Grávida perde gêmeas e acusa hospital de São Luis Gonzaga de negligência

Menor de 15 anos perdeu as duas filhas gêmeas que nasceram pré-maturas
Menor de 15 anos perdeu as duas filhas gêmeas que nasceram pré-maturas

Já virou rotina mães perderem filhos em maternidades localizadas pelo interior do Maranhão. O maior exemplo é a Carmosina Coutinho, na cidade de Caxias, onde quase 300 bebês já morreram na unidade de saúde desde o ano passado com suspeitas de negligência já investigadas pelo Ministério Público.

Na última terça-feira (20), mais um caso de morte de recém-nascidos foi registrada no Estado, desta vez no município de São Luís Gonzaga.

A menor de 15 anos, Raimunda Larissa Salazar, grávida de 5 meses de gêmeos, moradora do Povoado Santo Antônio dos Costa, zona rural, deu entrada no Hospital Serapião Ramos Neto já em trabalho de parto. Ela deu a luz a duas gêmeas. Mas como o hospital não tinha suporte e não havia ambulância para transportá-las para uma unidade mais avançada, as bebês acabaram morrendo em poucas horas.

A mãe, inconformada com a perda, acusa o hospital e o médico Ademar Oliveira de negligência e já registrou uma ocorrência na delegacia de policia civil de Bacabal onde foi ouvida pelo delegado Luigi Conte. Raimunda Larissa vai entrar com uma ação contra o município de São Luís Gonzaga e contra o médico que a atendeu.

Os bebês foram encaminhados para o Instituto Médico Legal para exames e em seguida liberados à mãe para os procedimentos funerários.

Vale ressaltar que o Hospital Serapião Ramos Neto é uma casa de saúde alugada pelo município e que funciona como unidade de pronto-atendimento, para internações e procedimento de parto, portanto é de responsabilidade do prefeito Junaro Rambo Figueiredo (PP) e consequentemente da Secretaria Municipal.

Veja abaixo a matéria qu relata todo o caso da morte das gêmeas produzida pela TV Mearim:

1 comentários em “Grávida perde gêmeas e acusa hospital de São Luis Gonzaga de negligência”

  1. EDMILSON MOURA

    8 anos atrás  

    A MORTE

    A vivência da morte de um paciente, suscita angústias, pois coloca os profissionais frente a frente com a incômoda sensação da própria finitude, Não existe vida sem morte, e em consequência, pois a morte faz parte da vida dos profissionais da saúde. Mais no meio médico, não se pode pensar em morte, pois ela não é vista como um desenlace possível, mesmo naqueles casos em que esteja claro que a morte é inevitável. E só é um bom médico se trabalhar com uma boa estrutura, pois acho que em São Luís Gonzaga do Maranhão falta estrutura?

    Edmilson Moura.
    Blog REBELDE SOLITÁRIO

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