Para tirar Cunha da cadeia, defesa alega que prisão afronta decisão do STF

Eduardo Cunha foi preso dia 19 em Brasília
Eduardo Cunha foi preso dia 19 em Brasília

A defesa do deputado cassado Eduardo Cunha entrou com um pedido de liberdade no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), em Porto Alegre. O pedido foi entregue hoje (24) e a defesa pede que seja concedida uma medida liminar para suspender os efeitos da prisão preventiva de Cunha.

Eduardo Cunha foi preso preventivamente no dia 19, em Brasília, pela Polícia Federal (PF), e levado para a Superintendência da PF, em Curitiba. Na ação que pede a liberdade do ex-presidente da Câmara dos Deputados, os advogados rebatem os argumentos usados pelo Ministério Público Federal para pedir a prisão.

A defesa sustenta que Cunha estava respondendo a um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) e que um pedido anterior para prisão, feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi negado pelo ministro Teori Zavascki. Para a defesa, a atual prisão do ex-deputado afronta o que foi decidido pelo STF e que não ocorreu nenhum fato novo para justificar a detenção.

Na verdade, os fundamentos utilizados para decretar a prisão preventiva do paciente, com a devida vênia, são exatamente os mesmos que, anteriormente, foram considerados insuficientes pelo STF para o deferimento de idêntico pedido de prisão preventiva. Não há, ademais, notícias de que, enquanto permaneceu solto, houvesse o paciente se furtado ao processo penal, reincidido em condutas criminosas outras ou tentado empreender fuga”, diz a ação.

Outra alegação da defesa é que ao decretar a prisão, o juiz Sérgio Moro não aponta “nenhuma conduta do paciente [Cunha] que tenha atrapalhado as investigações desenvolvidas no processo que tramita perante a 13ª Vara Federal de Curitiba/PR”.

“Outrossim, no decreto prisional, não se narra nenhuma conduta investigada no inquérito principal por meio da qual se possa afirmar que a liberdade do acusado colocaria em risco a ordem pública, a aplicação da lei penal, ou a instrução processual”, diz a defesa.

Entre os argumentos utilizados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações. Segundo os procuradores, existem evidência de que Cunha possui outras contas no exterior e que essas ainda não foram identificadas.

Na decisão que permitiu a prisão do ex-deputado, Moro alega que enquanto não for realizado o rastreamento completo, “há risco de dissipação do produto do crime, o que inviabilizará a sua recuperação”. Para a defesa do deputado cassado, a decretação de prisão para evitar a dissipação do patrimônio não tem previsão legal e que outras medidas poderiam ser usadas.

A defesa rebateu também a alegação do MPF de que Cunha poderia fugir do país, já que tem dupla nacionalidade. “Da mesma forma, o tão-só fato de o paciente ter dupla cidadania não é circunstância apta a autorizar a utilização da grave medida de prisão preventiva. É fato que a decisão judicial combatida não trouxe indícios concreto de que o paciente se evadiria do país”, diz a defesa.

Além do pedido de liberdade na liminar, a defesa de Cunha pede ainda, no mérito da ação, a anulação da prisão e que o ex-deputado responda o processo e liberdade.

Da Agência Brasil

Adriano convida eleitores à reflexão…

Deputado Adriano Sarney
Deputado Adriano Sarney

Esse texto é da sua conta. É sobre: reconhecer e saber escolher.

Vamos listar alguns feitos importantes em São Luís. Leiam, reflitam e respondam: uma boa gestão se faz como? Vamos lá…

• Construção das UPAS em São Luís

• Sistema de Videomonitoramento na Segurança

• Construção de Elevados do Calhau (Trabalhador), da Cohama, da Cohab;

• Duplicação da Av. Guajajaras

• Av. Luiz Eduardo Magalhães

• Construção da Via Expressa

• Av. Quarto Centenário

• Espaço Viva em vários bairros

• Espigão da Ponta D’Areia

• Faróis da Educação

• Reforma de todos os espaços de Cultura (Biblioteca, Centro de Cultura Popular, Teatro Arthur Azevedo, Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, Museus, Escola de Música (prédio onde funciona hoje), Casa do Maranhão etc.

