Com artéria obstruída, Temer passará por cateterismo no Sírio Libanês

Michel Temer
Michel Temer

Depois de uma agenda cheia e conturbada esta semana, o presidente Michel Temer terá que ser submetido a um procedimento cirúrgico e será internado ainda nesta sexta-feira (24), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O peemedebista passará por um cateterismo por conta da obstrução de uma artéria coronariana.

No mês passado ele foi internado no mesmo hospital. Na ocasião o médico descobriu que a obstrução urológica foi provocada pelo inchaço da próstata que acabou comprimindo o canal urinário. Essa pressão também provocou pequenas hemorragias, que formaram coágulos e que bloquearam a saída da urina. Depois de uma limpeza na região, o urologista fez uma raspagem na próstata para diminuir o tamanho da glândula e liberar o canal urinário.

Esse crescimento da próstata, chamado de hiperplasia prostática, é um problema comum em homens com mais de 70 anos de idade, como é o caso de Temer. Pode ser provocado pelo envelhecimento da glândula ou por causa de um câncer. Para que não restasse nenhuma dúvida, durante o procedimento foi feito um exame específico que constatou que o inchaço da próstata do presidente era benigno.

Presidente da MOB, Lawrence Melo passa a integrar a diretoria da ABDER

O presidente da MOB, Lawrence Melo Pereira, com diretores da ABDER
O presidente da MOB, Lawrence Melo Pereira, com diretores da ABDER

Lawrence Melo Pereira, presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) do Governo do Maranhão, passa a integrar a diretoria da Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (ABDER). O evento de posse ocorreu na tarde desta quarta-feira (22) em Brasília, durante Assembleia Geral Ordinária da Associação.

Para Lawrence Melo, integrar a diretoria da ABDER é uma satisfação e um momento de aprendizado. “Recebo com muita honra e ciente da responsabilidade o convite para integrar a diretoria desse importante órgão que é a ABDER. Acredito que iremos realizar um excelente trabalho, que ressalte acima de tudo a responsabilidade com a mobilidade urbana no país, além de ampliar os debates sobre o que já realizamos no Estado do Maranhão”, disse.

Durante a reunião, foram apresentadas e discutidas ações referentes à otimização institucional e uniformização da legislação dos órgãos estaduais responsáveis pelo transporte rodoviário e mobilidade urbana, ressaltando a indispensabilidade da logística e da infraestrutura no desenvolvimento do país.

20° ENACOR

O Encontro Nacional de Conservação Rodoviária, do 2º Fórum Rodoviário, de Trânsito e Mobilidade, do 1º Fórum de Logística Multimodal, da 1ª ExpoENACOR, que está em sua 20ª edição, também foi pauta durante a Assembleia.

Na ocasião foi apresentado e aprovado o cronograma do maior evento rodoviário da América Latina, o 20° ENACOR, que acorrerá nos dias 22 a 25 de maio de 2018, em São Luís. O evento é promovido pela MOB e ABDER, com apoio do Governo do Maranhão.

Para Lawrence Melo, o 20º ENACOR ofertará uma gama de atividades que irão provocar o investimento e a integração do Maranhão com o país. “Durante o ENACOR, ocorrerá exposição em estandes das inovações tecnológicas no âmbito das rodovias, logística, pavimentação, transporte, trânsito e mobilidade urbana, além de palestras, minicursos e apresentação de trabalhos científicos, contamos com a participação de todo o público que queira investir e se aperfeiçoar na mobilidade urbana do Brasil”, disse.

Sistema Paciência é paralisado para retirada de vazamento na MA 201

Vazamento em tubulação de aço localizada na MA 201

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou, através de nota, que haverá paralisação no abastecimento nas áreas atendidas pelo Sistema Paciência para correção de vazamento em tubulação de aço localizada na MA-201, nas proximidades da Choperia Marcelo, com o apoio da Sinfra e SMTT.

Por conta da paralisação no Sistema, o abastecimento da área ficará comprometido entre 19h desta quinta-feira (23) até as 2h de sexta-feira (24).

Abaixo as áreas atendidas pelo Sistema Paciência.

Cruzeiro do Anil, Residencial Santos Dumont, Vila Militar (anil), Rancho Dom Luís, Conjunto Jaguarema, Conjunto Alvorada, Aurora, Conjunto Planalto Pingão (Aurora), Jardim São José (Aurora), Parque Guanabara (Aurora), Residencial Turmalina (Aurora), Residencial Tábata (Aurora), Residencial Planalto Anil IV (Aurora), Vila Noronha, Residencial Centauros (Aurora), Parque Icaraí (Aurora), Parque São Luís (Aurora), Forquilha, Parque das Acácias, Conjunto SMV, Residencial Granada, Conjunto Esmeralda, Conjunto São Bernardo, Parque Sabiá, Cohab Anil I, II II e IV, Residencial Planalto Anil I, II, III (Cohab), Jardim de Fátima, Jardim das Margaridas, Loteamento Casaca, Parque Aurora (Cohab), Vila Isabel Cafeteira (Cohab), Itapiracó, Cohatrac I, Vilagio do Cohatrac V, Jardim Alvorada , Residencial Araçagy I (Cohatrac), Residencial Itaguará I, II, e III (Cohatrac), Residencial Primavera (Cohatrac), Residencial Santiago e Vila Humaitá (Cohatrac).

