Caso Mariana: após perícia, cunhado é indiciado por ESTUPRO e HOMICÍDIO

Lucas Porto, réu confesso da morte de Mariana Costa
Lucas Porto, réu confesso da morte de Mariana Costa

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, apresentou, na manhã desta quarta-feira (23), durante coletiva de imprensa, a conclusão do Inquérito Policial das circunstâncias do homicídio de Mariana Costa, de 33 anos, sobrinha-neta do ex-senador e ex-presidente José Sarney, assassinada no domingo dia (13) no apartamento onde morava no bairro Turu, em São Luís. Ela foi encontrada nua na cama com sinais asfixia e violência.

A publicitária foi morta, de acordo com as primeiras investigações, por esganadura e ou sufocação. O cunhado dela, Lucas Leite Ribeiro Porto (37), marido da irmã de Mariana, assumiu a autoria do crime durante interrogatório registrado na presença de três advogados, além do, delegado responsável pela Superintendência Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), Leonardo Diniz, poucos dias após o crime.

Apesar da grande expectativa gerada acerca do caso, hoje durante a coletiva não foram relatados detalhes dos resultados do laudo da necrópsia feita na vítima. Porém, o secretário de Segurança, Jefferson Portela, afirmou durante pronunciamento que Mariana não teve chance de defesa, comprovando assim a violência do crime e o estupro, mesmo não informando sobre o laudo de conjunção carnal.

Coletiva na SSP-MA
Coletiva na SSP-MA

Além dele, houve explanações gerais por parte do Delegado-Geral de Polícia Civil, Laurence Melo, do Superintendente de Homicídios em São Luís, Delegado Leonardo Diniz, e do chefe da perícia, Miguel Alves, reafirmando o que disse o secretário de segurança sobre a conclusão do inquérito policial, onde Lucas Porto será indiciado por ESTUPRO e HOMICÍDIO triplamente qualificado.

Tão logo encerrada a coletiva, conclui-se que ainda há fatos que mesmos esclarecidos pela Polícia Técnica, não foram divulgados à imprensa. Mas pelo que foi dito nesta manhã, sabe-se que há detalhes chocantes que levaram a conclusão do caso. E, embora a defesa de Lucas Porto tente alegar ‘transtornos psicológicos’, a polícia acredita piamente que ele tinha clara noção do crime que praticara.

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