Levy Fidelix Presidente Nacional do PRTB morre aos 69 anos vítima da Covid

Morreu, na noite dessa sexta-feira (23), aos 69 anos de idade, o político José Levy Fidelix da Cruz, mais conhecido apenas como Levy Fidelix. Ele estava internado desde março em um hospital particular de São Paulo e morreu por complicações da Covid-19.

A notícia foi divulgada por pessoas próximas de Levy, como o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga.

Fidelix deixa sua mulher, Aldinea Rodrigues Cruz, e uma filha, Lívia Fidelix, que tentou se eleger deputada nas eleições de 2018.

TRAJETÓRIA

Fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Fidelix se formou em Comunicação Social e começou a carreira como publicitário, trabalhando também em jornais como Correio da Manhã e Última Hora.

Já na política, trabalhou como assessor de comunicação e foi um dos fundadores da revista empresarial Governo e Empresa e também da revista política O Poder e, nos anos 1980, trabalhou como apresentador de TV, em que entrevistava especialistas em tecnologia e políticos.

A carreira política engatou em 1986, quando se candidatou à sua primeira eleição, como candidato a deputado federal por São Paulo e depois tentou se eleger como deputado federal, mas sem sucesso em ambos os casos.

Em 1989 e 1990 trabalhou como assessor de comunicação na campanha do então candidato à presidência da república Fernando Collor de Mello, que seria eleito. Em 1996, foi candidato à prefeitura de São Paulo e, em 1998, a governador do estado.

Em 2002 voltou a se candidatar a governador do estado de São Paulo, a vereador em 2004 e a deputado federal em 2006. Em 2008 foi candidato a prefeito de São Paulo e, fora do segundo turno, apoiou a então candidata Marta Suplicy, que seria eleita.

Para presidência da república, Levy se candidatou em 2010 e ficou em sétimo lugar entre os nove candidatos da disputa, apoiando Dilma Roussef no segundo turno. Em 2011, tentou novamente o cargo de prefeito da cidade de São Paulo, novamente sem conseguir se eleger.

Levy tentou a presidência novamente em 2014 e, sem ir para o segundo turno, apoiou Aécio Neves, que perdeu a eleição para Dilma Roussef, reeleita. Em 2018, apoiando Jair Bolsonaro, concorreu ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo, mas não conseguiu se eleger.

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