Temer garante a FAMEM R$ 83 milhões em recursos extras para o Maranhão

Cleomar Tema participou da articulação que resultou na liberação dos créditos extras do AFM

Uma articulação nacional que contou com o engajamento da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), presidida pelo prefeito Cleomar Tema, resultou em mais uma vitória para as 217 cidades maranhenses.

O presidente Michel Temer, durante encontro realizado com gestores na noite da última quarta-feira (22), em Brasília, garantiu o repasse de R$ 2 bilhões, oriundos do Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM), para as prefeituras brasileiras.

Os recursos extras serão depositados nas contas das prefeituras neste próximo mês de dezembro por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

As cidades maranhenses, que enfrentam sérias dificuldades financeiras devido a queda das transferências constitucionais e em função do pacto federativo injusto, serão beneficiadas com um aporte da ordem de mais de R$ 83 milhões, segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A divisão dos recursos do AFM, é importante destacar, obedece aos mesmos critérios utilizados pela União para repartir o dinheiro proveniente do FPM.

O presidente da FAMEM, Cleomar Tema, acompanhado de prefeitos e prefeitas de várias regiões do Estado, participou ativamente da mobilização nacional promovida pela CNM na capital federal esta semana e obteve outras importantes conquistas para o movimento municipalista do Maranhão.

Tema, durante reunião com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Edson Lobão, recebeu a garantia do parlamentar de que a CCJ votará a Proposta de Emenda à Constituição nº 29/17 na próxima quarta-feira (29).

Caso seja aprovado em definitivo pelo Congresso Nacional, o dispositivo garantirá as prefeituras maranhenses um aporte financeiro de mais de R$ 157 milhões a partir do ano que vem.

Outra vitória obtida pelos gestores públicos do Maranhão tratou-se da aprovação, por parte da Câmara dos Deputados, da Medida Provisória nº 789/17, que muda os royalties da mineração. A MP institui a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), uma espécie de fundo compensatório que auxilia os municípios, cujos territórios, são alvos de exploração mineral. (Reveja)

Com a aprovação da proposta, haverá uma redistribuição dos recursos arrecadados com a CFEM, que passarão a ser divididos também com cidades afetadas indiretamente pela mineração e que são cortadas por ferrovias ou portos.

Este cenário beneficia diretamente com novos recursos de participação as 23 cidades maranhenses que integram o Consórcio dos Municípios da Estrada de Ferro Carajás (COMEFC).

Câmara aprova MP dos royalties da mineração que beneficia 22 cidades do MA

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 789/17, que aumenta alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), uma espécie de royalty pago pelas mineradoras a estados e municípios.

O deputado Weverton usou o tempo de liderança do PDT para defender a aprovação da MP, que beneficia o orçamento de 22 municípios maranhenses. “A Estrada de Ferro Carajás corta várias cidades maranhenses levando riquezas e deixando miséria, mortes e graves casos de saúde pública pelo pó de minério de ferro que adoece crianças e idosos”, destacou o parlamentar.

No Maranhão serão beneficiadas pelo menos vinte e duas cidades: São Pedro da Água Branca, Vila Nova dos Martírios, Cidelândia, São Francisco do Brejão, Açailândia, Itinga, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Alto Alegre do Pindaré, Santa Inês, Pindaré Mirim, Igarapé do Meio, Monção, Itapecuru, Anajatuba, Vitória do Mearim, Miranda do Norte, Arari, Santa Rita, Bacabeira, São Luís, Bom Jardim.

A alíquota máxima da produção do minério de ferro passa de 2% sobre a receita líquida para 3,5% sobre a receita bruta, descontados os tributos, podendo ser diminuída para até 2%.A matéria perde a vigência no dia 28 deste mês e precisa ser votada também pelo Senado.

Urgente! STF já tem a maioria para restringir foro privilegiado

Presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) já tem maioria, ou seja, seis dos onze votos, para restringir o foro privilegiado de deputados federais e senadores a crimes cometidos no exercício de seus mandatos parlamentares e relacionados aos cargos que ocupam. A análise do assunto havia sido iniciada em junho e foi suspensa após um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Até a suspensão, quatro ministros haviam votado, todos favoráveis à restrição do foro: o relator, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e a presidente do STF, Cármen Lúcia.

