Prefeito de Brejo contratou empresa de assessor com verba da Covid-19, diz PF

Pertence a um médico que foi assessor do prefeito Zé Farias (PDT) a empresa contratada pela Prefeitura de Brejo e investigada no bojo da Operação Desatino, deflagrada nesta quarta-feira, 5.

Segundo as investigações – que contaram com auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) -, de um contrato de R$ 5,77 milhões, houve desvio de pelo menos R$ 1,9 milhão.

A PF afirma que o médico proprietário da empresa foi nomeado no gabinete do pedetista até fevereiro do ano passado.

E mais: depois de vencer a licitação, para prestação de serviços médicos clínicos em diversas especialidades, ele teria subcontratado outras empresas, pertencentes a gestores do Hospital Municipal Dr. Antenor Vieira de Moraes e da Secretaria Municipal de Saúde.

Ao deflagrar a ação, os federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão e um mandado de suspensão do exercício de função pública expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 90, da Lei 8.666/93), peculato (Art. 312, Código Penal) e associação criminosa (Art. 288, Código Penal), com penas que somadas podem chegar a 19 anos de prisão.

O prefeito ainda não se manifestou sobre o assunto

Fonte: Gilberto Leda

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