• Incentivo e valorização do folclore com os melhores Carnavais e São João da nossa história, atraindo turistas e colocando a cidade no mapa dos grandes eventos culturais do país

• Construção do Parque Ecológico da Lagoa da Jansen

• Programa Novo Tempo, com construção de moradias dignas a funcionários públicos

• Drenagem na Raimundo Correa

• Revitalização da Avenida Litorânes

• Parque do Itapiracó

• Avenida Ferreira Gullar

• Vivas nos bairros

• Upa Itaqui-Bacanga

• Upa Araçagy

• Upa do Parque Vitória

• Upa Cidade Operária

• Upa Vinhais

• Upa da Vila Luizão

• Duplicação da BR 135 na entrada de São Luís

• Reforma do Hospital Carlos Macieira

• Viva Internet – wi-fi de graça com 51 mil usuários cadastrados e 5,5 milhões de acessos

• USC (Unidade de Segurança Comunitária) do Coroadinho

• USC (Unidade de Segurança Comunitária) da Divinéia

Candidatos, entendam o povo!

Só cego não vê. Enquanto você fica aí negando apoio de quem realmente foi PREFEITA nessa cidade, tem um eleitorado imenso sentindo saudade de quem fez, de quem vocês poderiam pelo menos reconhecer os feitos. Roseana, essa sim, foi PREFEITA de São Luís. Fez todas essas obras e dezenas de outras. Sabe aquela frase, ‘justiça seja feita’? Pois sejamos justos. Falem o que quiser, mas essa daí trabalhou muito por São Luís. #reconhecer é nobre. #reconhecer é fundamental pra gente saber quais passos devemos dar adiante.

A postura do novo prefeito, que o povo de São Luís quer eleger, não condiz com a ingratidão escancarada na propaganda. O novo prefeito precisa estar junto de quem realmente sabe fazer. E já mostrou que sabe mesmo.

Chega de blá, blá, blá.

Por Adriano Sarney

Lojas e supermercados de portas fechadas nesta segunda (24) na Grande São Luís

Todas as lojas fechadas na Rua Grande, Centro
Todas as lojas fechadas na Rua Grande, Centro

A rotina desta segunda-feira (24) em toda Região Metropolitana de São Luís – que abrange Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa –  foi alterada por conta do feriado do Dia do Comerciário, comemorado no dia 30 de outubro, porém, antecipado para hoje em acordo do Sindicato dos Comerciários. Todas as lojas e supermercados amanheceram de portas fechadas por causa do feriado.

No maior Centro Comercial da capital, na Rua Grande, todas as lojas não terão expediente. Em todos os shoppings centres também. Lojas e quiosques permanecerão de portas fechadas, porém lanchonetes e restaurantes da praça de alimentação e cinemas funcionam a partir das 12h até as 22h.

Os bancos também não funcionariam hoje mas devido à greve que durou um mês, os bancos devem funcionar normalmente, das 09 às 15h, horário de verão.

Os trabalhadores do comércio têm direito a folga no feriado do Dia do Comerciário garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A Federação dos Empregos dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Norte e Nordeste (Feconeste) afirmou que, caso as empresas descumpram o acordo, poderão ser multadas, além do pagamento de forma dobrada pelo trabalho em dia dito especial.

O dia de descanso contempla os trabalhadores varejistas e atacadistas, além dos que atuam com distribuição, logística, agentes autônomos do comércio e de prestação de serviços. O Presidente da Feconeste, Valmir Lima, adverte que o Dia do Comerciário é um feriado inegociável, assim como o Dia da Paz Mundial (1º de janeiro), o Dia do Trabalho (1º de maio) e o Natal (25 de dezembro).

Cunha pretende revelar o preço do PMDB de Temer para apoiar Dilma

Da Revista ÉPOCA

Capa da Época desta semana
Capa da Época desta semana

Faltavam 16 dias para o segundo turno das eleições de 2014 quando Eduardo Cunha enviou uma mensagem, em tom de ordem, ao presidente da OAS, Léo Pinheiro. “Vê Henrique seg turno”, escreveu o então líder do PMDB, em 10 de outubro, pedindo ajuda financeira para a reta final da campanha do aliado Henrique Eduardo Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Como o dinheiro demorava a cair, Cunha ficou impaciente. “Amigo, a eleição é semana que vem, preciso que veja urgente”, escreveu, três dias depois. “Tem de encontrar uma solução, senão todo esforço será em vão”, insistiu, dali a dois dias. Pinheiro respondia sempre que estava com dificuldades para levantar novos recursos. Cunha, habilidoso negociador, decidiu resolver o problema por conta própria. Providenciou com dirigentes da Odebrecht uma transferência eletrônica de R$ 4 milhões da empreiteira para o comitê nacional do partido em 23 de outubro. Naquele dia, um cheque do mesmo valor saiu da cúpula da sigla para o diretório do PMDB-RN e, ao longo da semana, todos os R$ 4 milhões chegaram à conta da campanha de Alves.

