Depois do Bloco do Macho Velho, Viana volta aos “velhos” problemas

Foto Reprodução

Para a maioria dos brasileiros, o ano de 2020 começa agora. Após a folia e as alegorias do carnaval, é a dura realidade quem bate à porta do povo. Com os luxos descartáveis no lixo, os prefeitos municipais agora terão de prestar as contas à população, sem a possibilidade de oferecer “pão e circo” ou, na pior das hipóteses, sem poder mais promover o “circo” das atrações da folia.

Prefeito Magrado Barros

Em Viana, o prefeito Magrado Barros (DEM) só conseguiu colocar nas ruas o Bloco do Macho Velho após a obtenção de uma liminar, em tempo recorde, que suspendeu a decisão da juíza da Comarca, Odete Maria Pessoa Mota. Para contrapor à sentença de que o bloco tinha “objetivos nada republicanos de promoção pessoal”, os advogados de Magrado incluíram na defesa uma nota fiscal no valor de 15 mil reais pagos por uma única pessoa, Luiz Marina Serra Gomes, com objetivo de alegar que o bloco não foi financiado com recursos dos cofres públicos. Um servidor da Secretaria Municipal de Cultura, com salário inferior a dois dígitos, que gasta 15 mil com abadás, cuja venda ninguém tem notícia de ter acontecido na cidade? A conta não fecha (veja o documento abaixo). Ao contrário do que determinou o desembargador Raimundo Nonato Magalhães Melo, que autorizou o Bloco do Macho Velho, permitindo a venda do abadá, nenhum vianense pagou um real para se esbaldar na brincadeira.

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Os vianenses acordaram de ressaca. Não exatamente por causa do carnaval para a maioria. O baile aconteceu há quase quatro anos. Nos palanques, foi oferecida água de qualidade, estradas e mudança. E nada foi feito. Mais de um milhão de reais foram torrados com a festa de Momo e a cidade continua destruída por buracos, ruas intrafegáveis e escuras, obras inacabadas e péssimos serviços públicos. Viana, porém acordou. Até quem brincou, vestiu o abadá, mas não veste a camisa do Macho Velho. As cenas lamentáveis comprovam. Veja a seguir.

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