14 de setembro e registrou um boletim de ocorrência por racismo. Na ocasião, a alegação era de que o veto se tratava de uma “questão de segurança” do shopping.

Quem a expulsou, diz a polícia, foi o gerente da loja: o português Bruno Felipe Simões, 32, que foi indiciado pelo crime de racismo. O inquérito finalizado foi enviado à Justiça.

Entidades do movimento negro ingressaram na Justiça do Ceará contra a rede de lojas Zara, pedindo R$ 40 milhões de indenização por dano moral coletivo. A ação, à qual o UOL teve acesso com exclusividade, se baseia no episódio em que uma delegada afirmou ter sofrido discriminação racial por parte de um funcionário de uma loja, localizada em um shopping em Fortaleza.

Uma segunda investigação sobre outro caso de racismo foi aberta após uma denúncia semelhante de outra cliente da Zara. O fato ainda está em fase de apuração.

Atendimento conforme perfil

No caso da delegada, Simões alegou, em depoimento, que impediu o acesso da delegada à loja porque ela estava usando máscara de forma inadequada, o que contraria os protocolos contra a covid-19. Ana Paula Barroso rebate essa justificativa, e a investigação reuniu elementos que endossam a versão dela.

A polícia levantou provas de que o tratamento aos clientes variava conforme a cor e perfil —e não havia relação com o uso ou não de máscara.

As imagens do circuito interno de câmeras do shopping e da loja mostram que a delegada, ao tentar entrar na loja, estava com a máscara abaixada porque ela tomava sorvete. Durante todo o resto do trajeto dela no estabelecimento, ela fez uso da máscara.

No Boletim de Ocorrência, ela relata que questionou o funcionário, identificado no documento como gerente e chamado Bruno, se estava sendo barrada por estar comendo. Ele teria apenas repetido várias vezes que era uma determinação da segurança do shopping. Em seguida, a delegada procurou a equipe de segurança do centro comercial e relatou o ocorrido. Questionou se podia ter sido barrada por estar comendo, mas ouviu de três seguranças do shopping que não havia determinação nesse sentido.

Isso ficou claro na oitiva das testemunhas: os seguranças apenas orientam a recolocar a máscara se não tiverem fazendo o consumo de alimentos. Quando veem, não abordamManuela Lima, delegada da Mulher de Fortaleza

Por fim, Ana Paula falou com o chefe da segurança do shopping. Os dois voltaram à Zara, onde o gerente confirmou a versão da delegada e se desculpou pelo ocorrido. “Ele pediu desculpas e afirmou que se tratava de uma política que valeria a todos. Disse que não era racista, que tinha até amigos negros e homossexuais”, afirma Manuela.

As imagens coletadas pela polícia do dia em que a delegada foi impedida de entrar na loja mostram outras clientes brancas circulando normalmente pela loja mesmo sem máscaras ou usando o acessório de forma errada. O mesmo gerente que expulsou a delegada aparece atendendo algumas dessas pessoas brancas.

Segundo a delegada da Mulher de Fortaleza, o inquérito se atém apenas ao suposto crime praticado pelo gerente e não pode culpabilizar a Zara. “A loja tem responsabilidade civil pelos danos causados pelos funcionários, por qualquer tipo de dano moral de fala a alguém”, explicou.

Ana Paula ainda pode ingressar com ação privada cobrando danos morais pelo episódio. Entidades do movimento negro ingressaram na Justiça do Ceará contra a rede de lojas Zara, pedindo R$ 40 milhões de indenização por dano moral coletivo.

Em nenhum instante ela se identificou como delegada, isso precisa ser dito. Racismo é crime sutil, difícil de caracterizar. É importante ressaltar que a vítima teve esse zelo para que a gente conseguisse caracterizar o crime de racismo. Vanessa Hiluy, delegada da Mulher que também participou da investigação.

Zara nega racismo

Ao UOL a Zara Brasil informou que não teve acesso ao relatório policial, mas garantiu que “colaborará com as autoridades para esclarecer que a atuação da loja durante a pandemia Covid-19 se fundamenta na aplicação dos protocolos de proteção à saúde.”

O decreto governamental em vigor estabelece a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes públicos. Qualquer outra interpretação não somente se afasta da realidade como também não reflete a política da empresa”, alega a empresa.

A Zara Brasil diz ainda que conta com mais de 1.800 pessoas “de diversas raças e etnias, identidades de gênero, orientação sexual, religião e cultura.”

Zara é uma empresa que não tolera nenhum tipo de discriminação e para a qual a diversidade, a multiculturalidade e o respeito são valores inerentes e inseparáveis da cultura corporativa. A Zara rechaça qualquer forma de racismo, que deve ser combatido com a máxima seriedade em todos os aspectos“, finaliza.

Questionada pelo UOL se o gerente segue atuando na loja (já que ele prestou depoimento acompanhado pelo advogado da empresa), a Zara disse que não iria além das informações contidas na nota.