TJMA: campanhas nas redes sociais e rádio web destacam luta e força da mulher

Arte: Carlos Sales/ Asscom TJMA

Neste dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, campanhas especiais desenvolvidas pela Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para as redes sociais institucionais e para a Rádio Web Justiça do Maranhão ganham destaque. Spots e postagens inspiradoras reforçam a importância da luta pelos direitos da mulher, igualdade de gênero e combate à violência.

Nas redes sociais, ao longo do mês de março, mulheres importantes na história do feminismo, na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência doméstica são homenageadas e servirão de inspiração para as mulheres que continuam, dia a dia, lutando por mais espaço e igualdade. Com a hashtag #elasfizeramdiferente , a campanha é um chamado para que as mulheres se empoderem e também façam diferente em suas próprias histórias.

A Rádio Web Justiça do Maranhão, por sua vez, traz spots com músicas atuais feministas e mensagens bem diretas sobre o que a mulher deve exigir e não deve tolerar. Entre elas, claro, o destaque ao combate à violência doméstica e familiar em qualquer ambiente e de qualquer forma, que deve ser denunciada pelo disque 180 ou à rede de proteção, hoje fortalecida no Maranhão com a Casa da Mulher Brasileira e ação de diversos órgãos, como o Judiciário, por meio da Coordenadoria Especial da Mulher.

CENÁRIO – Muito já foi conquistado pelas mulheres. Porém, os números estão postos para comprovar que é preciso lutar por muito mais. Tratando-se da violência, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, sendo 4,3 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas do sexo feminino. O país ocuparia a 7ª posição entre as nações mais violentas para as mulheres de um total de 83 países, se considerado relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No cenário sociocultural, de acordo com o IBGE:

– apenas 7,9% dos municípios possuíam delegacia especial da Mulher em 2014;

– a representatividade feminina no Congresso Nacional é de apenas 11,3%;

– mulheres são mais escolarizadas (37,9%), trabalham mais e são mais ocupadas (dedicam 73% a mais de horas aos afazeres domésticos) e recebem 23,5% a menos que os homens;

– ocupam apenas 37,8% dos cargos gerenciais privados e públicos.

Na Justiça maranhense, as mulheres magistradas representam 35,3%, mas entre as servidoras, a representatividade é maior: 53,13%.

Por isso tudo, é preciso que as mulheres se inspirem e continuem lutando por respeito, contra a discriminação, contra a violência de gênero, igualdade no mercado de trabalho e de tarefas.

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