O episódio diz muito sobre Cunha e o PMDB. Ao contrário do PT, o PMDB não teve, nas eleições mais recentes, um tesoureiro responsável por centralizar a arrecadação e a distribuição de dinheiro de campanha – é por isso que, no petrolão, não se descobriu no partido de Cunha figuras como João Vaccari e Delúbio Soares. A maior legenda do Brasil constitui-se numa aglomeração de chefes políticos que, a depender do momento e da oportunidade, organizam-se regionalmente ou no Congresso. Divide-se, em Brasília, em dois grupos principais: o PMDB da Câmara e o PMDB do Senado. A arrecadação de doações eleitorais obedecia a essa estrutura política. O caixa eleitoral do partido, no entanto, era único. Empresários doavam a uma conta nacional, mesmo que quisessem repassar o dinheiro a um candidato específico. A confusão era certa. Não era fácil identificar qual doação pertencia a qual candidato – às vezes, mais de um candidato.

Cunha, graças a seu excelente relacionamento com os maiores empresários do país, conforme o episódio com Léo Pinheiro deixa claro, encarregava-se, sobretudo na campanha de 2014, de resolver as encrencas. Conhecia todo mundo que doava e conhecia no PMDB todo mundo que receberia, ou deveria receber, o dinheiro. Tornara-se, de certa maneira, um tesoureiro informal do PMDB. Agora, esse tesoureiro está preso pela Lava Jato – e seus segredos não estão somente na Suíça.

Cunha, portanto, conhece como ninguém os bastidores da arrecadação do PMDB em 2014. Meticuloso, guardou documentos e anotou todos os detalhes, incluindo valores e destinatários, das doações – legais e ilegais – daquela campanha. Nelas, há até datas e locais de encontros com empresários, lobistas e políticos do PMDB. Na pauta, sempre dinheiro de campanha. “Ou dinheiro pago durante a campanha”, disse ele recentemente a amigos, com leve ironia. Ele se referia ao fato muito conhecido, nos bastidores do poder, de que eleições são oportunidades para políticos ganharem dinheiro. Afinal, uma vez na posse das contribuições, legais ou ilegais, dos empresários, um político pode usá-las para produzir santinhos – ou produzir saldo em contas na Suíça.

Nos últimos meses, conforme a perspectiva de que fosse preso tornava-se cada vez mais próxima, Cunha, percebendo-se sem saída, reuniu os documentos e organizou as anotações. Passava os dias – e as madrugadas – consultando os arquivos, em papel e no computador, e a memória. Criou pastas para cada alvo. Preparava-se para tentar, no momento certo, uma delação premiada. (Seus advogados chegaram a sondar a Procuradoria-Geral da República, mas as conversas não avançaram.) Parte do material serviria para o livro que Cunha estava escrevendo sobre os bastidores do impeachment de Dilma Rousseff. Nele, Cunha descreveria os fatos políticos da queda da petista, sem mencionar ilegalidades. Estas ficariam para a delação.

Com a prisão, tudo mudou. Cunha sabe que dificilmente sairá da cadeia, mesmo que seja em alguns anos, sem fechar uma delação. Sabe também que sua família corre risco considerável de ter o mesmo destino dele. E, para fechar uma delação, ele sabe ainda que os procuradores exigirão, além de uma inequívoca admissão de culpa, uma quantidade formidável de novos casos de corrupção – e provas sobre casos em andamento. A extensa lista dos fatos que Cunha se dispõe a esclarecer, caso as autoridades topem, começa precisamente por seu papel como tesoureiro informal na campanha de 2014.

