ROBERTO ROCHA em: “A ocasião faz o aliado!”

Senador Roberto Rocha
Senador Roberto Rocha

Por Garrone

Somente o senador Roberto Rocha (PSB) acredita no senador Roberto Rocha, tal o mimetismo político que o desfigura e o faz mudar de cor de acordo com seus objetivos pessoais, sem que reste qualquer resquício do que ele foi antes de pular de galho.

A ocasião faz o aliado!

E ele a este se aparenta, enquanto dure sua serventia!

Foi assim durante o período anterior às convenções partidárias que definiram as chapas que vão disputar as eleições municipais de 2016, onde impediu a candidatura própria do seu partido para negociar alianças com outros candidatos com a condição de indicar o seu filho, o vereador Roberto Rocha Júnior, como vice.

Primeiro foi com Eliziane Gama (PPS), que optou pelo PSDB; depois com o próprio prefeito Edivaldo Holanda (PDT), que também recusou, para acabar formando chapa com Wellington do Curso (PP).

Foto Reprodução Facebook
Foto Reprodução Facebook

A recusa de Edivaldo foi o suficiente para transformá-lo em alvo de seus ataques, como fizera na noite da última quinta-feira através das redes sociais, dizendo que São Luís quer um prefeito com atitude para comandar, “e não fazer da prefeitura um “puxadinho”do Palácio dos Leões”.

Além do cinismo da crítica motivada por interesses contrariados, Rocha ao também atingir o governador Flávio Dino acaba demonstrando que é contra a parceria entre o governo do Estado e a prefeitura de São Luís, que permitiu várias obras na capital.

Pior é esquecer que foi graças a eleição de vice-prefeito em 2012, na chapa com Edivaldo, que tornou possível sua vitória para o Senado como candidato do grupo e o apoio decisivo de Flávio Dino, embora diga que foi eleito por méritos eleitorais próprios.

Segundo a psiquiatria, esse sentimento de superioridade, fantasias sobre sua capacidade e talento, arrogância, e exagerada centralização em si mesmo, são alguns dos sintomas do transtorno de personalidade narcisista, que pelo visto acomete o nobre senador e explica porque nele não se pode confiar.

Em Brasília, por exemplo, Roberto criou uma força tarefa com os senadores João Alberto e Edson Lobão, ambos do PMDB, para enfraquecer o projeto de reeleição de Flávio Dino, com quem pretende disputar o Palácio dos Leões em 2018.

E passou, ao lado da dupla sarneysista, a defender candidatos contrários aos apoiados pelo PC do B, partido do governador, nos principais colégios eleitorais do Maranhão.

O trio aproveitou a votação do impeachment no Senado para negociar o voto com a presidente Dilma Rousseff em troca da intervenção do PT para impedir a aliança com os comunistas em Timon, Codó, Pinheiro, São Luís, Balsas e Chapadinha; ao mesmo tempo que teve uma audiência com o presidente interino Michel Temer (PMDB).

Resta saber quem deu o lance mais alto!

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