Nas eleições de 2016, o governador Flávio Dino (PCdoB), conseguiu, com tranquilidade, “fazer barba, cabelo, cavanhaque e bigode” na Ilha de São Luís, quando elegeu do seu grupo político, prefeitos em São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, e ainda reelegeu o prefeito da capital maranhense. Por ordem respectiva, Luis Fernando Silva (PSDB), Domingos Dutra (PCdoB), Talita Laci (PCdoB) e Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Tudo parecia seguir para uma “ilha maravilha” cercada por um “mar de rosas” e coberta por um “céu de brigadeiro”. Fora São Luís, seriam três reeleições garantidas em 2020, mas houve mudanças no roteiro do filme. Luís Fernando renunciou, Dutra adoeceu e se afastou do cargo e Talita ficou impedida de participar da atual disputa.
E assim, o filme que seria chamado de “Mar Vermelho 2020”, dirigido pelo governador do Maranhão, ao que parece, deu lugar à “Onda Azul”, comandada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). Sim, porque estão em expressiva vantagem, de acordo com pesquisas, pré-candidatos ao cargo de prefeito, em três municípios da Ilha, todos apoiados por Maranhãozinho. A saber: Dr. Julinho (PL), em Ribamar; Fred Campos (PL), em Paço; e Eudes Barros (PL), em Raposa…
Isso sem contar que em São Luís, Josimar de Maranhãozinho ainda conseguiu emplacar sua sobrinha Fabiana Vilar (PL), como candidata a vice-prefeita de Duarte Júnior (Republicanos), com quem firmou parceria. Pelo visto, a Ilha do Maranhão (como chama o boa praça Jadson Pires), vai virar “Ilha de Maranhãozinho”.
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