Ele tem informações que podem ser determinantes para o desenrolar da investigação que o Tribunal Superior Eleitoral conduz sobre as contas da chapa que elegeu Dilma como presidente e Michel Temer como vice. Já há provas abundantes, segundo a Lava Jato, de que dinheiro do petrolão abasteceu, seja no caixa oficial, seja no caixa dois, a chapa de Dilma e Temer. Se os ministros do TSE avançarem no processo, Temer pode, no limite, ser cassado – e perder a Presidência, forçando uma eleição indireta, via Congresso, ao Planalto. Hoje, Temer e seus advogados fazem de tudo para tentar separar as contas do PT e do PMDB. Ainda não obtiveram sucesso.

É nesse ponto que o testemunho de Cunha pode se revelar comprometedor. Segundo ele disse a amigos reiteradas vezes nos últimos meses, os compromissos financeiros dos grandes empresários misturaram-se entre PT e PMDB. De acordo com esses relatos e outras duas fontes envolvidas nas negociações, o PMDB cobrou R$ 40 milhões do PT para apoiar a chapa de Dilma. Segundo as fontes, o acordo secreto foi fechado no primeiro semestre de 2014 por Aloizio Mercadante, homem de confiança de Dilma, e pelo senador Valdir Raupp, que presidia o PMDB.

Pelo acordo, o PT usaria seu crédito junto aos grandes empresários – sobretudo empreiteiros do petrolão – para garantir que o PMDB recebesse os R$ 40 milhões. Em troca, o PMDB apoiaria, e não somente por esse motivo, a chapa de Dilma e Temer. Trata-se de uma prática comum na política de alianças brasileira. Não é, por definição, ilegal. Para os chefes dos partidos e candidatos, é uma negociação necessária dentro da regra do jogo do presidencialismo de coalizão. Alguns políticos, porém, enxergam na prática uma mera compra de apoio político, uma relação corrupta de troca. Viu-se um exemplo disso no mensalão. O PT, como ficou comprovado, ajudou a financiar, com dinheiro público desviado, a campanha de partidos aliados. No caso do acordo dos R$ 40 milhões, não há indícios de ilegalidade até o momento.

João Castelo passa por tomografia e segue internado em São Luís

Deputado João Castelo continua internado
Deputado João Castelo continua internado

Segue internado no Hospital UDI, o ex-prefeito de São Luís e deputado federal João Castelo (PSDB). O parlamentar passou mal na última sexta-feira (21) e deu entrada na emergência cardiológica com pressão baixa.

Castelo foi encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde encontra-se em observação. Neste domingo (23) ele fez uma tomografia e deve ter alta médica nesta segunda-feira (24) conforme apurou o Blog.

Em 2012, o deputado apresentou os mesmos sintomas e foi internado no Hospital UDI onde foi diagnosticada uma gastroenterite, infecção no intestino, geralmente ocasionada por problemas alimentares. Na ocasião João Castelo foi transferido para o Hospital Sírio Libanês em São Paulo onde passou por um tratamento.

TEMER tem o que TEMER!

Por Alex Solnik, do Brasil 247

Foto Reprodução: Brasil 247
Foto Reprodução: Brasil 247

Especula-se que Temer tenha antecipado a volta da viagem ao Japão para ter uma conversa muito séria com o ministro da Justiça a respeito da inesperada e desastrosa prisão de Eduardo Cunha.

Daquelas que não se pode ter ao telefone.

Temer teria dito a Alexandre de Moraes que a delação premiada de Cunha, que virá mais cedo ou mais tarde, deve ser mantida em sigilo. Custe o que custar. Impedi-lo de falar não é mais possível, mas vazamentos não serão admitidos.

O recado ou a ordem foi transmitida por Moraes ao chefe da Polícia Federal em reunião da qual saiu falando à imprensa a respeito do episódio conhecido como “Spy vs. Spy”, só para despistar.

Calar Cunha: essa é a ordem do Planalto.

Temer começou a semana proclamando-se candidato a salvador da pátria e levando ao mundo a boa nova de que o Brasil “estava recomeçando”.

Mas termina escancarando a fragilidade do seu governo e lutando para salvá-lo e se salvar.

Esse é um governo que não resiste a uma delação premiada.

Temer tem o que temer.

Weverton Rocha é um dos maranhenses mais influentes nas redes, diz pesquisa

Do Blog Marrapá

Deputado Weverton Rocha
Deputado Weverton Rocha

Levantamento realizado pela agência digital de pesquisa em mídia, Medialogue, apontou que apenas 18% do deputados federais e senadores costumam responder os usuários nas redes sociais, mesmo que 48 milhões de brasileiros, nos últimos três anos, passaram a seguir os políticos no Facebook.

O número de parlamentares ainda é pequeno em relação a abrangência que a internet traz atualmente nas discussões políticas, e a influência perante a sociedade. A conclusão mais óbvia é que a maioria se mantém atrasado em relação a comunicação, ou, após eleito, evitam contato direto com o público por medo das críticas.

A análise mediu a interação com os eleitores, a audiência dos perfis e a diversidade de redes utilizadas, e gerou uma nota de 0 a 10 para avaliar a influência de cada um deles na internet.

A lista é liderada por Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e seu pai, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP). Todos somaram a nota 8. Entre os maranhenses, o senador Roberto Rocha (PSB) e os deputados federais Rubens Júnior (PCdoB), e Weverton Rocha (PDT) são os parlamentares mais influentes na internet, ficaram com nota 6.

No Maranhão, Estado onde as pessoas menos utilizam a internet no país, o deputado federal Zé Reinaldo (PSB) ficou entre os 10 menos influentes, com nota zero, ou seja, não tem qualquer participação nas redes sociais.

Neste ano, com a minirreforma eleitoral, o papel das redes sociais aumentou ainda mais, porque é o local onde os formadores de opinião debatem os temas relacionados ao poder público. Por isso, saber interagir é fundamental, e as eleições aqui em São Luís tem sido a prova do quanto é importante saber trabalhar essas ferramentas digitais.

Artigo: UFMA, 50 anos

Governador Flávio Dino
Governador Flávio Dino

Por Flávio Dino

A nossa universidade federal completa cinco décadas de contribuição ao desenvolvimento econômico, científico e cultural do Maranhão. É a minha universidade, onde obtive a formação em Direito e de onde sou professor desde 1993. Também onde tive intensa vivência política, no movimento estudantil. A UFMA tem sido parceira do Governo do Maranhão no desenvolvimento de ações em favor do nosso estado, como o Projeto Rondon, a melhoria do Ensino Médio, as pesquisas com apoio da FAPEMA e o apoio ao esporte maranhense.

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) faz parte de forma bastante forte de minha história pessoal a partir de 1986, quando ingressei no curso de Direito. Mais que o mero diploma, adquiri lá os conhecimentos essenciais para o exercício de diferentes funções como profissional da área jurídica, nesses 25 anos de formado. Num conjunto de muitos destacados e queridos professores, a todos homenageio na pessoa do saudoso José Maria Ramos Martins.

A UFMA foi também a minha principal escola política, em debates, assembleias e passeatas. Passei três anos participando diariamente do movimento estudantil, onde fiz muitos amigos e amigas da vida inteira, amizades solidificadas nos inesquecíveis metros quadrados do Diretório Central dos Estudantes, da Área de Vivência e do Restaurante Universitário.

Alguns anos após a minha graduação, ingressei no quadro do Departamento de Direito, ao qual tenho a honra de pertencer até hoje. E lá tive a alegria de lecionar para centenas de jovens, muitos dos quais são brilhantes profissionais, alguns deles hoje me ajudando na gigantesca tarefa de transformar o Maranhão, integrando a nossa equipe de governo.

Sempre que estou licenciado da universidade para o exercício de outros cargos públicos, tenho trabalhado pelo desenvolvimento da instituição. Assim foi quando deputado federal, período em que atuei em favor de recursos para a UFMA, resultando em conquistas como o campus de Grajaú e a total reestruturação do Núcleo de Esportes do campus do Bacanga.

E agora no Governo do Estado, valorizo muito as parcerias com a UFMA, em várias áreas do conhecimento, a exemplo da implantação do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (PNEM), ministrando cursos a orientadores para a formação continuada de milhares de professores do sistema estadual de ensino.

Por tudo isso, tenho bem clara a importância da universidade como pólo de produção de conhecimento e de desenvolvimento econômico em qualquer localidade. Em coerência com essa crença, enviei à Assembleia o projeto de criação da UEMASul, que irá realizar o sonho da região tocantina de ter uma universidade própria, com maior proximidade para ter mais aderência à realidade regional e maior eficiência. Quando essa nova instituição nascer, com certeza uma de suas referências deve ser a exitosa e respeitada trajetória da UFMA.

Ao escrever sobre a UFMA, tenho em mente a defesa da própria instituição universitária, ameaçada pela hegemonia da “civilização do espetáculo”, com sua superficialidade, e também pelo neoliberalismo tardio que inspira uma fração obscurantista da elite brasileira. Desejo que a UFMA vença esses e outros obstáculos, até alcançar o status de academia centenária, a exemplo das existentes em todas as Nações desenvolvidas do mundo.

Rumo à vitória! Multidão caminha com Edivaldo no Habitacional Turu

Foto Divulgação
Foto Divulgação

A “Onda 12” toma conta da cidade nesta reta final de campanha. Nas rotatórias, canteiros centrais das avenidas, nos comitês e nos bairros, o clima é de busca de voto e de contagem regressiva para o dia das eleições (30). No Habitacional Turu, uma multidão, formada por moradores e militantes, saiu às ruas para participar, na tarde de sábado (22), junto com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PDT), de uma mega caminhada “Todos com Edivaldo”.

Já na concentração por volta das 15h, no Viva do Turu, a animação e os moradores se aglomeravam para receber Edivaldo, a fim de cumprimentar o atual prefeito de São Luís pelos avanços incrementados nas políticas públicas da cidade. Muitos queriam abraçá-lo e tirar uma foto com o gestor, que retribuía com uma saudação.

O comerciante Valdir de Brito aproveitava o movimento para vender e, ao mesmo tempo, declarava o seu voto a Edivaldo pelo trabalho feito durante os quase quatro de gestão. “Quem gosta de São Luís vota em Edivaldo, para ele dar continuidade ao seu trabalho. Não podemos voltar atrás, temos que seguir em frente”, enfatizou.

A cabeleireira Rosângela Farias destacou o caráter do candidato à reeleição da coligação “Pra Seguir em Frente”. “Edivaldo trabalha honestamente, não chegou aqui prometendo, sabe conversar com a gente. É carismático, humilde e nos transmite confiança, além de mostrar que trabalhou pela cidade”, completou.

Foto Divulgação
Foto Divulgação

Para Edivaldo, receber a grande manifestação dos moradores da Região do Turu, reflete que sua gestão tem tido aceitação e aprovação dos ludovicenses. “Fizemos muito, mas sei que ainda temos muito a avançar. Por isso, peço o seu voto no 12 para ampliar as conquistas que já obtivemos nesses quase quatro anos”.

Entre alguns compromissos de continuidade, na área de saúde, para os próximos quatro anos, está a implantação do primeiro Centro de Reabilitação Neurológica, Motora, Visual, Auditiva e Intelectual do Maranhão; da abertura de mais um CAPS Álcool e Drogas; do Centro de Especialidades Médicas e de mais 24 Unidades Básicas de Saúde; a criação do primeiro Centro de Referência em Diabetes e Hipertensão; e de ações de descentralização da marcação de consultas e exames para 54 Centros de Saúde, além dos 24 pontos existentes.

Pai e filha morrem em acidente feio na BR 135 na saída de Presidente Dutra

Três pessoas morreram, duas delas pai e filha
Três pessoas morreram, duas delas pai e filha

Foi registrado na tarde deste sábado (22) na BR 135, um grave acidente envolvendo uma caminhonete e duas motocicletas que provocou a morte de três pessoas e deixou mais três feridos.

A colisão ocorreu quando uma Amarok de cor branca, que trafegava na saída de Presidente Dutra sentido a São Luís bateu de frente com duas motocicletas. De acordo com informações preliminares, as motos teriam desviado de uma carreta antes que colidirem com a caminhonete.

Duas das três vítimas fatais foram identificadas como Dauro e Jéssica, pai e filha, moradores do povoado Palma na zona rural de Presidente Dutra. A terceira pessoa a falecer ainda não foi identificada, mas trata-se de uma moradora do povoado Sapucaia. Um mototaxista foi socorrido em estado grave.

As pessoas que estavam na Amarok, o condutor identificado como Rinaldo,  Dirlei e Ronilson também ficaram feridos e foram conduzidos para o Hospital Socorrão de Presidente Dutra. O estado de saúde deles não foi informado.

Rinaldo é cunhado do prefeito reeleito em Joselândia, Biné (PDT), e o veículo seria de propriedade dele.