Na sessão de hoje, Alexandre de Moraes propôs uma restrição menor ao foro, divergindo de Barroso no sentido de que todos os crimes comuns cometidos após a diplomação no mandato, mesmo que não relacionadas a ele, devem ser abarcadas pelo foro privilegiado, enquanto infrações antes da diplomação no mandato, não. Os ministros Edson Fachin e Luiz Fux seguiram integralmente o voto do relator.

Ainda votarão os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O ministro Ricardo Lewandowski está de licença médica.

O caso concreto julgado pelo STF nesta quinta-feira envolve a restrição de foro privilegiado do atual prefeito de Cabo Frio (RJ), Marcos da Rocha Mendes, o Marquinho Mendes (PMDB). Ele é réu por comprar votos na eleição municipal de 2008, ano em que se reelegeu prefeito da cidade. Quando Mendes concluiu o mandato, em 2012, o caso foi remetido à primeira instância e, em 2016, passou a ser conduzido pelo STF depois que ele assumiu a cadeira do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara. Mendes, entretanto, renunciou ao mandato ao ser eleito novamente prefeito, no ano passado, e o processo voltou à segunda instância, a quem cabe processar e julgar prefeitos.

Em seu voto, dado no início do julgamento, Barroso sustenta que a revisão do alcance do foro é “um interesse do país, é uma demanda da sociedade”. O relator entende que “resguardar com foro um agente público por atos que ele praticou e que não têm nada a ver com a função que o foro quer resguardar é a concessão de um privilégio”.

Ainda para o relator, o modelo de foro privilegiado brasileiro cria situações que constrangem o Supremo. “É tão ruim o modelo, que a eventual nomeação de alguém para um cargo que desfrute de foro é tratada como obstrução de Justiça. É quase uma humilhação ao STF. Eu penso que é preciso dar à cláusula do foro privilegiado uma interpretação restritiva e a interpretação que propus no meu despacho e reitero é de que o foro só prevaleça em fatos praticados pelo agente beneficiário do foro no cargo e em razão do cargo. Portanto, como é o caso concreto, se o fato foi praticado quando o individuo era candidato a prefeito e se o foro beneficia quem é deputado, nesse caso não se aplica o foro”.

Da VEJA

PF faz operação na casa de sócio de Luciano Huck e melhor amigo de Aécio

Foto Reprodução

Agentes da Polícia Federal (PF) prenderam na manhã desta quinta-feira (23) o ex-secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, Régis Fichtner — suspeito de receber pelo menos R$ 1,6 milhão em propina — e o empresário Georges Sadala Rihan. A PF foi também à casa do empresário Alexandre Accioly (fotos), sócio de Luciano Huck na rede de academias Body Tech e amigo de Aécio Neves, onde fez busca e apreensão. Accioly também foi intimado a depor.

Eles são acusados de fazer parte do esquema do ex-governador Sérgio Cabral. Veja os principais pontos da operação de hoje, batizada de “Operação C’est fini”:

– O ex-secretário da Casa Civil Régis Fichtner está preso;

– O empresário Georges Sadal Rihan também já foi detido;

– Os engenheiros Maciste Granha de Mello Filho e Henrique Alberto Santos Ribeiro são alvos de mandados de prisão. Eles são acusados de favorecimento no esquema de distribuição de propinas de Cabral, de acordo com a contabilidade paralela de Luiz Carlos Bezerra, réu confesso, condenado e solto;

– O empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da Delta Engenharia, que cumpre prisão domiciliar, é alvo de condução coercitiva e será levado para depor;

A ação, coordenada pelo Ministério Público Federal (MPF) e autorizada pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, é mais um desdobramento da Operação Calicute, versão da Lava-Jato no Rio, e que desbaratou um megaesquema de corrupção na gestão do ex-governador Sérgio Cabral. As medidas cautelares foram deferidas pelo magistrado.

As investigações indicam que, enquanto comandou a secretaria da Casa Civil na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, Régis Fitchtner autorizava a validação de precatórios como forma de compensar débitos de ICMS para empresas devedoras do Estado. Ele também teria atuado na compra de títulos de precatórios que estavam parados na fila à espera de pagamento, de maneira que lucrava no ágio pago por quem preferia dinheiro na mão antes do fim do processo.

*Com informações do Globo via Revista Fórum

Esperantinópolis: Justiça condena ex-prefeito à perda de direitos políticos

Ex-prefeito de Esperantinópolis, Mário Jorge Silva Carneiro

O ex-prefeito de Esperantinópolis, Mário Jorge Silva Carneiro, foi condenado em Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa por não ter prestado contas da utilização de 240 metros cúbicos de madeira doada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, para ser usada na construção de pontes no município. A sentença é da juíza da comarca, Cristina Leal Meireles.

Mário teve os direitos políticos suspensos pelo período de três anos; pagará multa civil de cinco vezes o valor da remuneração recebida em 2011, quando era prefeito e está proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.

Na fundamentação da sentença, a magistrada afirmou que da consulta aos autos foi constatado que o ex-prefeito não prestou contas de grande quantidade de madeira em toras doada ao município, conforme previsto em Termo de Doação assinado com o IBAMA, mesmo muito tempo depois do fim do prazo legal.

A juíza assegurou ainda que o ex-prefeito deixou de prestar contas com o intuito de inviabilizar a fiscalização da efetiva aplicação dos bens que lhe foram destinados por intermédio da doação objeto do presente feito, violando dever funcional que lhe competia, já que exercia a titularidade do Poder Executivo Municipal à época dos fatos, violando obrigação legal e constitucional de observância compulsória.

O ex-gestor não comprovou qualquer fato modificativo ou extintivo das alegações do município, deixando de apresentar qualquer documentação que comprovasse a apresentação da prestação de contas, informa a sentença.

Ex-prefeito de Pedreiras é condenado por prejuízo de R$ 5,7 milhões ao erário

Lenoilson Passos, ex-prefeito

Por violar Lei de Improbidade Administrativa, o ex-prefeito de Pedreiras, Lenoilson Passos da Silva, foi condenado a ressarcir ao município o valor de R$ 5.742.897,50. A sentença foi proferida pelo juiz da 1ª Vara da Comarca, Marco Adriano Fonsêca, que julgou procedente a Ação Civil Pública ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça local.

Lenoilson também foi condenado à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos; ao pagamento de multa civil de cinco vezes o valor da remuneração recebida quando era prefeito, em 2005 e está proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

O Ministério Público estadual (MP) baseou a ação na decisão do Tribunal de Contas do Estado que rejeitou a prestação de contas anual referente ao exercício de 2005, por decorrência de irregularidades insanáveis. De acordo com os relatórios de Informação Técnica Conclusivo e do Recurso de Reconsideração, diversas irregularidades praticadas pelo ex-gestor foram detectadas na documentação analisada.

Segundo o MP, a primeira irregularidade diz respeito ao repasse realizado à Câmara Municipal de Pedreiras, na ordem de R$ 778.844,95, correspondendo a 8.85% da receita tributária do município e das transferências efetivamente arrecadadas no exercício anterior 2004, que importaram no valor de R$ 8.795.347,53, extrapolando o limite constitucionalmente estabelecido. A segunda irregularidade refere-se a contratação de serviços de terceiros sem o devido procedimento licitatório, totalizando no exercício financeiro o valor de R$ 5.667.680,35.

E a terceira, à realização de licitação de “Tomada de Preço” para contratação de empresa especializada na locação de máquinas pesadas, no valor de R$ 1.321.920,00, quando deveria, por se tratar de prestação de serviço e não obra de engenharia, ter sido realizada na modalidade de “Concorrência”, e não “Tomada de Preço”.

O ex-gestor alegou em sua defesa que a realização de processo de dispensa de licitação se deu em razão do estado de emergência decretada pela municipalidade; porém, ficou evidente nos autos que o referido estado não mais vigorava no tempo da aquisição do objeto do referido processo e, ainda, o edital de dispensa de licitação juntado aos autos deixou de ser publicado na imprensa oficial.

Notificado da ação, o ex-gestor alegou não haver demonstração do dolo em sua conduta ou prova da improbidade administrativa apontada pelo Ministério Público, nem dano ao erário; pedindo a improcedência da ação.

Mas o juiz concluiu que a rejeição de contas decorreu de irregularidade insanável, configuradora de ato doloso de improbidade administrativa, vez que evidencia prática de atos de gestão ilegal e ilegítima e infração à norma de natureza financeira, orçamentária, patrimonial, bem como, desvio de recursos públicos e desvio de finalidade.

Em nova fase da Lava Jato, PF prende ex-chefe da Casa Civil de Cabral no Rio

Regis Fichtner

A Polícia Federal (PF) faz, desde as primeiras horas da manhã de hoje (23), a Operação C’est fini (É o fim, em francês), nova fase da Lava Jato e que resultou até agora na prisão do ex-chefe da Casa Civil do governador Sérgio Cabral, Régis Fichtner, além do empresário Georges Sadala.

O empresário é suspeito de ser o operador financeiro do esquema montado pelo ex-governador. Sérgio Cabral está preso atualmente em uma penitenciária da zona norte do Rio, responde a vários inquéritos e já foi condenado em primeira instância a vários anos de prisão.

A C’est fini é um desdobramento da Operação Calicute, que no fim do ano passado levou à prisão do ex-governador. Também foi preso na operação o empresário Georges Sadala e estão sendo cumpridos mais três mandados de prisão, outros de condução coercitiva, além de busca e apreensão.

Fichtner foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, por volta das 6h. Ele é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão.

Fonte: ISTOÉ