Professores da rede pública municipal de ensino de Itapecuru Mirim, decidiram dar continuidade ao movimento paredista iniciado desde o início do mês passado. Além do descumprimento do pagamento de subsídios, os docentes reclamam as péssimas condições das escolas e falta de estrutura, material didático, transporte, merenda escolar para os estudantes.
No último dia 28, a Justiça decretou a ilegalidade da greve, pois fere a prioridade absoluta a criança e adolescente por negar-lhes o direito fundamental à Educação. Mas toda a categoria, direcionada pelo sindicato, garantiu que não vai voltar para as salas de aula, ou seja, o movimento segue por tempo indeterminado.
Nesta quinta-feira (30), os grevistas realizaram um ato público de repúdio e saíram em passeata pelas ruas da cidade até a sede da prefeitura e em seguida ao prédio da Secretaria de Educação.
O Sindicato afirma que recebeu a notificação do Tribunal de Justiça, no qual o prefeito de Itapecuru, Magno Amorim, alegou saldo de recursos do FUNDEB negativo.
“O gestor esqueceu o que vale para os profissionais da Educação deveria ser prioridade e exemplo da gestão municipal. As cifras negativas não são computadas quando usadas para pagar gratificações e diárias para OASD e cabos eleitorais dele. É muito fácil usar as crianças e adolescentes como escudo, negando a eles o ventilador na sala de aula, a merenda insuficiente e apodrecida, o transporte escolar sucateado e usados para outros fins e os materiais didáticos para suas atividades. Vamos recorrer e a greve continua!
Pedimos a todos que não retorne as atividades de sala aula, até segunda ordem do nosso comando da CTB e SINSPMI”, reforça a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapecuru.
Veja imagens do ato realizado ontem pelos grevistas: